Melancolia

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Olá minhas garotas, como estão? ❤️❤️

Feliz dia de mais uma fake news histórica, "Independência ou morte!" Kkkk nunca rolou, mesmo assim feliz dia da "Independência."

Obrigada a todas que não desistiram da história, obrigada pelos comentários, como sempre digo e reforço, vocês que me fazem continuar a escrever!

Vou seguir a história daqui em diante com alguns Flashback, espero que compreendam, que minha intenção é mostrar de uma certa forma, a confusão mental da Miranda por tudo que aconteceu em tão pouco tempo.

Espero que estejam gostando da continuação, e que todas que se sintam confortáveis, comentem dizendo o que estão achando da fic. ❤️❤️❤️

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Capítulo 7

Miranda.

Assim que expulsei Nicolli da minha casa corri para o banheiro, parte do café da manhã e almoço foi descarga abaixo, levantei me sentindo trêmula, lavei o rosto e escovei meus dentes, suspirei sentindo a angústia me apertando o peito, encarei meu reflexo e não me reconheci. Quem é essa mulher? Não a reconheço, se escondendo atrás da bebida, apegada as magoado do passado, desistindo antes mesmo de lutar.

Preciso tomar as redias da minha vida!

Sequei meu rosto saindo do banheiro em direção as escadas, entrei em meu escritório, redigi um e-mail para Maximus, achei prudente enviar apenas depois de uma boa noite de sono, salvei nos rascunhos, desliguei tudo e fui em direção as escadas, subi mais um lance, entrei no quarto com os olhos focados no chão, se quer acendi a luz, ver a cama aonde ela já esteve vazia doeria, segui diretamente para o banho, me deitei vestida apenas com uma camisa folgada, quem diria, Miranda Priestly dormindo com nada além de uma camisa velha, realmente não me reconheço, suspirei ajeitando o travesseiro em meu pescoço tenso, encarei a parede ao fundo, tentando a qualquer custo não pensar em tudo que aconteceu.

- Vai ser difícil arrumar o cabelo amanhã...

Murmurei o pensamento em voz alta, não me dei ao trabalho de seca-los, então com o atrito, com certeza acordarão volumosos e ondulados, lentamente meus olhos foram pesando, até por fim se fecharem.

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- Então, esse final de semana você está livre?

Olhei pelo canto dos olhos o rosto empolgado dela, entortei o lábio controlando o sorriso, estamos sentadas no sofá de sua sala, uma ao lado da outra, desviei o olhar observando minhas filhas, Caroline teve sua aula de violino cancelada, com isso pediu para ver a aula da irmã, Andréa por consideração a minha menina diminuiu a carga horária de Cassidy, tentei argumentar com a mesma para não o fazer, algo que não adiantou, Andréa é incapaz de fazer qualquer coisa que desagrade minhas filhas, já eu, sou incapaz de ser firme com as três por muito tempo, os olhos pidões me encarando torna quase impossível manter um "não", então a pedido de ambas, Andréa buscou um jogo de tabuleiro, e aqui estamos nós, minhas gêmeas sentadas no tapete de seu apartamento, o tabuleiro ao centro na mesa da sala de estar, por todo momento suas risadas preenchem o ambiente, ver a felicidade das minhas filhas, o enorme carinho e respeito que as três demostram uma pela outra, acredito não ter como sentir algo diferente de amor, e, esse sentimento de tranquilidade preenchendo meu peito.

- Vai logo mãe. É sua vez!

Olhei minha filha assentindo, joguei o dado de qualquer jeito, não sou adepta desses jogos, porém o faço para agrada-las.

Faces de um DemônioOnde histórias criam vida. Descubra agora