Em uma ilha no Reino de Grã-Bretanha, vivia uma camponesa muito gentil e dócil com as outras pessoas.
Já do outro lado, um enorme castelo, com empregados, cozinheiros, e dois grandes tronos.
O rei Apolo, já não estava mais na sua idade de governar...
– Vamos. – Eu falo, quando chego perto de Dener, e subindo em meu cavalo logo em seguida. – Qual caminho? – Ele pergunta, já em cima de seu cavalo, e olhando para as direções.
– Por aqui. – Eu digo, indo em sua frente, e comandando o caminho que passávamos. – Então... quem era a garota? – Ele pergunta, já no meio do caminho, e eu arqueio uma sobrancelha, olhando rapidamente para o seu rosto.
– Uma amiga. – Respondo calmamente, evitando o olhar. – Amiga... certo. – Ele diz, como se não acreditasse em minha palavra, e eu o olho imediatamente, desconfiado.
– E qual o nome da bela moça? – Ele pergunta, cavalgando um pouco mais rápido, para parar o seu cavalo na frente do meu. – Isso não é da sua conta, Dener. – Eu digo tentando sair, mas ele move seu cavalo para minha frente novamente.
– Ah, fala, ela não é sua amiga? Quero conhecer as amigas do meu priminho. – Diz ele, sorrindo de lado.
– Certo... o nome dela é Clara. – Eu falo, revirando os olhos, e respirando fundo.
– E o sobrenome? – Ele pergunta, curioso, tentando manter contato visual comigo, que desviava.
– Nunca perguntei o sobrenome dela. – Eu digo, pensativo.
– Na próxima vez que se verem, pergunte. Vamos. – Ele diz, e sai correndo com o cavalo.
Caçamos por uma, duas, três horas, e depois voltamos para o castelo. Ambos cansados, e precisando de um banho – Você realmente estava com dó daquela besta? – Dener pergunta, se referindo ao tigre que vimos. Ele iria avançar no animal, mas eu o impedi.
– Apenas deixe o animal viver sua vida, Dener. Você gostaria de ser caçado? – Eu pergunto, indo em direção às escadas.
– Foi muito divertido hoje, primo. – Ele diz, me ignorando, e indo para o outro lado das escadas.
– Ah! E aliás, estou ansioso para conhecer sua amiga... a Clara. – Ele fala, sorrindo de lado. O nome de Clara escorrendo de um jeito diferente de sua língua.
– Vai sonhando, priminho. – Eu sussurro, indo para o meu quarto, revirando os olhos no meio do caminho.
Tirei os meus sapatos, e deitei em minha cama. – Henry, querido, como foi? – Diana pergunta, depois de bater na porta, e entrar.
– Completamente irritante. – Eu falo, colocando um travesseiro em cima do meu rosto. – Quer que eu te prepare um banho? – Ela pergunta, carinhosamente.
– Sim, por favor. – Aceito, e escuto seus passos se afastarem. Retiro o travesseiro do meu rosto, e a chamo.
– Di! – Eu a chamo, me sentando em minha cama. – Sim? – Ela pergunta, se virando para me encarar. – Você poderia me ajudar a preparar uma cesta de piquenique para amanhã? – Eu pergunto, esperando ansiosamente pela sua resposta.
– Vai se encontrar com ela de novo? – A mais velha, pergunta, com um pequeno sorriso de lado em seus lábios. – Sim, eu vou. – Respondo, lhe dando um sorriso.
– Tudo bem. Depois do seu banho, vamos preparar o que irá levar. – Ela sorri, e se retira do quarto logo em seguida.
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