Face 3: Imprudência & Egoísmo

2.8K 214 248
                                    

Olá minhas garotas, como foi o dia de vocês? ❤️

Demorei um pouco mas eu sempre volto, espero que estejam prontas pra o último tombo que proporcionarei a vocês (não prometo) kkkkk

Sabem como amo os comentários de vocês, fico lendo, rindo, e me sentindo preenchida de amor e carinho com cada um, então muito obrigada por me motivarem e marcarem presença! Vocês são maravilhosas ❤️❤️
___________________________________________

Capítulo 11.

Miranda.

Após conversar com minha filha e compreender a situação, me senti mais do que nunca grata de ter Andréa em nossas vidas, ela não excitou em deixar o trabalho para ir ao socorro da minha filha, a acalentou, aconselhou ao ponto de apesar dos olhos vermelhos e rosto inchado, Caroline conseguir me explicar tudo que ocorreu sem chorar copiosamente.

Tirei a atenção da paisagem que passava rapidamente para a mulher atrás do volante, o semblante tranquilo, postura ereta e olhos atentos na estrada, os dedos eventualmente batendo no ritmo de alguma música acústica romántica, mas não consigo reconhecer já que não é o tipo de música que ouço, o suspiro alto de Caroline me faz recordar que não estarmos sozinha dentro dessa caixa de metal, volto a atenção para minha filha que dorme com semblante sereno apoiada na porta, não consigo evitar sorrir.

- Ela vai ficar bem, tenho certeza.

Volto a postura original, encaro a estrada fingindo indiferença sobre suas palavras, mas minha vontade é sorrir.

- Eu sei que sim, Caroline é tão forte quanto inteligente.

Digo convicta enquanto cruzo os braços e pernas, pelo canto dos olhos a vejo sorrindo.

- Sem dúvidas puxou a mãe.

Não resisto e volto a atenção para ela, parece sentir meu olhar sobre si, a atenção sai da estrada por um milésimo de segundo para encontrar meus olhos, minha garganta parece secar e o coração castiga o peito quando me sorri ainda mais abertamente, como consegue despertar um sentimento assim tão forte em mim?
Apenas um sorriso, nada além de um olhar e sorriso é o suficiente para me fazer perder parte da postura de "dama de gelo".

- O-Obrigada por ter ido até ela Andréah...

Susurro na esperança que não me ouça, não sou capaz de continuar a olhando então volto a atenção para janela.

- Não precisa me agradecer Miranda, eu amo suas filhas, faria e farei qualquer coisa a meu alcance sempre que precisarem de mim.

Congelo diante de suas palavras, nem ligação sanguínea possuem e ela está tomando uma postura, que o pai das meninas por exemplo não teve quando éramos casados, ele jamais deixou um compromisso por nossas filhas necessitarem de algum apoio, sempre era eu para administrar o trabalho, as responsabilidades como mãe e esposa, mas Andréa é diferente em todos os aspectos, minha filha precisou e ela esteve lá, com seu jeito verdadeiro e transparente dando seu amor para minhas filhas sem esperar nada em troca, então sei que, o que disse não é apenas palavras ditas aleatoriamente.

Meu coração fica apertado no peito e a respiração desregula, porque sinto como se ela fizesse parte da nossa família?
Engulo a seco enquanto arrumo minha camisa.

Como seria se de fato fossemos uma?

A paisagem escurecida se mistura a minha imaginação desenfreada.

Ela chegando em nossa casa após um dia exaustivo de trabalho, jantaríamos ouvindo sobre o dia das meninas, eu sorrindo das brincadeiras bobas entre Andréa e Cassidy, após colocar ambas para dormir iríamos para nosso quarto tomar um banho relaxante, estaríamos lado a lado na nossa cama para contar como foi nosso dia...

Faces de um DemônioOnde histórias criam vida. Descubra agora