A família de Eiri

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Irina

Estamos no lugar que eu mais temia.
Minhas mãos estão frias. E ao encostar na minha mão, Eiri percebe que estou nervosa.
"É incrível como ele me lê".
Estou usando uma calça confortável étnica em helanca, listrada, preta e branca. Já para parte de cima, uso um top de couro preto, sem bojo.
"Que particularmente deixam meus peitos saltados para fora e está extremamente colada em meu corpo, não sulfoca, mais tá colada".
Meus sapatos são um scarpin preto de salto alto e bico redondo com tira e fivela.
Olho para a paisagem. A apenas uma trilha rústica de pedra para passar. E a água por todos os cantos, uma água verde. Barulhos de pássaros e árvores abundantes.
"A água parece ser funda, isso me me lembra um lago."
"Não é atoa, que é longe".
E é um
-incrível. Achei que só existesse em anime ou em filmes de samurais. Mais é lindo.
Eiri nem me da bola, só caminha.
Ouço o barulho forte do vendo. E um pessoal de kimono vem nos receber.
Eiri os cumprimenta.
E eu também.
Nos curvamos a eles.
Eles pedem pra que iremos os sapatos e isso é um alívio.
Os seguranças de lá me comem com os olhos. Mas Eiri fica de boa.
Entramos.
E ambos vão nos recebendo muito bem.
Me assusto com a quantidade de pessoas. São 6 seguranças, Fora os 7 empregados. E 2 enfermeiras.
"Meu deus, os funcionários fizeram uma fila para nos receber.
"Ash eu mato você por ter escolhido essa roupa, agora sou o centro das atenções."
Meu batom vermelho e esse meio kilo de maquiagem chamativa. Tão me fazendo passar vergonha.
Eiri me olha, de um jeito reprovador mas não diz nada.
-Olha só quem é vivo sempre aparece.
Um cara debochado desce a imensa escadaria numa rapidez impressionante.
-Como está itoko?
-Ele é seu primo?
-Você entendeu?
-Em partes sim. Mais não entendo muito.
-Andrew-Senpai ( ele lança um sorriso maníaco )
-Pra começo de conversa não somos nem parentes. ( isso serviu para mim e para o cara metido a ricão )
Eiri o corta.
Para não ficar chato o homem com sorriso maníaco olha pra mim.
-Andrew-Senpai quem é essa adorável criança? é a Isadora-chan?
"Eu devo dizer algo?"
-Essa é minha esposa, katharina.
Meu rosto se inflama e meu coração da leves pontadas.
"Ele me assumiu que bommmm".
Dou um gritinho interno.
O moço ri.
-Desculpa perguntar, você é maior de idade?
-Sim. Ela é.
Eiri responde antes que eu abra a boca.
-Você é uma graça, Andrew-senpai.
-Aii você é senpai , que lindooo cara, nasci pra ouvi isso.
Eiri bufa.
Ele nos leva até uma mesa enorme com almofadas.
O ambiente é calmo e reconfortante. Muito bem decorado.
-Se eu vivesse aqui eu juro que não me estressaria nem com uma borboleta.
Eiri suspira e eu me calo.
"Ele já tá puto de ouvir minha voz".
-Neko-Senpai.
- Katharina chega de piadinhas.
-Só porque te chamei de gato mais velho.. onnnn.
-Nós iremos por a mesa daqui a 30 minutos.
-Não viemos almoçar.
-Ah meu querido Andrew-kun tantos anos sem nos ver e você não vai nem ao menos almoçar conosco?
Eiri o ignora.
-Onde está minha linda Okãsan.
Eu me forço pra não rir com sua falsidade.
-Vou leva-los imediatamente a ela.
Um senhor olha bastante Eiri. Como se quisesse falar com ele.
Puxo a manga se sua blusa e ele me olha feio. Então recuo.
"Qual o problema dele".
Ao caminharmos para um quarto vejo Ashley.
Ela nos cumprimenta e não tira os olhos de mim.
"De certo ficou incomodada"
Passo a mão pelo cotovelo esquerdo, para tentar amenizar a situação.
Mas tem uma cara dentro do quarto. Um pouco mais velho.
Ele me come com os olhos. E sua visão mira exatamente em meus seios que estão fartos por causa da gravidez.
"Se bem que se eu não falar que estou grávida, ninguém ficaria sabendo, eu nem parecia estar".
Ele está com uma bebida na mão e aquele olhar me assusta. Ele está hipnotizado em mim.
