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Irina

Vou no carro de Luka e Ash.
Os dois vão na frente. E eu atrás.
Vejo pelo vidro, Eiri no outro veículo.
-Poxa vida..
-O que foi irina?
Ash me olha preocupado.
Eiri está me evitando. Ele me quer e não quer ao mesmo tempo. Isso me enlouquece.
Olho para o vidro na direção dele. E ele me devolve aquele olhar sem emoção nenhuma.
Luka busina pra ele e Eiri vai primeiro dando uma arrancada forte com o carro.
Me aperto forte e começo a tremer.
Ash faz um sinal para que Luka não dê partida.
-Princesa você precisa falar o que você tem?
-O Eiri..
Os dois olham pra mim.
-O tem o Eiri ( luka fica curioso )
-Ele me provocou e não quis nada.. será que ele tem ódio de mim? E o que minha mãe falou para ele?
-Não pensa nele, pense em você! ( Luka me da um bronca )
-Eu preciso ficar um pouco em casa...
Religo as luzes e está tudo tão calmo e vazio agora.
Ela me daria bronca antes de me abraçar. E não importava a situação ou o que eu fizesse. Ela ainda me apoiava.
Passo a mão pelos móveis.
Ash pensa em me seguir. Mas Luka o impede.
Eu sorrio para os dois.
Luka puxa Ash para fora.
Subo até seu quarto.

Ash

-Luka se ela tentar fazer algo consigo mesma?
-Não vai. ( Luka está sereno e calmo )
Ouço choros altos.
Fico assustado.
-Ela tava se segurando pra não chorar na frente das pessoas.
Eu me seguro para não chorar também e Luka me abraça.
-Acho que estamos todos sensíveis hoje. ( Luka me diz neutro )
O cheiro de Luka é maravilhoso.
Sinto seu corpo pulsar em meu rosto por causa de sua respiração.
Eu estou com o rosto afogado em seu peito.
Sinto Luka desgrudar meu rosto de si e levar até sua boca.
-Vou me arrepender disso.
Luka me beija e eu retribuo.
Amo seu jeito desajeitado. E sua inexperiência.
Eu abro meu olhos.
-Não me olha desse jeito.
-Que jeito Luke?
-Como se fosse me devorar.
-As vezes da vontade.
Escuto passos descerem as escadas e Luke se afasta rapidamente.
Irina sorri para nós.
-Vamos.
Ela anda como se nada tivesse acontecido.
-Eiri maldito. Deveria estar apoiando ela, não fugindo.( resmungo )

Eiri

Irina não veio até agora.
Olho para os lados e nada.
Ligo para Luka mas ele não me atende.
Adam olha pra mim feio e eu descido fechar os olhos e ficar encostado na parede de braços cruzados.
Irina chega e aquilo me alivia.
Ela nem olha pra mim.
"Eu odeio isso". "Eu que não tenho que olhar pra ela".
A observo e meu corpo se mexe e em segundos estou perto dela.
-Eiri..o que foi tá tudo bem?
-Tá..
Eu olho muito sem graça e saio.
"O que eu tô fazendo?".
-Eiri entra com ela. ( diz Luka )
Eu olho ela entra e sozinha.
E viro a cara.
Luka se enfurece.
-Cara! Aqui é um velório e você tá com uma porra de orgulho.
-Eu não sou o marido dela.
-Mais é o irmão!
-Fala baixo.
Olho para os lados.
-Ninguém precisa saber disso.
Adam aparece.
-Ela tem irmãos Eiri e uma família que a ama. Ao contrário de você.
Saio da parede num impulso.
Entro na sala como um vento.
E todos se calam.
Adam quer arrumar briga e alguns fazem uma rodinha pra conversar com ele.
Irina está segurada a mão dela.
Tira um bilhete da bolsa e coloca junto a mão dela.
Fico na porta mas decido ir até ela.
Meu coração está apertado e estou tenso.
Tem muito choro por ambas as partes.
Mais Irina sorri para ela.
"Como ela não está sentindo nada? Achei que ela morreria de tanto chorar".
Ela nem me olha e estou na frente dela.
Encosto em uma das mãos também.
-Obrigada pelas flores..
Ela diz.
-Por tudo que você fez. De última hora.
-Não foi nada.
-Pra mim significou muito. Você foi corajoso, eu não teria psicológico pra isso.
Não tiro meus olhos dela e Adam entra me observando como um cão de briga.
-Você se faz de Santo, Eiri. Mais é um demônio sem coração.
-Se eu não tivesse um coração eu não estaria vivo.
