Eiri
-Você me chamou?
-Fico feliz que tenha surgido. Tenho algumas pessoas pra você interrogar, minha linda sereia
-Polpe-me de seu deboche Lambret.
Ele está com as costas descobertas e seu tigre é exposto.
Mas quando se levanta da cadeira, ele sobe seu sobretudo preto com detalhes dourados.
Desce alguns degrais para vir até mim.
-Você vai fazer o que eu mando como um bom rapaz. Ou eu delato Você para midia e acabo com sua reputação, empresas, e carreira. Você vai ficar sem nada. Eu vou tirar tudo de você. Que fique bem claro. Afinal seu nome vale muito.
Viro o rosto.
-Isso foi um sim P001.
Vejo Virgínia com as mãos para trás, com sua capa preta por fora e dourada por dentro.
-Meu queridíssimo pietro. Não está se dedicando o bastante aqui. Posso saber porque?
"Eu odeio esses interrogatórios".
-Emprego.
-A empresa não é.
-Essa empresa ela transporta coisas Pietro? ( Lambret se interessa )
-Pra que você quer saber.
-Amo o seu bom humor. Mas no momento só estou curioso mesmo.
-Não vou fazer os meus funcionários trabalharem pra vocês entregando drogas ou coisa do tipo.
Eles riem.
Lambret me olha de cima por ser mais alto que eu.
-Coloque-se no seu lugar. Saiba que eu sou seu superior. Amanhã tem a renovação dos votos espero que não desista de nós.
(Ele sussurra ao pé do meu ouvido )
-Dispensado. ( Virgínia manda e eu obedeço )
Em minha sala, jogo tudo que estava sobre mesa, a baixo.
Ash entra e eu desmorono na cadeira.
-Eiri o que tá acontecendo.
Ele olha para camera.
-P001.
-Eu tô puto.
-Isso não é novidade.
-Eu vou ter que jurar lealdade a essa porra.
-Amanhã é a cerimonia.
-Eu tô fudido. Minha vida era maravilhosa até botarem essas porras pra investigarem tudo que eu faço.
-E o Lambret não cumpriu a palavra dele.
-Maldito. Eu senti que ele iria me fuder de algum jeito. Tava demorando.
-É dona Lena pagou por isso.
Levanto bufando e andando de um lado para o outro.
-E quanto a Irina?
-Ash minha imagem está em jogo. Eu conquistei tudo que tenho por ser famoso. Imagina o caos que seria se descobrissem que eu trabalho numa organização assassina.
-O bom é que estou aqui porque gosto mesmo. É como se fosse meu lar.
-Eles cortam os laços com familiares. E não deixam vocês ter filhos. Acham que isso atrapalha, desconcentra.
Ele coloca a mão no meu ombro.
-Ainda bem que eu já tive filhos com a Irina.
-Eu queria mas como né? Só se eu adotar.
Através do rádio entre os cantos de cada porta. Eles pedem para que nós discansemos.
-Peço permissão para sair.
Ash se ajoelha com uma das pernas.
Uma de suas mãos fechadas vão ao peito e a outra também fechada, nas costas.
-Dispensado.
Digo apoiado na mesa.
"Merda!".
No dia seguinte às seis da manhã estamos todos de pé.
-Sente-se conosco a mesa. ( Lambret anuncia )
Pego um pão rasgo na boca e saio.
-Aiiii como tá bravinho. ( diz Franz com uma voz que me dá embrulho no estômago )
-Hoje tem umas meninas que vão visitar a gente. Um bando de gatas. Ai você come uma delas e pronto. Sacia esse nervosismo. A mais bonita é minha e a que tiver mais peitos também.
-Você me faz querer vomitar, Kai. ( digo com repúdio )
-Quer que eu contrate um homem pra você então ( diz Lambret )
E muitos ficam de zoação.
-Só quero paz.
Ando com uma mão no bolso e um pão na boca, rasgando o restante dele.
-A irmandade de vários cantos do mundo, virão para cá hoje.
-Sério. Tô nem ai.
-Onnn não fique assim querido, tudo vai ficar bem.
-Virgínia eu só quero fazer minhas coisas em paz.
