IRMANDADE

Boate

Eiri

Eu não pensei que Irina fosse tão longe.
Seu toque, sua sensualidade, me fizeram completamente refém dela.
"Não posso demonstrar que estou gostando disso".
Observo Irina se afastar e mordiscar uma de minhas coxas até chegar a minha região íntima.
"Confesso que ela é muito habilidosa".
-O que foi, Eiri?
Engulo seco.
-Tá difícil para respirar? ( ela diz numa voz provocativa ).
-Não. ( respondo seco ).
"Você não vai me fazer ceder Irina".
Ela ri e morde os lábios.
-Tem certeza? ( Irina diz abocanhando meu meu membro por cima da cueca box ).
Inclino minha cabeça um pouco pra trás.
"Tá muito calor aqui, e essas luzes de led não ajudam".
Ela abocanha meu membro por mais algumas vezes e eu movimento um pouco o quadril para frente.
-Desconfortável?
-Tsk..
Olho para o lado completamente cansado daquilo.
Ela sobe até meu rosto para me observar bem, tenta se manter séria mas acaba deixando escapar um riso.
-Qual a graça? ( me viro para olhá-la sem ânimo ).
-O engraçado, Eiri, é você tentando não sentir tesão por mim.
Eu olho fixamente para ela e Irina continua com aquele maldito sorriso perturbador.
-É o meu aniversário ( ela diz com rosto rente ao meu ).
-E você vai ter que fazer o que eu quero.
Ela pega algo que estava embaixo de mim.
-Para!
-Que foi? Tá com medo?
Ela puxa um cinto e o estica bem.
Eu olho para o cinto e para ela.
Irina bate o cinto de leve na minha coxa.
-Muito fraco.. ( digo num tom debochado ).
-Calma coelhinho, eu só estou me aquecendo.
-Você tem que começar a escolher um apelido mais específico, coelhinho não d-
Ela bate com a cinta próximo ao meu abdômen.
-Au..
-Achei que você aguentava, você é bem fraquinho.
-Cala essa sua boca!
Irina enrola o cinto ao redor de meu pescoço e me puxa, forçando a fazer contato visual com ela.
"Ela quer me torturar, quer que eu sinta prazer com isso".
Ela mexe seu quadril em meu colo, fazendo movimentos lentos enquanto joga todo seu cabelo para o lado.
Eu pouso minha mão em sua bunda, fazendo estalar no ambiente um pequeno som de tapa, ao encostar minha mão em sua poupa, e por sua vez, massageio e aperto-a delicadamente.
-Você não vai me fazer acelerar, Eiri.
Eu tiro a mão.
-Ah qual é.. o que você quer que eu faça?
-Eiri, me te comer!
-Tá, mais..
Por um instante minha mente fica em branco.
-QUÊ?
-Deixa eu enfiar..uma coisa em você ou então fingir que eu tô te comendo pelo menos. ( ela diz num tom sexy e ao mesmo tempo com uma certa vergonha de proferir aquelas palavras ).
-E qual a graça de me comer?
-Deita! ( ela me empurra ).
"Tá de sacanagem com a minha cara".
-Se você soltar essa coisa do meu pescoço, eu deixo você fazer coisas que NÃO me violam, lembre-se bem disso.
-Eiri?
-Não insista.
-Você sabe que eu te venço pelo cansaço.
-Nem sempre.
Irina solta o cinto de meu pescoço e amarra na minha mão com força.
-Eu que te ensinei a amarrar desse jeito, sabia disso?
Ela me ignora e parece séria no seu dever de me tornar submisso dela.
Fico deitado com as mãos amarradas próximo ao peito.
Ela fica sentada encima de mim, me olhando sem reação.
-Que foi? Vai gozar só de me olhar? ( provoco ).
Ela desce de meu colo para pegar algo.
Katharina volta com uma orelhinha de coelho, e mais uma outra coisa em uma sacola.
"Que porra é essa agora?"
Ela sobe de novo encima de mim e eu me inclino para que ela possa colocar a orelha de coelho.
"Pelo menos isso não é tão perturbador".
Ela tira algo da sacola.
-Preciso que feche os olhos.
-Algemas? Uma venda?
-Eiri!
-Tá bom ( fecho meus olhos ).
Sinto ela fazer alguns movimentos estranhos.
-Posso abrir já?
-Pode.
