IRMANDADE

Filho perdido

Irina

Passei no teste e passo pela minha tatuagem de sereia.
Eiri mostra o quarto em que ficarei.
-Não me provoque. ( Eiri diz próximo a minha cabeça ).
-Fique tranquilo, não vai mais acontecer. ( menciono entrando em meu quarto )
-Assim espero.
Ele solta uma voz mais rouca e baixa ao sair. Em um sinal de alerta.
"Sei que corremos risco, mais ele é irresistível".
Eiri está mais preocupado do que de costume ainda mais agora, com essa Carmila.
"Preciso dar um jeito nisso".
Todos usam preto e temos horários. Agimos como soldados.
Ficamos em fila quando um dos três  principais passam por nós.
Ficamos com uma mão a frente e a outra atrás.
Eu gostei disso. Aqui eles tem classe e respeito.
"Pelo menos até agora"
Eiri é meu líder.
Mas hoje não deu ordens. Apenas seguiu o que carmila havia pedido.
Em um momento de sossego peço para ash fazer algumas roupas para mim, que cubram e incobertem minha barriga.
-Seu nome é Rebeca, não?
Lambret me chama.
-Vejo que gravou meu nome, te agrada?
Ele sorri e eu também.
-Você é uma jovens adorável R102.
Subo alguns degraus que levam a ele mas os guardas me barram.
-Não se pode atravessar sem permissão.
Eu faço um olhar piedoso a ele.
-Achei que tivesse gostado de mim.
-Não posso tirar conclusões precipitadas.
-Deixe-me fazer uma massagem em meu senhor.
Me ajoelho olhando para o chão.
Ele leva sua mão ao meu queixo.
-Você tem o rosto muito lindo.
Finjo estar nervosa.
-O que houve?
-O senhor me deixou envergonhada.. Eu... Eu... Eu.
Coloco a mão no rosto.
Ele sorri.
Lambret aproxima seu rosto do meu.
-Ah...
Solto um gemido e arregalo os olhos.
-Desculpe..desculpe não foi minha intenção.
Ele acaricia meu rosto.
-Tudo bem minha jovem menina. Eu gosto da sua..ingenuidade.
-O senhor é tão quente....
Finjo beija-lo mas me afasto com a mão no peito.
-Sinto muito. Eu não sei o que há comigo. Peço licença para me retirar.
Saio correndo e ele sorri pervetidamente. 

Lambret

-Acha que ela é virgem? ( pergunto á um soldado )
-Ela tem cara.
-Gosto de virgens. Se bem que ela me lembra uma outra que veio aqui antes. Uma puta talvez..que ficou com o p001 mas..deve ser um engano.
-Com todo respeito chefe. Essa garota é muito gostosa. Você viu os seios fartos dela.
-Ela gemeu pra mim agora pouco. Imagino o quanto ela gemeria ao abrir suas pernas e meter nela.
Eu e o soldado rimos.
-Carne nova é sempre bom.

Eiri

-Enterre isso vamos logo!
-Sim. Senhor.
Dou a pá para ash.
-Bom trabalho.
-Obrigado ( diz Ash )
Caminhamos por um longo perimêtro de terra e mato.
-Nós entraremos na boate? ( ash me pergunta )
-Sim.
-Cuidado pra não se esbaldar. Vai que você solta a franga e deixa a gente pra trás. (Irie menciona num tom preconceituoso )
-Chega! Você tem não direito de julgar ninguém. Temos que trabalhar em equipe. Foco na missão. ( dou o aviso de forma severa )
Ambos seguem andando e eu continuo olhando para irie.
-Na minha frente!
Ele ri pra mim e eu pego em seu braço.
-Escuta aqui moleque. Espero que não esteja tirando sarro da minha cara.
-Não senhor.
Ele se recompõe e sai.
-Eu conheço esse lugar.. ( Ash entra na boate )
-Iiiiiii..a lá ele conhece.
-Chega! Vocês todos.
-Deixa capitão. Eu tô acostumado.
Ash diz para que somente eu escute.
-Conheço e conheço muito bem.
-Iiiiiii.
-Ash sem provocações.
"Difícil comandar um bando de babacas inúteis ".
Chegamos em casa e para minha surpresa é dia das mães.
-EIRIIIIIIIIIIIII.
-Aff...
-Hoje é um dia muito especial pra mimmmmmmm.
-É..é um saco mesmo.
-Se bem que.. É o primeiro dia que passo sem minha mãe....
"Puta merda... Eu preciso fazer algo".
-É... Bom.. Fazer o quê, né?
Ela me olha triste e vai lavar a louça.
-O que...
Ela me olha brava.
-Tá esquece..
-Esquece o que? Volta! O que você quer me dizer?
-Hum...
"Merda, merda, merda... Mil vezes merda".
-O que.. Você quer? Fazer..
-Queria que almoçassemos todos juntos.
-Hum..
-Ou você vai sair?
-Não. Não tenho planos pra hoje.
-O que quer ganhar?
-O que você acha que eu mereço?
Ash abre a porta.
-Gente tô saindo. Bom dias das mães pra vocês.
-Ash! ( Irina o chama )
Ela olha pra mim.
-Ah.. Porque não comemora com a gente.
-Tá falando sério? Kkkk que estranho.
-Somos uma família Ash. ( Irina diz )
Fecho a porta, e empurro ash pra dentro.
-Vai pra mesa!
-Eu acho que eu não vou ser muito bem vindo.
-Claro que vai.
Coloco os pratos na mesa.