-Então colabora e seja como os outros.
Bato o livro contudo na mesa.
Ela me olha feio.
-Isso requer disciplina.
-Me chicotear ou me deixar nu com uma água gelada caindo em mim. Não vai me fazer mudar.
-Mas pode te doutrinar ou você prefere voltar com a carmila.
-Eu odeio aquela mulher.
Ash entra.
-Fiz alguns soros a mais que me pediu.
-Ótimo. Muito obrigado.
Ela olha pra mim.
-Você quer que eu seja doutrinado?
Ela me olha séria.
-Onde quer chegar?
-Me dê o poder que eu preciso. Faça com que eu seja um líder de esquadrão. E eu vou me comportar.
-Você tem o jeito da Carmila.
-Não me compare aquele monstro.
-Eu posso ter ensinado tudo que sabe mas foi ela quem te moldou.
-Ordinária.
Ela sai. E antes que vire a porta:
-Vou pensar no seu caso.
-Quem é carmila?
-É um monstro. O que ela tem de beleza tem de monstruosidade.
-Ela é do esquadrão das sereias?
-Pior. Ela é fundadora dele.
-Então é ela quem escolheu..
-Sim ela acha que tortura é disciplina. Essa mulher é tão viajada que até uma lacraia ela colocou no meu ouvido.
Sua face mostra pavor.
-Ela já me trancou numa cela por 21 dias para ver, para que eu morria. E a única coisa que eu recebia era um pão embolorado. E uma água gosmenta.
-Que horror. Espero que ela tenha morrido.
-Ela tá viva. E meu medo é ela vir a essa cerimônia.
-Por falar nisso quase me esqueci de te conta. Falei com a Irina.
-Quê?
-Falei que você tava na irmandade. E que iria ter uma cerimônia hoje.
-Ficou maluco? E se ela vir?
-P.. É melhor ela saber.
-Do jeito que ela é, virá aqui.
Escuto um homem gritar no corredor.
-Agora preciso me concentrar no meu trabalho.
Vejo o homem implorar pela vida enquanto sentam ele numa cadeira de ferro.
Num quarto sem janelas.
-Fiz isso porque ela é sua esposa. E tem direito de saber o que acontece.
Ash me diz baixo e colado comigo.
-Não me distraia com coisas fúteis.
Ash coloca em meu bolso alguma coisa.
-Ela me pediu para que eu entregasse isso.
Ele sai de perto. Eu aceno confirmando.
Na sala que entro. O homem está desesperado e chorando muito.
Tiro do bolso. Um chaveiro com duas bonecas de pano com vestidinho roxo. De mãos dadas.
-Eu também tenho duas filhas ( o moço a minha frente se pronuncia )
"Aquilo me deixa desconfortável. É uma sensação estranha".
-Senhor tenha piedade de mim eu..eu tenho duas filhas pra criar, uma mulher que está doente.
-Já chega. Não quero ouvir suas lamentações.
-Por favor ... Por favor senhor. Eu sou um pipoqueiro nada mais que isso. Me deixe ir e eu finjo que vocês nunca existiram... Eu.. Eu nunca entregarei vocês.
"Porcaria de chaveiro. Olhar para aquele negócio. Me faz querer ser bom. Me faz repensar tanta coisa".
Lembro do quarto das meninas e de quando Irina esteve no hospital. Dona Lena estava louca para ter mais netos.
E eu...
-Senhor...minhas filhas só tem a mim para protege-las e cuida-las.
Aquilo me acerta.
"Protegê-las".
-Eu não..
Me escoro na porta para não cair.
Em minha cabeça vem duas meninas vindo até mim. Me chamando de pai e querendo me abraçar.
"Porque minha mente tá criando isso?"
Coloco as duas mãos na cabeça.
A voz daquele cara na cadeira está se misturando com a de Irina e risos de criança.
"Eu tô enlouquecendo".
Eu dou dois socos leves na porta para que o guarda abra.
-Eu não tô legal...
-O que o senhor tá sentindo? ( o guarda pergunta )
-Eiri...olha como tá crescendo.
Me escoro na porta e por pouco não vomito no segurança.