Adam rangi os dentes.
-Sua mãe ficaria chateada se te visse nesse estado.
-Como tem coragem de citar sobre minha mãe. Depois de tudo que você fez?
-Adam para! ( Irina diz meio alterada )
-O Eiri gostava muito dela e vice-versa. Todos tem direito de despedir dela. Se quer confusão, arrume na rua.
-Eu não vou descansar até matar em você Eiri.
As tias de irina o repreendem.
Essas mesmas tias me convidam  a rezar um terço.
-Como vocês gostam desse homem?
-Não importa o que ele foi. Importa o que ele é agora. ( digo alto e em bom som )
As tias de irina concordam.
"Ela ainda me defende.."
Arranco meu terço do pescoço.
-Nem sei como reza essa coisa.
Uma das tias me bate com a bíblia.
-Como tem um terço se não sabe rezar?
-Deve ser porque ninguém nunca me ensinou e não é meu. Eu roubei.
Irina ri.
-É da minha mãe.
Alguns riem mas elas pedem para que eu acompanhe mesmo assim.
-Acha que uma alma pecadora como eu tem salvação.
-Todos tem, Eiri..
Sua voz é serena e tão gostosa de ouvir.
Eu olho para seus olhos tão inocentes.
Tenho muita vontade de beija-la.
Eu não consigo me concentrar naquela rezadeira.
E ela se perde nas frases ao olhar pra mim.
-Realmente eu desvirtuiei você irina..
Ela me olha hipnotizada.
Mas se volta ao corpo de sua mãe.
"Não acredito que estamos flertando na frente de um caixão que coisa mais bizarra".
Saio da sala e ela decide comprar salgados, cafés e distribuir.
-Achei tão bonito você fingir ser católico.
Ela me diz entre risos.
-Eu só conseguia olhar pra você.
Ela derruba um dos copinhos de  café em mim.
-Ahh.. foi mal.
-Tá tudo bem. Eu vou limpar no banheiro.
Ela me observa sair dali.
Pouco mais quando estou lavando minhas mãos e olhando para o espelho.
Ela entra toda vergonhosa.
-O que veio fazer aqui.
-Vim ver se tinha se queimado ou sujado muito..
A olho de um jeito provocador.
Ela com aquela meia preta e saia preta é a coisa mais linda, fofa e sexy que já vi.
Ela encosta a mão na pia.
-Já disse que do bem Irina.
-Aham..
Ela olha com o rosto vermelho para o chão.
Me aproximo dela e levanto sua cabeça.
Aproximo meus lábios de seu ouvido.
-Tem certeza que tá preocupada comigo ou veio caçar outra coisa?
Seus pelos se arrepiam e ela se afasta para olhar para mim.
-Só quis ver se tá tudo bem..
-Essa carinha de safada não me engana.
Pego forte em seu rosto.
-Quer que eu termine o que comecei naquela hora?
Sinto ela suspirar de desejo.
-Você não me queria porque me quer agora?
Irina me tira do sério com essas perguntas ridículas.
-Eiri eu não posso fazer isso. Acabei de rezar um terço.
Olho firme nos olhos dela.
"As vezes quero beija-la e nadar dentro dela.. mas em outras quero afunda-la feito um prego no chão".
-Eiri.. eu fiz algo sagrado e sério. Não posso fazer.. fazer..
Ela se atrapalha nas palavras.
-Se quiser ficar do meu lado. Terá que ir pro inferno comigo.
Ela me olha com as pupilas dilatadas.
A beijo no pescoço e ela solta gemidos baixos.
Mordo a alça de seu sutiã.
-Você quer?
-Mesmo que você fique bravo comigo depois.. sim.
Coloco-a em minha cintura.
Sento irina na pia.
-Vou me arrepender disso Eiri... não sente culpa.
-Por comer você em um velório? Jamais.
-Tá gelada..
Ela se refere a pia.
-Vai ficar quente rapidinho.
-Eiri pode entrar pessoas a qualquer momento aqui..
Levanto sua saia subindo a mão por sua coxa. Ela abre as pernas automaticamente pra mim. Mas hoje está vergonhosa. Então tenho que fazer um esforço com as mãos.
Sua pele está quente e macia. Sinto suas linhas na polpa da bunda. As 5 linhas que mais gosto.
-Eiri não.. toque ai..
Ela fala num tom fofo para mim.
-Eu gosto..
Falo sussurrando em seu ouvido.
-De sentir você.
-Esqueceu o que eu sou?
-Nesse momento eu quero esquecer.
Irina quer que eu me lembre que somos irmãos. Mas não quero me lembrar disso. Não agora.