Isso me causa calafrios.
Fico atrás de Eiri pra tampar a visão dele.
Mas Eiri se afasta de mim. E eu estou exposta de novo.
Avisto Eiri se aproximar de uma cama.
E eu vou até ele. E o cara segue olhando meus passos.
-Meu filho.. ai que bom te ver. Finalmente.. Finalmente te reencontrei.
Minha cara de medo é nítida.
"Essa mulher vai acabar com meu relacionamento."
-Eiri tá na hora do almoço vamos.
Na hora que solto essa frase de maneira acelerada. Todos ali presentes me olham com interrogação.
Eiri me lança um olhar de reprovação.
-Já viu ela, não viu, então vamos.
A moça se vira pra mim.
-Minha querida Katharina.. o que houve com você, aconteceu alguma coisa? ( dona Dalva se impõe )
-Não dona Dalva, nada. Só temos assuntos pra tratar. Por isso temos que ir. São horas de reunião e ainda tem arquivos pra separar e..
-Chega!
Eu olho para Eiri.
E ele me devolve um semblante sério.
-Não tenho nada pra resolver. Então fica quieta. Esse assunto é meu.
Fico boquiaberta.
-Estamos com pressa.
-Pra quê? ( ele me encara feio )
-Não briguem por minha causa.
-Você nem queria vir pra começo de conversa.
-Mandei fechar a boca e ficar na sua. Mais é um trabalho muito difícil pra você, né.
A enfermeira chega até nós.
Fico surpresa com sua mudança de humor.
A enfermeira resmunga com Eiri e por não entender muito, fico quieta.
Dona dalva pega na mão de Eiri. E eu pego na sua outra mão.
Ela me olha com culpa.
-O que está havendo entre vocês dois? O casamento está bem?
-Está.
-Não. Não está.
"Ele tá bricando comigo".
A moça esbraveja mais uma vez.
-Você fez nosso casamento estou grata. Mais saiba que Eiri nunca te amou de verdade e só veio porque insistiram muito.
-Chega de falar tanta besteira Irina.
-Agora não quer confessar? Confessa que você não sentia nem falta dela.
-Meu filho..
A moça me encaminha pra porta.
-Não encosta em mim.
Esbravejo com ela.
-Só saio daqui com ele.
Alguns começam a cochichar.
-Sei que você nunca me amou filho. E não Peço para que ame, só quero o seu perdão.
Eiri não responde, seus punhos estão cerrados.
-Eiri!
Ela olha para o filho esperançosa.
-Precisamos aumentar o oxigênio dela, nos dê licença. ( uma outra fala da mesma forma que nós )
-Filho...
-Eiri! Diz alguma coisa! EIRI!
-PARA DE INFERNIZAR A MINHA VIDAAA!
Ele sai a milhão pra fora.
Olho para zack mais ele não se mexe de onde está.
Me curvo a eles e saio dali.
Dona dalva me puxa pelo braço.
-Não vá atrás dele filha. Ele vai saber se virar sozinho. Não perca seu tempo com isso. Ele sempre foi assim.
Ela tenta se inclinar mais lhe falta ar e as enfermeiras a ajeitam.
A olho com vontade de chorar de tanta raiva eu poderia quebrar tudo ou chutar ele.
Meu cérebro começa a cultivar a raiva.
-Ele me xingava também. Falava um monte de besteiras para me humilhar. E saia correndo. Não dava nem uma hora, e ele voltava. ( ela diz isso para me acalmar )
-Seu filho é um monstro.
-Nós fizemos isso querida, quando afastamos e o negamos como parte da família.
-Só porque ele é loiro e tem olhos diferentes?
-Não. Mais porque não gostamos de adotar, pra nós a pessoa tem que pertecer a mesma raça, o mesmo sangue. Não pode ser pobre, e muito menos um órfão. É como se ele fosse um estranho.
-E a senhora me diz isso, nessa CALMA?
Meu sangue ferve.
-Era isso que você queria saber.
-E porque? Não me contou antes? Quando você foi até nós com Ashley?
-Porque não queria que ele ficasse só.
Dou um passo para trás.
-Como é que é? A senhora FICOU MALUCA?
-Isso é jeito de falar com a senhora.. ( o primo de Eiri se manifesta )
-Quieto.
Eu me recomponho.
E o mordomo chama para almoçar.
A maior parte do tempo boio. E só falo com quem realmente entende minha língua.
-Vá. Depois nos falamos mais.