Ela tampa minha visão com seu corpo.
-O que tá aprontando?
Katharina desliza sua mão sobre meus gomos da barriga.
-Me desamarra, deixa eu te fuder Katharina, vai ser bem melhor que isso.
A expressão dela muda.
-Me deixa entrar em você. Você vai perceber que tudo isso é uma grande idiotice. ( digo me inclinando ).
-Calado!
-Inferno! ( fico puto ).
"Eu tentei ser legal, mais ela insiste nessas maluquices, depois que isso passar vou levar ela na terapia".
Ela diminui um pouco mais a luz do ambiente.
"Aquilo me deixou com calafrios".
-O que tá fazendo?
-Não se assusta.
-Eu tô assustado já.
Ela adentra sua mão por minha saia de forma sorrateira, chegando a minha até minha cueca.
-Ou.. o que tá fazendo?
-Eiri, só relaxa e recolhe suas pernas!
Eu recolho e ela se posiciona.
"Se a Irina fizer alguma coisa que me violar.."
Sinto algo me cutucar.
-Katharina, que porra é essa?
-Relaxa, vai doer só um pouquinho.
"Ela tá querendo me fuder isso sim, sabia que ia dar merda".
-Tira isso agora ou eu te mato!
Algo vai sendo empurrado para dentro de mim contra minha vontade.
-Sua..
-Xiu!
-Tira esse brinquedo escroto de dentro de mim agora!
-Ué, porque? Eu não posso te comer? Eu até comprei pequeno pra não te machuca ( riu ).
-Desgraçada..
-Pode me xinga o quanto você quiser, eu não vou tirar.
"Eu sempre quis matar a katharina, mas hoje eu tive A CERTEZA que eu queria matar ela".
Aquele troço começa a arder e a sensação que tenho é que ele vai me rasgar.
-Caralho..
-Tá quase entrando tudo..
-Vai se fuder Katharina! Eu não sou obrigado a isso!
-É só uma vez!
"Minha veia salta de nervoso por aquele TROÇO estar me incomodando".
-Pronto entrou! Vice é um pouco apertado Eiri..
-Vai se fuder..Katharina eu te odeio muito.
Ela ri.
-Com todas as forças do universo eu desejo que você morra da pior maneira possível.
Irina começa a se mover dentro de mim.
-Quietinho, porque eu irei te arrombar agora! ( ela diz sorrindo ).
-Nem fudendo!
"Eu joguei a minha dignidade no lixo".
-É gostoso fazer isso sabia, Eiri.
Eu olho para o outro lado,  extremamente puto e indignado.
-Olha pra mim, Eiri.. você tem olhos tão bonitos, está tão vermelhinho.. desse jeito eu vou acabar  ficando molhada antes da hora.
-Não começa.
Ela acelera um pouco o movimento e a dor é insuportável.
Irina coloca sua cabeça próxima de meu ombro enquanto vai empurrando com mais intensidade.
-Des-gra-ça-da! ( digo entre dentes ).
-Como você está se sentindo?
-Violado.
-Comer você é a melhor coisa do mundo, Eiri.
-Eu quero morrer..
Ela ri provocativa.
-Geme pra mim vai? Você vai gozar pra mim, não vai?
-Eu vou gritar!
-Cala boca Eiri! ( ela tampa minha boca ).
-A gente tá se amando!
-Você tá me MATANDO! Irina eu quero muito muito esfregar sua cara no asfalto!
Ela ri.
-Quieto. Seja uma boa menina.
-Tira esse troço DE MIMM!
-Tá quase lá, quase..
Irina parece estar ficando excitada com isso.
Eu fecho meus olhos extremamente puto, praguejando ela de todas as formas e cores.
"Como eu acabei assim?".
Eu escuto a respiração de Irina se tornar ofegante, ela vai me deixando entorpecido com aquele sorriso fofo e malicioso.
-Não brinca comigo Katharina.
-Eiri..é bom-m...
-Você tá excitada com isso?
-Eu tô muito molhada..é sério..
-Você é doente mesmo, misericórdia..
Eu tento fazer até um esforço para gostar daquilo, mais é péssimo.
-Parece um pedreiro enfiando uma pá de cimento em mim, desgraça..
Ela encosta sua cabeça em meu peito.
-Cansada de ser o homem da relação?
-Nunca...( ela diz exausta ).