Virgínia passa por lá naquele instante.
-Acha bonito vomitar no meio de uma secção de tortura? ( Virgínia pergunta )
Kai bate o chicote com espinhos em minhas costas já cheia de marcas sangrentas.
-Sério? Me punindo por causa de um vômito.
-Basta!
Ele da duas lapadas consecutivas.
Virgínia sai e só fica Kai e mais dois capangas.
Quando sinto uma lapada mais forte. Contorço minhas costas.
Mas não solto nenhum grito.
"Isso dói pra porra. Tá ardendo muito."
Movimento aquelas correntes com algemas, grudadas no teto.
Dou uma boa olhada nos caras que estão perto da porta. E em seguida olho para kai que está no meio dele.
Ofego. E solto um sorriso cansado.
Vejo que os homens gostaram.
-Aparência ajuda muito sabia Kai .
-Do que tá falando seu maurisinho filho da puta.
-Porque não deixa os meninos fazerem o trabalho pra você . Virgínia pode precisar de seus serviços.
"Se eu tirar Kai minha jogada vai ser perfeita. Agora se ele não sair.."
-Vocês querem terminar com o cão da Virgínia?
Eles conversam pelo olhar e ali eu descubro que da pra dobrar aqueles dois.
A porta se fecha com a saída de Kai.
-Ash iria gostar disso.
Um deles está com o chicote e sinto sua aproximação.
-Porque um de vocês não vem para minha frente?
-Porque obedeceríamos você?
-Só quero dizer que na frente a visão é melhor e privilegiada.
Digo com perversão.
"Eu preciso dobrar esses otários".
Um deles vem a frente e se senta na cadeira para olhar pra mim.
"Eu tenho sorte de pegar viado...não que eu literalmente pegue" .
"Eu preciso ser o mais natural possível ".
Eu o olho com olhos mais sedutores.
"Cai no meu charme filho puta".
-Você é safado.
-A dor te trás sensações estranhas. ( menciono com uma voz doce e suave )
-Ah é...
Ele levanta meu queixo, olha pra mim e ri.
"Que nojo".
Quando sinto a chicotada nas minhas costas...
Solto um gemido e eles ficam loucos.
"Bando de viado filhos da puta".
Eu gemo olhando para ele. Que sorri perverso.
-Você tem um rosto muito lindo.
"Lindo é meu pau, seu nojento de Merda".
-É porque você não viu minha língua. ( digo com um sorriso de canto )
"Aeee porra eu seria um viado bafônico, um ponto para minha beleza ".
Sinto aquele otário ficar excitado. O outro também ri.
-Então me mostra.
-Claro. Chega mais perto.
Eu coloco minha língua pra fora.
Vejo sua expressão.
"Ele tá louco pra me fuder ".
Quando ele se aproxima. Eu enrolo rapidamente a corrente em seu pescoço gordo.
Subo em suas costas para enforca-lo.
Vejo ele ficar roxo e sem ar. Até vomitar sangue.
Quebro seu pescoço com uma única torcida.
O outro atira. Mas faço o cordão de escudo.
Os três tiros catam nele.
Jogo o corpo do gordo para o lado e chuto a arma de seu comparsa.
-Nossa ainda tô em forma, que milagre.
Prenso seu pescoço na porta com a minha perna. Ele a segura e eu coloco mais força até ele perder o ar.
O alarme vermelho dispara.
Porque ele aperta a porra do botão.
Quando ele cai sem forças.
Quebro seu pescoço também.
Ouço Virgínia falar no corredor.
Pego o chicote e saio.
-VIRGÍNIA!
Ela me olha séria.
-Seja mulher e venha terminar o trabalho que começou. Não deixe na mão de seus subordinados.
Ela fica puta.
-O que está acontecendo.
Vou até a sala principal.
E dois homens me seguram.
O terceiro coloca a lança no meu pescoço e um dos que está me segurando, me faz ficar de joelhos.
Meus olhos fixam em Lambret.
-Posso saber o que está acontecendo?
-Não contou a ele?
Me pronuncio e Virgínia fica imóvel.
-Contou o que? ( Lambret se matém curioso ).
Nós nos entre olhamos. Virgínia e eu.