-Eu quero saber.. se a senhora teve preconceito comigo, por eu ser pobre, e não ter nenhum parente rico ou heranças.
-Sim eu tive.
Ela diz de forma calma e seca.
Aquilo faz meu estômago revirar.
-Mas gostei do seu entusiasmo, ele precisava de uma pessoa divertida.
-Isso é uma piada?
-Nunca foi, meu bem.
O mordomo ainda me espera.
-Perai eu tenho mais..
-Bom apetite.
Ela me corta.
Eiri está encostado com o pé na porta, e as mãos no bolso.
-Você ouviu? Tudo?
Ele me ignora e sai andando.
-Você sabia disso? Eiri? EIRI eu tô falando com você.
Pego em seu braço e ele tira com força.
Me assusto com sua agressividade.
Seu olhar me fuzila.
-Vamos almoçar. Então fecha a boca.
As empregas se diregem a Eiri e nos pedem para que vistamos kimono.
"Caralho o dia não pode ficar pior".
Eiri está puto mas demostra calma e paciência.
-Que tal tomarem um banho antes de almoçar, recompor as energias. O que acham?
"Esse cara é um saco".
Nos entregam kimonos e eu digo a elas que não sou boa nisso e elas me ajudam.
-Se sentem Leve? ( diz Ashley )
-Eiri se você casasse com a Ashley teria que viver assim?
-Aqui tudo é muito cultural Irina.
-Mais..
-Sim. Teria.
-Eu gosto daqui. Mais é estranho. Não tô acostumada.
Ele não responde.
"Esse não é o estilo do Eiri"
-Ai eu vou ficar pertinho dele.
Ela sorri.
E eu demonstro meu ranço.
Olho para uma a mesa com um banquete enorme e comidas intermináveis.
Quero muito chorar, mas não posso, preciso me segurar.
Mordo minha língua e finjo estar tudo bem.
Estudo a voz de Eiri ao pé de meu ouvido.
-Vou sentar na sua frente, e você vai fazer tudo que eu fizer.
Aceno que sim com a cabeça.
"Merda. Vou ter que seguir o que ele quer, se não, vou me lascar com hashis.
-Porque na frente..
Pergunto e olho pra trás, ele Não está mais ali.
Eiri já está se sentando.
"Desgraçado".
Sento na minha. Mesmo sem jeito.
"Cara fingir ser fina é uó".
Quando vejo todos se sentando, eu soluço.
E Eiri mira em mim.
Ele bebe água e eu o imito.
"Ele não fez isso porque queria beber água, fez para que eu bebesse água"
A forma que ele pega é sofisticada e eu a imito.
Aquele cara de antes ainda está vidrado em mim.
Coloco os hahis pra cima no arroz.
E Eiri os desce pra mim.
-Não faz isso é mal presságio.
-Ahhh. Foi mal.
-Aqui tudo tem significado.
Asheley está do lado dele.
E vem mais três meninas se juntarem a nós.
"Quase solto um palavrão".
O kimono me mais pequena ainda. Mas o Eiri.
Eiri fica lindo nela.
Caiu como uma luva pra ele. Imagino ele me tratando com frieza e me jogando aquele olhar de perversão. Eu chamando ele de Neko- Senpai
-Irina..
-Neko-Senpai ( fico refletindo e dando risinhos )
-Katharina! Katharina!
Olho sorrindo para Eiri mais ele está sério
Meu mundo da fantasia pede para que eu tire seu kimono. E eu peço para que ele me deite na cama.
-Kimono.. Neko-Senpai.
Coloco as duas mãos no rosto e
Eiri da um mini soco na mesa.
E eu volto a realidade.
- Katharina! Para de sonhar e presta atenção.
Volto a realidade e ele demostra como pega a comida com hashis.
Deixo escorrer o bolinho e Eiri ergue a sombracelha.
Vejo que todos estão dispersos. Pego o bolinho com a mão.
Eiri ri pra si mesmo.
-Não vou fala nada..
-O que? Eu não fiz nada.
Vem a sopa e eu olho pro hashi e para sopa.
Eiri fica atento a meus movimentos.
Tem uma folhinha flutuando e aquilo me incomoda.
Pego o hashi e Eiri segue me olhando.
Coloco o hashi na sopa e a expressão de horror dele, é muito engraçada.
Tiro a folhinha.
-Katharina não..
-Não o que?
-Não tira, deixa ai.
-Ata.
Jogo de volta e ele ergue a sombracelha frustrado.