Preciso que ela se entregue a mim e que eu sinta seu corpo se contorcer ao ouvir minha voz e sentir meu perfume.
Abro mais suas pernas e olho bem para elas.
Entre sua coxa direita vejo algo diferente.
-Uma mão simbolizando uma arma irina?
-Éh..é..
Sua respiração sai do controle.
Eu passo meus dedos pela tatuagem.
-E pra piorar, sai uma rosa de dentro dela.. fascinante.
Ela molha os lábios.
-Está ficando cada vez mais safada Irina.
Arrasto a pra mim e ela sorri.
-Vai ser rápido.
Tiro sua calcinha.
Ela me observa excitada.
Eu abro o ziper da minha calça.
E ela olha mordendo lábio.
-Isso não é certo..
-Só cala boca e tenta não gemer alto.
-Tá..
A beijo tentando distrai-la para colocar.
-Ahh-hh.
-Tá doendo?
-Um pouco.
-Quer que eu pare?
-Não. Tá ótimo.
-Mais não tava doendo?
-Tá ótimo Eiri
-Que complicada..
Trago ela para mais junto de meu quadril.
E ela enlaça sua perna em mim.
Irina fica olhando pra porta preocupada.
-Olha pra mim.. esquece a porta.
-Eiri..
Ela geme meu nome quando entro nela com força.
-Você tá muito molhada. Safada..
Ela solta um riso pervertido.
Seus gemidos são a liberdade pra mim. Não consigo pensar em mais nada só me afundar cada vez mas nela.
É como se aquilo me salvasse. me confortasse.
Fecho meus olhos.
"Eu não resisto a ela..."
A seguro forte e ela começa a gemer de segundo em segundo.
-Olha o que você faz comigo.. olha como você me deixa..
-Eiri-i..
Olho para o espelho por um momento.
É tão bonito ver irina tentando não fazer escândalo.
Ela olha pra mim com a boca aberta.
Eu a seguro no pescoço e aperto.
Aumento a intensidade de meu movimento.
-Tá gostando..
-Ahh.hh
-Você é minha entendeu.
Ela me olha fazendo caretas pervertidas e eu fico mais louca ainda.
Aperto mais seu pescoço e ela coloca a língua pra fora.
Abocanho seus lábios.
A engulo contudo tudo que tenho. Enquanto meto forte.
Aquele barulho me faz querer gozar. Mas quero ver até onde Irina vai.
Ela abre mais as pernas.
E ja vejo seu líquido escorre pela pia.
Ela olha pra si mesma e depois pra mim.
-Tá tudo bem.. Você tá linda assim..
Seus olhos brilham.
Irina perde toda a vergonha e ela mesma estoca em mim.
E eu paro para que ela faça.
Ela mesmo está empurrando sua intimidade em meu membro.
A cada "ai" que ela fala eu fico mais quente.
Ela se segura em mim e continua.
-Safada..
-Não me olha.. Eiri-ii..
Lanço um sorriso de canto a ela.
-Está com vergonha de se esfregar em mim.. sabia que sou eu quem estou sendo comido não você?
Ela desacelera um pouco.
Irina está chegando no limite.
-Quer sentar em mim. Em vez de..
-Quero.
Eu arregalo os olhos surpreso.
"Ela está insana".
Eu a desço e ela me empurra para dentro da cabine ontem o vaso sanitário.
Eu sento com o seu empurrão e ela sobe em mim sem cerimônia.
-Gostoso do caralho.
Fico mais quente ainda ao ouvir essas palavras. Ela me deixa um pouco constrangido mas é bom ser elogiado.
Ela quica colando seu rosto ao meu.
-Eu vou olhar pra você até eu te molhar você inteiro, Eiri. E eu não vou parar..
Fico hipnotizado por aquelas palavras.
-Ok.. Então.
Ela ri.
E eu fico sem reação.
"Eu não sei o que dizer.. Não consigo retribuir.. quando ela fala essas coisas".
-Eiri você é tão fofo..
Ela empurra meus cabelos pra trás.
-Daqui a pouco você vai fazer um coque.. com ele..
-Eu vou cortar..
-Não vai..
Ela me responde gemendo.
Pego em sua cintura fina para que ela não caia e não bata em nada.
Deixo ela fazer o que quer.
Eu acabo gemendo baixo também .
Aquelas meias me dão um tesão do caralho.
-Rina não sei porque mais te ver de preto assim me lembra uma freira.. e isso me deixa louco.
"Que bom que ela ignorou".
Ela senta mais forte.
E eu pressiono sua coxa.