Decido falar.
-Que matei dois homens que estavam me importunando.
"Ela me torturou seu contar a ele. Então Virgínia faz coisas por debaixo dos panos, interessante".
-Não te daremos uma sentença por termos cerimônia hoje. Mas garanto que você ficará onde está.
"Ele acha que vou ficar nesse nível".
Os homens são dispensados e eu vejo uma muvuca do lado de fora.
-Ai..
-Nossa Daddy. Eles capricharam.
-Aqueles filhos da puta.
-Você enforcou eles.
-Deixei uma surpresinha pra quem passar ali.
Ash passa alguns algodões com ervas.
-Isso arde pra caralho!
-Se eu não fizer isso vai infeccionar. Tá inflamado já.
Me seguro na maca pra suprir a dor.
Luka aparece.
-P001 desce por gentileza.
-Claro.
Desço da maca e Luka olha para o balde com líquido vermelho.
-Isso é tudo sangue? Seu?
-Talvez sirva pra doação quem sabe.
Luka me olha sério.
-OK. Não tá mais aqui quem falou.
Visto minha blusa branca. E meu sobretudo.
-AHH, GRRR...
"Que agonia. Tá raspando.."
-Depois te passo algo para aliviar a dor.
Ash me avisa enquanto enfileira seus vidros com líquidos coloridos.
-Merda!
Passo pelo corredor. Vejo a sala de tortura com os dois corpos que eu mesmo pendurei.
-Isso que é um trabalho digno.
No meio de um monte de gente vestida de vermelho.
Vejo uma que vem até mim.
-Eiri...
-O que tá fazendo aqui?
Olho assustado para ela. E a arrasto pelo braço até um beco.
-Ficou doida katharina?
-Eiri eu queria te ver.
Ela tira o capuz.
-Péssima hora pra fazer isso.
-Senti sua falta.
Ela me abraça.
-Auu...
-Desculpa.
Tiro suas mãos de mim.
-Enfim vai pra casa.
-Mais eu acabei de chegar.
Olho para os lados.
-Se eles verem sua barriga...
-Minhas roupas estão largas.
-É perigoso demais.
-Não vou deixar você.
-Teimosa!
-Grosso!
Sinto que preciso voltar e deixo ela ali.
-Viu o que fiz pra você?
-Porque você foi dar aquela Merda para o Ash!
-É pra dar sorte!
-Sorte? Aquilo quase me matou.
Tina se aproxima.
-Foi você que trouxe ela não é?
-Eir...
-Pois trate de leva-la de volta!
-Eu me arrisquei pra vir até aqui, e você vem me expulsar?
-Humm...
-Eiri..EIRI!
"Irina só se mete onde não é chamada".
Saio e Irina me segue.
-Você pode sair disso!
-Se eu morrer com certeza!
Vejo o pessoal se dividir em 2 partes.
Avisto Carmila passar no meio.
Meu sangue gela.
"Caralho isso não pode tá acontecendo ".
-Ei o que....
Puxo Irina para trás das minhas costas no instante que carmila me olha.
Ela sorri pra mim.
-Desgraçada.
-Quem é a aquele mulherão.
-Carmila.
-E o que tem ela? É tão importante assim?
-Ela faz parte dos 3 poderes. Junto com Virgínia e Lambret.
-Os 3 são tigres?
-Não.
Ouço Lambret dar inicio a cerimônia.
Luka e Ash me observam.
-Preciso ir.
-Eiri você vai me perdoar..
Ouço ela dizer aquilo e sumir de perto de mim.
"Não é hora de me preocupar com isso. "
Cada um de nós veste uma capa vermelha com capuz.
Nós precisamos fazer o juramento de sangue.
Derramar alguns respingos de sangue no fogo e conjurar algumas palavras.
É como uma seita. Um ritual que fazemos de comprometimento.
Luka e Ash o fazem.
"Aquilo é sério? Eles não vão mais se pegar?".
Katharina também renova.
Olho para o fogo. Aquela chama forte.
Virgínia e Lambret olham fixamente pra mim.
Mas o de carmila...
Ela parece uma maníaca.
