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= Henry 1789 =

10 dias para o baile. •

– Henry, seu pai mandou eu lhe trazer um recado. – Diana fala, atrás da porta do meu quarto, dando uma leve batida. Eu estava trocando de roupa, então, me a vesti rapidamente, e abri a porta para a mais velha, já que estava trancada.

– E o que seria? – Eu pergunto, dando as costas para ela, para continuar me arrumando.

– No dia do baile, o reino Storm irá vir. – Ela diz, com suas mãos juntas, enquanto observava eu terminar de me arrumar, e começar a arrumar o meu cabelo.

– Espere... Kelly irá vir então? – Eu pergunto, sem esconder a minha surpresa, e a mulher me olha em dúvida.

– Provavelmente? – Diana responde, com outra pergunta por cima, parecendo pensar sobre.

– Diana, eu preciso que você mude um detalhe do baile. – Enquanto eu falava, pegava o meu punhal, que estava na mesa ao lado da minha cama.

– E o que seria? – A mulher pergunta, sem esconder a sua curiosidade.
– Eu quero um baile de máscara. – Falo de uma vez, jogando o punhal em um alvo que havia na minha parede.

– Mas, por que isso agora? – Ela questiona, me olhando com as sobrancelhas arqueadas. A olha por alguns segundos, pensando em uma resposta, mas nem eu sabia o porquê se eu querer um baile de máscara.
– Apenas faça. – Eu respondo, um pouco mais rude, vendo a mesma arregala minimamente os olhos.

– Sim, senhor. – Ela diz, parecendo estar um pouco magoada, e começa a caminhar a te a porta do quarto.
– Ah, tem mais um coisa, senhor. – Diana fala, se virando para me encarar novamente.

– O quê? – Eu pergunto, a olhando, esperando ela continua falando.
– Sairá para caçar com o Dener. – Após ela dizer isso, se retira oficialmente do quarto, fechando a porta atrás de si.

Me jogo em minha cama, bufando, e revirando meus olhos. Dener, meu primo extremamente irritante, e arrogante. Eu não gostava nem um pouco dele, ele simplesmente me irrita apenas com a sua presença.

Me levanto, e pego o meu punhal da parede.
Saio do meu quarto, e vou em direção a saída, sem olhar para os lados, e sem querer encontrar alguém. Eu apenas queria sair.

– Aonde você vai? – Me assustou com a voz do meu pai, que estava sentado em uma cadeira, quando eu passo pela sala de jantar.
– Dar uma volta. – Dou de ombros, nunca perdendo o contato visual com o mais velho que eu.

– Dener estará em breve aqui. – Ele diz, enquanto comia da sua refeição. Suspiro, e fecho os meus olhos, os abrindo logo em seguida.
– Eu sei, vou voltar rápido. – Dito isso, saio de dentro do castelo, e vou em busca do meu cavalo.
...

Cavalgo até a cachoeira, o mais rápido qque eu podia, mas não a encontro, ela nao estva ali, e parecia que ela nem tinha ido ainda. Amarro o meu cavalo em uma sombra, e vou olhar mais ao redor do lugar.

Não a encontro, então, tiro minha roupa, ficando apenas de roupa íntima. Entro na água, e vou em direção a cachoeira, para atravessá-la, talvez ela estivesse dentro.

– Clara? Você está aí? – Pergunto, entrando na cachoeira, e passando as mãos nos fios de xabelos que estavam no meu rosto.

A procuro com o olhar, mas não a encontro novamente.
Ela estaria atrasada? Algo havia acontecido? Ou, eu simplesmente fiquei plantado aqui?

Saio da cachoeira e nada rapidamente de volta, começando a colocar as minhas roupas.
Olho ao redor uma último vez, e vou de encontro até o meu cavalo, e o solto.

Por que ela não foi? Era o que se passava a todo momento em minha cabeça, desde que eu entrei naquele castelo novamente.

Por que ela não foi? Era o que se passava a todo momento em minha cabeça, desde que eu entrei naquele castelo novamente

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Do Outro Lado - Reino EncantadoOnde histórias criam vida. Descubra agora