-Isso.. rina..desse jeito..
Sua expressão inocente me deixa febril.
-Me xinga..
Coloco minha mãos dentro de sua blusa.
-Vadia...
-Fala que eu sou sua Eiri..
-Você é minha..
-Manda em mim..
"Irina é mais doida do que eu".
Ela beija meu pescoço e me suga.
Rina geme na minha orelha.
-Filha da mãe..
Ela me beija cansada mas com muita vontade.
-Me bate..
"Odeio quando ela pede isso".
-Vida eu posso fazer isso..
-Vida?
-Irina eu quis dizer.
-Vida?
-Olha.. eu não posso te bater.  Não faço esse tipo de coisa.
-Então me chama de vida outra vez..
Ela rebola encima de mim.
-Vai..
-Não Katharina.
Ela sorri.
Eu gozo nela e seu sorriso pervertido vem atona.
-Amo quando você fica bravo..
Mandão e frio.
-Você gosta quando eu sou frio com você.
-É.. porque o quente você bota em mim.
-Que isso irina.. Você tá muito safada.
-Você me deixou assim.
-Esse seu lado me assusta mais eu gosto.
Ela me da um beijo na testa e sai de cima de mim.
Eu apoio minhas costas na parede frustrado.
-O que foi isso?
-Um agradecimento pelo que você fez. Foi muito bom.
Ela vai atrás de sua calcinha.
-Onde tá?
Eu mostro a ela.
Irina ameaça me dar um chute.
-Ei sem violência porque sem o brinquedinho, não tem mais como brincar.
Me refiro ao chute que ela me daria no meio das pernas.
Ela veste a calcinha com raiva.
-Vai ficar ai? Desse jeito pra todo mundo ver?
-Calma o yukinho precisa de ar..
Ela ri.
E puxa meu cinto.
-Anda logo! Sobe a calça ou eu te bato.
Ergo uma sombracelha.
-Eu adoraria apanhar mas hoje não tô afim.
-Eiri..
-Hum.
-Porque não quis me bater?
Reviro os olhos.
-A não Irina na boa..
Me levanto e começo a me vestir.
-Eiri..
-Eu não vou bater em você.
Ela arruma o sutiã.
-Eiri cadê o meu..
Eu mostro pra ela diante o espelho.
-Meu brinco... onde estava?
-Na minha boca. Pra não engolir, coloquei debaixo da língua. Tão pequeno..
-Você arrancou?
-Eu mordi sua orelha e veio junto.
Ela toma da minha mão e coloca.
Eu a agarro por trás.
-Eiri...
-Que foi? Não gosta..
-Você tá carente hoje.
Me afasto dela.
-Eu sou carente então?
-Ai Eiri não foi por mal..
-Carente..
-Eiri! Não implica vai.
-Primeiro você pede pra te bater e agora me xinga de carente.
-Você se incomoda com tudo também.
-Parece até que eu mendigo sentimento.
Ela se enfurece.
-Não sou eu o bobo apaixonado que chama os outros de vida.
"Filha da puta.. haaaa ela.. ela tá me humilhando? Haaa não isso não vai ficar assim".
-Pelo menos eu não me iludo com palavras. Até porque não foi só pra você que falei "vida".
Sua expressão fica pensativa.
Ela me olha diante o espelho e eu sinto uma pontada em mim.
"Não falei merda. Ela merece. Mimada do caralho. Vagabunda. Carente.. quem é carente aqui. Necessitada é ela".
Quando volto de meus pensamentos turbulentos ela se vira pra mim e sorri.
-Tá tudo bem..
Eu espanto.
"Katharina.. não me olha desse jeito me faz sentir culpado".
Ela bate no meu membro de leve.
-Consegui o que eu queria.
-Quê?
-Quando eu quiser mais eu te procuro. Você só serve pra fuder minha vida. Então pelo menos fode com gosto.
Ela sai e .minha cabeça borbulha.
-Desgraçada...mano... mano ela não fez isso. Que..filha da PUTA.
Coloco as mãos na cintura.
-Mano.. eu sou um brinquedo?
A tia da faxina entra.
-Um brinquedo. Eu fui usado e jogado fora.. aquela vadia imunda.. me fez de otário.
A moça olha para mim.
-O senhor precisa de ajuda?
-Ahh não.. Não eu só tava..
Olho para todas as cabines
-Procurando minha carteira mais achei já..
-Ótimo. Porque vou limpar aqui.
-Ah sim..
Saio sem ter onde por minha cara.
-Vadia... por hoje passa mas depois ela vai se ver comigo.

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