-Fico feliz que tenha voltado minha bela sereia.
Eu continuo olhando para ela.
-Vamos conjure e volte a ser meu. Aposto que irá amar.
Pego a saga que um dos subordinados seguram.
-ESPEREM! Como faço para entrar para irmandade.
A voz vem de trás.
-Aproxime-se ( diz carmila )
Quando vejo que é Irina. Meu nervosismo ataca.
"Irina vai embora".
-Quero fazer parte, quero me juntar a vocês .
-Corajosa. Gosto de mulheres determinadas ( diz carmila com suas unhas vermelhas e enormes perto da boca )
Corto imediatamente minha mão.
E todos se viram pra mim
Alguns pingos caem sobre o fogo que cresce. Cai mais do que o necessário.
-Eu conheço você. ( diz Lambret )
Ela olha pra mim.
Pega uma faca em sua coxa e faz um corte em sua mão.
-Dou minha palavra e ponho a mão no fogo por vocês.
Ela vem até o fogo próximo de mim.
E quase joga sua mão nas chamas.
Seguro seu pulso e Virgínia pede para que eu a solte.
-Não atreva a me trair Irina.
Digo ao pé de seu ouvido.
-Você fez isso primeiro.
Ela diz convicta.
E o sangue escorre pelo fogo .
-Porque está nervoso com a moça, minha linda sereia? Ela quer mostrar sua lealdade, o que a de mal nisso? ( carmila se manifesta )
-Isso não é lealdade!
Todos começam a se sentir incomodados.
Ela pega sua faca e enfia próximo a minha barriga.
Um golpe certeiro e rápido. Uma mira precisa..
"O..quê-ê? O.."
Olho para a faca abismado e ela não demonstra estar sofrendo ir mim.
-ISSO É LEALDADE.
Ela olha para os três.
Eu pego firme em seu pulso e tiro a faca de dentro de mim.
Irina se afasta.
E eu caio e joelhos apoiado no chão.
Olho para tina que se esconde o rosto com capuz.
-Dês-gra-ça-da.
-Ótimo. Por mim ela já tá dentro. ( Lambret sai de onde está )
-Se o tivesse matado seria muito melhor ( carmila sorri maniacamente para Irina )
-Não se pode atacar alguém assim jovem. Mas tudo bem você provou ser boa. Afinal você conseguiu ferir um dos melhores de nós.
-Não pareceu ser tudo isso.
Alguns riem.
Eu me levanto.
E ela olha para meu ferimento.
-Ótimo temos mais um membro para nossa casa. ( carmila anuncia )
-Diga seu nome. ( diz Virgínia )
-É Rebeca.
Lambret olha meio de canto mais acente.
Ela se põe de joelhos na frente deles em uma reverência.
"Isso não tá acontecendo. Meu pesadelo está muito pior agora".
Todos aplaudem.
-Gostaria de anunciar também..
Virgínia vem até o meio.
-Vou nomear os novos escolhidos como líder dos esquadrões. Serpentes, lobo, águia e sereia. Quem eu pronunciar o nome. Dará um passo a frente. E vestirá o manto preto e dourado. Que para aqueles que não sabem. O dourado simboliza o dinheiro e o preto a redenção ou morte como preferirem. Nossos lideres guiaram os demais. E terão que ser respeitados e tratados como nós. ( Virgínia explica de forma seca e rústica )
-Das serpentes será Keila
-Dos lobos será Fabrício.
-Tá de zueira comigo? ( Luka ri )
-Oi? ( Franz a testa )
-Perai ( Ash vai a dar um passo e Luka o impede )
-Dá águia será Cameron.
"Ahhhhh vão se fuder".
Tina fica mais branca que papel.
-Tiraram nossa autoridade ( ela diz perplexa )
-E das sereias Será pietro Foster que agora por ter se tornado o líder de sua família. Mudou seu sobrenome para yukimura. Mas continua sendo o P001.
-Só o nome da minha mãe era Foster.