Eu coloco meus braços ao redor de seu pescoço, e ela me observa.
-Vê se não se acostuma!
Ela ruboriza.
-Só estou me apoiando em você pra ser mais fácil..
-Você é tão fof-
-Acaba logo essa merda! E vê se me come direito! Tá parecendo um touro mecânico.
-Eiri!
-Você fode muito mal!
-E você faz melhor?
-Muito melhor.
Ela fica ainda mais vermelha.
-Eu te deixo até rouca! Nem isso você conseguiu faze-
Ela da uma enfiada violenta.
-Katharina!
-Você poderia estar pelo menos gostando!
-Não Katharina, eu não sinto prazer na porra do cu!
Ela insere um tapa na minha cara.
-Anda! Gostoso geme pra mim!
"Ela não fez isso?"
-Tá me tirando?
-Me obedece!
-Não tá achando que tá muito folgada, não?
Ela hesita um pouco.
-Tá acabando..
Irina afunda meu pescoço e insere estocadas forte.
-Sua maluca delinquente..
-Se você gemer, eu juro que eu paro.
-Parece até promessa de político!
-GEME!
-Grr..
-Eiri!
-Que droga!
"Finjo um gemido que quase sai mudo".
-Com vontade!
-AHHHHHH
-Eiri! É sério!
-Grrr.. que saco.
-Vira se costas!
-O que? Não..
-Anda!
-Eu quero que você tire essa porra de mim, só isso!
-Acho que assim vai ser mais fácil.
-Fácil? Você me ouviu?
Ela levanta minha saia e da tapa minha bunda.
-Aí Caralho!
-Quieto!
Ela continua forçando minha cabeça.
-Porra Katharina.. desgraçada-a..
-Aguenta tá quase lá..
-Ahh-hh que ÓDIO-O!
-Minha loirinha safada, vadia gulosa!
Eu arregalo os olhos.
-Que porra tá acontecendo com você? Você tá maluca?
"Alguém me tira disso!"
Ela me dá mais alguns tapas.
-Tá doida .. caralho-ooo..
-Pele gostosa da porra!
Ela me dá uma mordida me fazendo gemer de dor.
-Eiri eu invejo sua bunda..
-Vai pro inferno!
-Cadê minha loirinha safada, hein?
Eu mordo o lençol.
-Eu não tô suportando mais..( digo com ele na boca ).
Ela morde minha nuca.
-AÍ, Katharina, DÓI!
-Ohh meu deux..
Eu começo a resmungar.
"Raivaaaaaaa, ódiooooooo".
-Sem drama!
-Agora vamos fingir que você gozou!
-Eu só queria morrer..e ainda tem que fingir orgasmo..
Irina passa a mão por dentro do tecido pra tentar achar meu pau.
-Tá difícil aí? Jesus..
Ela me dá outro tapa.
-Quieto sua gostosa!
Ela tira o bicho horrendo de mim e coloca uma espécie de líquido.
Ela coloca o torturador e tira de novo de dentro de mim ,só pra ter o prazer de olhar aquela porra molhada com "porra industrializada".
-Seu cuzinho é uma vadia gulosa!
-Isso foi bem escroto, e nojento. ( digo ainda mordendo o lençol ).
-Tá liberado!
-Que dor..
-Eiri, que foi?
-Não da pra levanta..tá doendo, pra caralho..
-Tira o lençol da boca!
Ela passa na minha frente.
-Eiri, você tá chorando?
-Eu te odeio..
Ela ri.
-E eu não tô chorando, isso ódio acumulado de você.
-Solta esse lençol da boca, vai!
-Hummm.
-Quer que eu traga pomada? Um remédio pra dor?
-Eu quero que você morra..
-Ohh meu deux, tadinho do meu nenê.. tá dodói..tá.. quer calinho quer?
"Caralho eu não tenho nem forças mais pra xinga, eu só queria que tudo isso fosse um  grande pesadelo, eu quero acordar..".
Ela me dá um beijo na testa e eu continuo puto.
-Eu vou comprar remédio pra você. Fica aí!
"E ela quer que eu vá pra onde nesse estado?".
-Se um dia eu te tratar com carinho, pode me matar, você não merece um terço da minha atenção.
Ela joga um beijo pra mim antes de sair.
-Gostosa! Eu fiquei louca com sua bundinha ( ela diz provocativa ).
-Grr..