Olho para o hashi e tigela novamente.
E então não faço nada.
Eiri suspira aliviado.
-Que foi?
-Achei que iria comer a sopa usando hashi.
-Nãooo. Também não sou louca.
Eles colocam uma colher de lado.
Eiri toma a sopa na tigela.
E eu o emito.
Eiri olha firme pra mim.
Fico com a boca cheia.
Engulo em pouco e elogio.
-Muito boa essa sopa.
Vou engolindo.
-Fui eu que fiz.
Ashley menciona feliz.
E a sopa escapa da minha boca.
Eiri coloca a manga do kimono próximo ao seu rosto. Pra que ninguém veja ele segurando o riso.
Ela olha para Eiri e para mim.
Eiri fica vermelho tentando se segurar.
E toma um copo da água.
Mas quando olha na minha cara, vê que tem uma folha imensa como se fosse um bigode no buço. E água sai pelo nariz dele.
Eu dou gargalhada e a família tenta se manter séria.
Ele começa a engasgar e eu a rir mais ainda
Eiri mesmo rindo e vermelho, tenta se limpar a mesa e rosto.
E Ashley o ajuda mesmo estando um pouco furiosa.
No fim da tarde Eiri se desculpa todos por mim.
-Agora sei da onde vem sua frescura. ( digo a ele que me da um cascudo leve na minha cabeça )
-As vezes da vontade de te afunda no chão como um prego.
Eu passo a mão na cabeça imitando dor.
-Eu queria muito abrir sua cabeça pra ver o que tem nela.
Ele me sacode.
-Eiriiiiii..
-Eiri o cacete.
-Você me machucooo.
-Foda-se.
-Hummm eu vou chora.
-Ah me polpe Katharina.
-Me da um beijo pra sara...
-Tá louca? Depois do que você fez? Você quer beijo ainda.
Eu me agarro nele.
-Um carinho só.. só um. Tô carente.
Mordo o kimono dele e ele me da um peteleco na testa.
-Eiriiii.
-Sai daqui.
-A dona precisa do gatinhooo
Puxo seu kimino
E ele sai andando, me arrastando pelo corredor.
-Eiriiiiiii mômôooo
-Para Katharina me larga!
-Nãoooooo.
-Você vai me deixa nu desse jeito!
-Para de me arrasta pelo corredor.
-Você que tá me puxando!
-Vemmmmm.
-Me larga!
Tento puxar ele para trás mais ele é pesado.
-Quer competi 80 kilos com 2.
-Não tenho dois quilos!! Grrrr..
-Baixinha ridícula!
-Vemmmmm Eiriiii.
-Não. Me solta! Eu vou continua te arrastando.
Eu o puxo, mas cada passo que ele dá, meu corpo vai junto.
-Você é um tourooo. ( ranjo os dentes )
-Você que é mais leve que uma pena.
Eu dou um puxão e ele dá arrasto ele pra trás.
Eiri me olha assustado.
-Já deu passo Eiri.
-O que você quer comigoo.
-Eu quero fazer um amorzinhooo com você seu horroroso!
-Mais eu não quero.
-Que sim!
-Não quero.
-Mais vai querer!
-CADÊ A LEI QUE PROTEGE OS HOMENS NESSAS HORASSS.
-Eiri para de grita eu vou mata vocêêeeeee ( digo entre dentes )
-Eiri vai dizer que você não me quer.
Dou mais um puxão que faz ele dar mais um passo pra trás.
-Obrigado. Mais eu já jantei.
-Eu te odeioooooo
Ele ri.
-Ai caralho. É sério me solta. Tá doendo.
-É pra doe mesmo.
Eiri tenta sair mais desequilibra e cai.
Quando ele tenta se levanta eu puxo uma de suas pernas.
-MEU DEUS VOCÊ TÁ COM O DEMÔNIO NO CORPO.
-Vemmmmm
-Como você é ridícula, Não consegue puxa uma perna?
-Só sua perna da meu peso, seu gordo!
-Eu não sou gordo.
Faço muito esforço para arrastar ele mais é em vão.
-Ah.. ai ai.
Vejo ele mexer no celular.
-Você tá debochando da minha cara?
-Enquanto você não consegue vou adianta meu trabalho.
Eu reuno a força da raiva e consigo arrastar ele.
Eiri fica perplexo.
O loiro se vira de bruços pra tentar levantar.
E eu caio por cima dele.
-Aff..
-AHHHHHH CONSEGUIIII.