"O filho da puta de meu pai a amava, colocou até o sobrenome dela na empresa, e quando descobriu que estava grávida, mostrou o verdadeiro filho da puta que ele era . E deixou ela morrer sem dar ajuda nenhuma, me abandonou num beco sem saída. Onde eu fui encontrado por policiais que me deixaram num orfanato e apartir dali eu descobri o inferno dá minha vida. Ser adotado pelos yukimura".
Eu viajo em meu passado enquanto ela me parabeniza.
-Bem vindo de volta ( diz carmila um pouco surpresa )
Lambret não para de rosnar pra mim.
"Mesmo sem eles será fácil. Para que eu me tornasse líder. Precisariam tirar as pessoas ligadas a mim. Foi assim que deduziram.
Virgínia olha pra mim e Irina também.
Tirei um peso grande das minhas costas.
Após algum tempo vejo eles conversarem com Irina.
O salão principal está cheio.
Me encosto numa pilastra e ali permaneço.
-Franz está incomodada.
-Não só ela. Eu também ( Kai fica puto )
-Porque ele e não eu?
-Porque nós escolhemos .
-Mas..
-Quer perder a cabeça?
Ele olha pra mim com muito ódio atira.
Alguns gritam e correm.
Eu olho um pouco acima da minha cabeça.
-Realmente você perdeu a cabeça. E mais uma coisinha você errou.
-É só que desta vez não irei errar.
Ele mira com mais precisão.
-É mas como sou seu líder. Te sentencio a morte. Você e Franz.
-COMO É?
-Se eu não matar alguém de vez enquando, as pessoas perdem o medo. E eu preciso demonstrar que sou um bom líder.
-Desgraçado.
Ela vem na minha direção mais antes que ela chegue. A bala atingi-a na testa. E ela cai no chão no mesmo instante.
-Kai você é o próximo.
As pessoas afastam de mim.
-Você não tem coragem. ..a gente cresceu junto. A gente come junto.
-Aqui é uma cadeia de sobrevivência. Não há lugar para os fracos.
Atiro em seus dois joelhos e por último em sua cabeça.
Recarrego minha arma e passo por cima dele.
-O que vocês iam dizer? Superiores?
-Nós iremos escolher um esquadrão para Rebeca.
Olho para o corpo de Franz sendo retirado.
-Rebeca o que mais você se identifica? Curar e fazer antídotos, fazer armas, treinar novatos, ou punir devagar fazendo ela sofrer, uma morte lenta, rápida? ( Virgínia é quem faz as perguntas )
-Lenta. Pra que a pessoa sofra mais.
-Coloquem-se a frente os lideres.
"Puta Merda..."
Nos posicionamos.
-Nós temos o esquadrão médico. Estão mais para cientistas. Eles curam e matam. Através de soros e entre outras coisas. Possuem uma serpente.
-Os lobos fazem armas. Afiam facas, lâminas, estiletes, lanças. E estão de olho em tudo. Eles fazem patrulhas e verificam se vocês estão cumprindo normas ou não.
-As águias
-São responsáveis por treinamentos e vigias. Nada sai ou entra sem a perceção ou o consentimento deles.
-Já as serias, são pelo interrogatório, tortura, sessões de execução. Eles decidem se irá morrer ou não.
Irina olha para mim.
-E então qual mais você..
-As sereias.
"Tava demorando..."
-Interessante.
-Eu já arranquei o coração de um homem e nem suei.
Franzo o cenho ao olhar para ela.
"Que mentira mais absurda"
-Pelo jeito é perigosa. ( diz Lambret)
-E como... ( ela devolve o olhar para ele )
-P001. ( Lambret diz olhando fixamente para ela )
-Sim.
-Acompanhe a sua nova integrante a sala de testes por favor.
"Irina... O que pretende fazer "
Bufo.
-Siga-me.
-Sim senhor.
-Eiri.. Nem acredito que eu consegui.
"Vou só ignora essa suicida"
-Achei você tão lindo com esse sobretudo preto e dourado.
-Humm.
-Dourado por dentro pegou bem.
-Da pra cala a boca.
-Sim senhor.
-Da pra para com isso de "Sim, senhor"
-Sim mestre.
Suspiro.
Abro a sala e ela entra.
-Senta ai. Vou pegar sua prova.
-Que isso? Entrevista de emprego?
-Quase isso.
