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= Henry 1789 =

10 dias para o baile.•

– Olá, primo. – Escuto a voz insuportável do meu primo Dener, já me dando dor de cabeça. Me viro, e o encaro, já que ele estava perto das escadas do castelo.
– Dener, que ótimo, você chegou. – Eu falo, com uma falsa animação, e viro o meu rosto para o lado, revirando os meus olhos, sem ele ver.

– Digo o mesmo, Henry. – Ele diz, com aquele sorriso estúpido em seus lábios, dando ênfase no meu nome.
– Vamos? – Pergunto com tédio, já para sair do castelo novamente.

– Por que a pressa? Venha, vamos tomar café. – Ele diz, apontando com a cabeça o caminho. Eu só queria empurrar ele da escada.
– Claro. Por que não? – Sorrio falso, e o sigo. Ele andava na minha frente, o que aumentava cada vez mais minha vontade de o empurrar.

Caminhamos até uma das varandas, e nos sentamos em uma pequena mesa redonda, que havia duas cadeiras nos lados dela. Me assusto um pouco, quando Dener grita por Diana.
– Diana! – Dener grita, balançando o sininho, chamando pela mulher.
– Sim, senhor? – Ela aparece correndo, e parando ao lado do meu primo, com a respiração ofegante.

– Traga um suco de laranja para mim, e para o Henry... traga um chá. – Dener diz, enquanto Diana balançava a cabeça concordando, e olha para mim, tentando afirmar se era aquilo que ele pediu mesmo.
– Suco. Eu quero um suco. – Reviro meus olhos, olhando para qualquer coisa, que não seja ele.

– Qual o problema, Henry? – Dener pergunta, me olhando, e arquenado uma de suas sobrancelhas

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– Qual o problema, Henry? – Dener pergunta, me olhando, e arquenado uma de suas sobrancelhas. Você. Você é o problema.
– Nada, só um problema que eu tenho no meu olho. – Falo, dando um sorriso falso, revirando os olhos de propósito agora.

– Nunca soube desse seu problema. – Ele fala, cruzando suas mãos em cima da pequena mesa.
– E como está a vida? Alguma garota? – Ele pergunta, se inclinando mais para frente, com um sorriso malicioso em seus lábios, levantando as sobrancelhas.

– É... tem uma garota, sim.– Respondo suspirando, lembrando que ele não havia ido na cachoeira naquele mesmo dia. Passo a mão pelos os meus cabelos, e olho para o céu.
– Ela é bonita? – Ele me pergunta, parecendo estar mais interessado naquela conversa.

– Ela é mais do que bonita. – Sem perceber, acabo sorrindo, lembrando da garota que era pálida.
– Então, ela é gostosa? – Automaticamente, o olho com uma expressão nada boa, apertando os meus punhos, tentando controlar a minha raiva, que eu estava sentindo por ele, desde que ele chegou.

– Não te interessa, Dener. – Olho irritado para ele, sem expressão mais nenhum tipo de sentimento em meu rosto. Apenas ódio.
– Opa, calma lá, priminho. – Ele fala, levantando suas mãos em rendição, e rindo. E maus uma vez, reviro os meus olhos para ele, mordendo os meus lábios com força.

– Aqui está. – Diana chega, retirando os copos de cima da bandeja, e os colocando em cima da mesa.
– Obrigado, Di. – Sorrio agradecido para a mulher, que retribui, mas desmancha quando o garoto volta a falar.

– Não fez mais que a obrigação. – Dener fala, como se fosse o óbvio, fazendo Diana ficar sem graça.
– Toma logo. – Volto a fechar as minhas mãos com força, olhando irritado para o mesmo.
– Tá, tá. – Ele revira os olhos, e leva o copo até  a boca, tomando um gole do suco de laranja.

– Isso está muito doce. – Ele faz uma careta, após engolir a bebida, e empurra o copo para frente.
– Desculpe, vou fazer outro. – Diana fala, pegando o copo do garoto, mas eu a interrompo.

– Não precisa, Diana. Já estamos de saída. Obrigado, pelas bebidas. – Me levanto, puxando Dener comigo, o levando até os cavalos, que já estavam prontos.
Subimos nos mesmo, e começamos a cavalgar, comigo liderando o caminho que íamos.
– Para qual lado você quer ir? – Eu pergunto, quando chegamos eu um lugar com a opção de dois caminhos.

– Vamos para esse. – Ele fala, e começa a cavalgar até lá, passando por mim.
Passamos por uma vila, um vilarejo, e Dener decidiu descer para olhá-la melhor. Eu não queria, só queria me livrar dele o mais rápido possível.
– Ah, vamos, priminho. – Ele fala, puxando o seu cavalo consigo.

– Dez minutos, e nada mais. – Falo rudemente, o seguindo.
– Sim, grandioso, rei Henry. – Ele faz uma falsa reverência, e começa a caminhar até o vilarejo em minha frente.

Quanto tempo vai levar até eu conseguir me livrar dele?

Quanto tempo vai levar até eu conseguir me livrar dele?

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Do Outro Lado - Reino EncantadoOnde histórias criam vida. Descubra agora