-Desisto cara.
Ele movimenta a mão mais eu bato na mão dele como se matasse uma barata.
-Agora vou fazer o que eu quiser com você.
-Desisto cansei, se quiser fazer, faça aqui mesmo no chão, não vou te leva pra cama não.
-Mais eu não sou uma pena?
-É mais tô cansado até pra carrega uma pena. Você me cansa Katharina.
Mordo o nariz dele.
E depois mordo forte o braço.
-Que isso vampiro?
-Fome. Quero devorar sua carne.
-Anda assistindo muito desenho.
Espirro e ele fecha os olhos.
-Desculpa.
-Caralho você me obriga a transa com você, quase rasgo meu kimono, ja me arrasto no chão, sujou ele e ainda espirra em mim. O que eu sou pra você?
Eu riu.
Torço o nariz.
E ele faz uma cara se nojo.
-Credo.
Dou um tapa nele.
-E ainda me bate.
Olho brava pra ele.
Pego firme em seus cabelos e o puxo para um beijo.
Ele retribui.
A língua dele é quente e habilidosa. Ele consegue enrola minha língua toda com a dele.
Meu rosto já está quente e ele me olha frio.
-O que quer fazer?
Passo a língua nos lábios. Para sentir o gosto do Eiri em mim.
-Quero ir pra cama com você de kimono.
-Ir pra cama? Mais a gente tá no chão.
Ele ri e eu fico puta.
-Você entendeu.
-Então pede.
-Mais você já sabe.
-Então fala que quer transar ou foder comigo.
-Não.
Viro a cara.
Eiri vira meu rosto.
-Fala!
-Não.
-Então vou embora.
Fico perdida naquela situação. Tem vezes que consigo dizer. Outras não.
Ele passa a mão pelo meu kimono tirando o cabelo da frente.
Ele afasta um pouco para ver os seios.
-Você tá linda sabia disso..
"O Eiri me elogio? "
Ele passa a língua pelo meu seio e o abocanha.
-Ahh..
Ele morde mais forte e meu corpo começa a esquentar mais.
Aquele olhar dele. É maravilhoso.
Eiri olha fixamente pra mim.
E morde meu pescoço.
-Hummm..
Ele passa a língua e distribui mordidas.
-Irina você precisa ver sua cara. Como você fica safada quando faço essas coisas.
Ele passa a mão por minha coxa e aperta me fazendo soltar um gemido.
-Pedi.
-Não.
Ele aperta mais forte e eu estremeço.
-Você gosta disso né Irina.
Eu o beijo faminta e necessitada.
Ele segura firme meu rosto e aprofunda o beijo.
Eiri abre meu kimono e eu abro o dele.
Mas não deixamos cair pelos ombros.
Vejo sua ereção e ele desliza minha mão pela cueca box.
-É isso que você tá fazendo comigo.
Sua mão está na minha e empurra minha mão para baixar o tecido .
Vejo sua ereção e e ele olha minha expressão.
-Como você consegue, ser safada e inocente ao mesmo tempo..
Ele olha pra minha boca e para meus olhos.
Coloco o cabelo para trás da orelha.
E pego em seu membro. Para tentar colocar em mim.
O loiro passa a mão pela minhs coxa enquanto isso.
-Não acredito que você faz isso?
-O que?
-Olha meu pau pra coloca em você.
Eu riu com vergonha.
-Ah.. ué. Como vou colocar sem vê.
Ele olha pra mim com uma cara amena.
-Assim.
Eu dou um pulinho pela aflição.
E ele coloca em mim.
-Viu. Eu não precisei ver onde tá.
-Mais é que você tem prática.
-Se eu consigo você consegue.
Ele da o seu famoso sorriso de canto que me deixa mais sem jeito ainda.
Eu tiro ele de mim.
Fico tateando e quando pego olho.
-Não. Erro.
-Ai Eiri.
-Você tá olhando
Afasto meu cabelo do rosto.
E tento encaixar.
-Você ainda tá olhandooo ( ele ri )
-Eu não sei enfiar sem ver Eiri!
-Calma não fica brava ( ele ri )
Faço bico.
-Você faz transa comigo a 100 anos e não sabe.
-Que 100 anos.
Dou um tapa no ombro dele.
-Tenta de novo.
Ele me agarra pela cintura e me trás para si.
-Não.
-Você é muito fofa saiba. Com essa maozinha minúscula tentado enfia meu pau em você as cegas.