-E você sabe a reposta?
Olho para ela com desdenho.
Imprimo as coisas enquanto ela me observa.
-Caleb. Boa sorte.
-Caleb?
Saio com uma mão no bolso e deixo ela sozinha na sala.
-Acha que ela vai conseguir Eiri? ( Ash comenta comigo )
-Eu falei a resposta mas como ela é lenta, vai ser difícil.Irina
-Caleb? Caleb...Humm..ahhh
Preencho as alternativas. Ahhh tem texto e contas?
-AHHHHH...eu quero chorar.
Eiri entra.
-Já acabo?
-Credo mal comecei. Tem certeza que é aquilo mesmo.
Ele vira a cadeira pra sentar de frente pra mim.
-Eu faço essas provas direto quando tô no tédio.
-Tem umas perguntas muito bizarras aqui.
-Responde logo.
-Essas contas são difíceis.
-Você me deu uma facada e ainda quer que eu te dê a resposta?
Eu riu.
Pego minha prova sento em seu colo.
-O que pensa que está fazendo.
Me movimento no colo dele.
-Para é sério.
-Eu só quero fazer minha prova em algo mais duro.
Faço movimentos circulares, frente e trás.
-Você acha que eu passo no teste Eiri?
-Você não vale nada.
Começo a quicar e depois volto a fazer movimentos circulares.
Eiri não pega na minha cintura só na cadeira.
Eu começo a gostar do que estou fazendo e quando sinto que está bem duro. Subo e desço por cima da calça.
-Rina...
-Voltei a ser sua rina, né safado?
Estou muito molhada e com muito fogo..
"Porque eu fui provocar..agora não sei se poderemos fazer isso".
Eiri pressiona meu corpo no membro dele.
Eu o olho muito sedenta.
"Eu quero muito que ele me foda".
-rina se continuar fazendo isso eu gozar dentro da calça mesmo.
-Me come..
Ele me põe de pé e deita minha cabeça na mesa.
Ele dessbotoa meus shorts. Não ouço seu zíper ou sua calça mas sinto seu membro querendo entrar em mim.
-Ahhh-ahhh Eiri..
-É bom não é. Me provocar e não saber o que fazer com isso?
-Ei..ri...
Ela estica forte em mim. Aquela sensação é tão boa. Sinto sua cintura bater na polpa de minha bunda.
-Isso tudo por respostas?
Olho para ele que me lança um sorriso de canto.
-É pra fazer você me comer.
-Idiota..
Eu riu.
-Ahhh...( ele força )
-Acho melhor tirar esse sorrisinho da cara se não quiser que eu te prejudique.
Eu me seguro na mesa e ele põe sua mão sobre a minha.
Sinto a pressão que ele coloca ao ver suas veias saltarem.
Eiri fecha os olhos por alguns instantes.
E eu me seguro pra não gemer alto.
Ele tampa minha boca quando vai mais fundo. Mas é inútil tampar meus gemidos abafados.
Reviro um pouco os olhos quando ele se contorce dentro de mim.
Ele tira e põe devagar. Até ir contudo.
Ele distampa minha boca. Me puxa mais pra trás.
E Sobe minha roupa quando pressiona minhas costas. Colocando força.
Ele faz isso pra aprofundar mais.
-Eiri.. Você é bem guloso sabia...
-Não gosto de comer pela metade.
Depois de chegar a meu ápice.
Eu percebo que babei a prova toda.
-Só isso... ( digo quase sem fôlego )
-Você só tem força pra sorri katharina.
Eu me levanto. E subo meu shorts. Olho para ele. E Eiri me da um beijo na testa.
-Você foi bem...
-Eu não fiz nada.
Ele me ergue uma sobrancelha e me ignora.
-342489
-Quê? Calma...
-Anda logo antes que eu desista.
-56785
-Peraiii.
-Mais é lenta viu..
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IRMANDADE
RomanceÉ continuação da obra "Eu não sou ele!" e também a fase final de toda a saga. A história gira em torno das gêmeas karen e karina. E sobre os mistérios por trás da organização de assassinos a "Irmandade", liderados por Lambret Kaiba. Eiri terá que re...