Prólogo

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Olá, caro leitor, que honra é ter meu livro em suas mãos, que honra é poder te convidar a afundar em minhas palavras e conhecer meus sentimentos sobre um alguém um tanto específico, que honra é poder lhe mostrar como o amor era apresentado a mim. Sabe, querido leitor, eu sempre quis escrever um livro, me disseram muitas vezes para tentar uma biografia, mas eu recusava. Eu também desejava escrever sobre algo cujo fundamento fosse 100% claro para mim, e eu encontrei, encontrei dentro de meu cerne, dentro dos meus pensamentos e dentro dos meus choros abafados. Venho então convidar-lhe a experimentar, talvez até dedicar a alguém, este meu misto de hormônio, confusão e noites mal dormidas. Queria garantir a você uma experiência verdadeira, então, a não ser que seja algum parente meu ou conheça a pessoa cujo rosto lembrei ao escrever, enfatizo a veracidade das sensações e dos pensamentos. Não foi fácil para mim expor tanto em palavras, palavras nas quais significados tão pouco expressavam meu pesar, tanto tempo para encaixar todos os pedacinhos de uma pequena, não insignificante, singela e juvenil do meu fofo conto de amor. Venho então garantir a não existência de uma autobiografia ou então de uma história fictícia com final feliz, pois assim seria impossível dizer já que começo a escrever em 30/08/21 e de hoje até o término não tem uma conclusão essa história. Que história? Que história pode existir de um não relacionamento? Bom, talvez para a pessoa não exista nenhuma, mas para mim? Pra mim existe o que eu chamo de minhas primeiras noites mal dormidas, minha primeira dor de cabeça e minha primeira dúvida. Ora pois, tantas primeiras vezes para uma pessoa só com uma outra pessoa só né? Venho também pedir encarecidamente aos meus familiares que larguem este livro, juro não guardar meus segredos adolescentes nessas escritas bonitas, tampouco quero a descoberta dos meus sentimentos receosos sendo lido por vocês. Agradeço o prestígio e o orgulho mas me desculpo por não querer meus não tão inocentes devaneios sendo processados pelo cérebro de minha adorável vovó, a mesma que costumava me fazer sopa de conchinha no jantar! Dito tanto e dito nada, vou finalmente explicar o livro, finalmente lhe dizer onde começa, meu prestigiado leitor: tudo começa com meu nascimento, tudo começa onde sempre começou, choro, placenta, cordão umbilical, sangue e uniformes horrorosos. Tudo começa nas visitas, tanto para ultrassom quanto para conhecer o neném recém-nascido. Tudo começa na primeira foto que tiramos juntos, foi ali que tudo começou! E para te dizer, não passamos a nossa infância juntos, mas eu passei a pior parte com... bom, com ele, a parte dos descobrimentos, a adolescência. E sabem que parece fanfic a nossa... a minha história? Conhecer no berço, para se reencontrar anos depois e uma apaixonante jornada conflituosa e bla bla bla. Parece tanto fanfic que as vezes eu nem acredito que vivi, portanto eu garanto novamente a veracidade dos fatos, com testemunhas, querem assinatura delas ou depoimento? Qualquer coisa para a veracidade dos fatos, fatos antes ditos dispostos em meu cérebro muito bem processados e concretos. Sem antes mais delongas, obrigada novamente por querer ler meu floreio juvenil. Queria prometer a sua identificação mas é errôneo pressupor coisas, logo terá por si só a certeza do porquê escolhi esse intrigante assunto para escrever, espero que goste, espero que se emocione, espero que sinta minha raiva e acima de tudo, espero que entenda mais do que ele o amor que algum dia eu senti e desejei ser recíproco. Boa leitura<3

Amor, café e outras drogas...Onde histórias criam vida. Descubra agora