Coloco meu rosto no ombro dele.
-Te odeio. Não quero mais fazer.. ( digo com voz chorosa )
-Ohhh meu deus.
-Para de me zua.
Ele ri.
-Olha pra mim.
Eu olho
E ele ri.
-Eiriiii...
-Não vou fazer bullying com você não, mancada.
Ele cola sua testa na minha.
-Tenta vai.
Eu bufo de raiva.
-Se você consegui eu te dou um bombom.
-Como você é ridículo.
Eu olho e ele segura meu pescoço.
-Olha pra mim.
Eu me hipnotizo por ele por alguns segundos.
-Eu adoro essa sua expressão Irina..
Tento olhar mais ele não deixa.
-Você gosta né? Que eu te segure assim.
Eu acho. E ele ri alto.
-Eiriiii.
-Sua cara de "encontrei é ótimo" kkkkkk.
Ele joga a cabeça pra trás.
-Meu deus velho, que vontade de mata você.
Eu riu.
Ele passa a mão no rosto.
-Agora foi.
-Graças a deus né?
-Paraaa.
-Porque porra eu juro. Rezei por você mentalmente.
-Nossa. Escroto.
Ele olha pra minha cintura.
-O quê?
-Escapooo.
-MANO. Eiri se tá querendo morre. Demorei um monte pra bota. Ai você como um bom filho da puta, tira!
Bato nele.
-Ai ai. Calma quanta violência.
-Você tá fazendo pra se vinga né? Só porque fiz você cuspir água pelo nariz.
Ele ri.
-Eu me racho com você.
Eiri vê que estou distraída e coloca.
-Ahh..
-Assuto foi.
Eu fico brava e ele se movimenta dentro de mim.
-Vai ficar com raivinha agora?
-Vou.
Ele estoca um pouco mais forte e eu seguro em seu ombro.
-Cuidado pra não cair...
-Humm ( viro o rosto )
-Olha pra mim Irina.
Olho pra ele com aquele kimino, aberto. Com a luz da lua entrando naquele quarto. É coisa mais linda que já vi.
Eu solto gemidos baixos.
-Tá gostando?
Ele me segura pela cintura e acelera o processo.
Eu o beijo loucamente. Baixo o kimono dele e o meu. Ficando nua naquele quarto.
Enlaço meus braços nele.
E sento forte.
Minha boca está aberta e ele põe o dedo no meu lábio.
-Tá linda assim..
Eu fico mais quente ainda com aquelas palavras.
Passo a mão pelo seu peito e ele acompanha com os olhos o caminho das minhas mãos.
-Porque gosta de fica passando a mão em mim?
-É legal, esses seus gominhos e essa barriga chapada. Se você fizesse acadêmia, pegaria mais massa.
-Não curto exercícios.
-Vários homens se matariam pra ter esse corpo sem tomar nada.
( digo a ele )
-Que se matem então, não tô nem ai.
O beijo enquanto quico nele. Eiri aperta mais meu quadril com o seu.
Na hora que jogo a cabeça pra trás e volto vejo um vulto passar.
Eiri está devorando meu pescoço.
Eu diminuo meu ritmo e fico olhando pra porta.
-Que foi.. ( Eiri me diz com uma voz carregada de tesão )
-Nada.
Ele olha pra porta.
-Não tem ninguém aqui.
Ele trás minha cabeça até sua boca.
-Você me deixou assim, agora não pode parar.
Quando acabamos. Já é um pouco tarde pra volta.
Eiri fica atrás de mim com a mão na cintura.
Ele me vira pra ele e beija minha testa.
-Onde você vai?
-Preciso ver o que querem comigo na sala de reuniões.
-Eu posso ir?
-Se quiser. É algo de família mais.. se você quiser.
-Tá eu vou.
Ele me barra.
-Só tampa esses vermelhos do seu corpo com alguma coisa.
Eu passo a mão pelas manchas que Eiri fez em mim.
Olho no espelho e me assusto.
-Parece até ataque de animal.
-Para de se admirar e anda logo.
Ele esbraveja.
Depois de tacar bastante base vou até o salão principal deles.
Aslhey me fuzila com os olhos.
-Katharina quero conversar com você.
-Tá..
Ao sair para fora ela se enfurece.
-Você além de roubar o homem da minha vida, debocha da minha comida e ainda TRANSA no chão do MEU QUARTO.
-Seu quarto? Pera.. Você tava lá.
-Eu tenho nojo de você, NOJO.

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