Faces de um Demônio

Face 4: Razão e Sensibilidade

Olá minhas garotas, como estão após o surto coletivo? 👀😂

Antes tarde do que mais tarde ainda, não acham? Kkkkk

Vamos então de continuação que todas aguardaram ansiosamente?!!

Não vou entrar em detalhes do que acontecerá, mas quero agradecer como sempre o carinho e comentários, não espero menos que surtos e pessoas gritando nas ruas 😂😂😂❤️

Obs: E essa capa? 👀👀
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Capitulo 14.

Miranda.

Sem me incomodar com a presença insignificante a minha frente entro, ao contrário do do normalmente faço, não olho com atenção nada a minha volta, a única coisa que interessa é que Andréa não está nesse ambiente, paro no centro da sala, ouço a porta sendo fechada e os passos de Christiana se reaproximando, me viro em sua direção e aprecio sua expressão surpresa.

- Junte suas coisas.

Jamais meu tom de voz soou tão baixo, frio e ameaçador quanto agora, ela me olha confusa.

- Está surta menina? O que está esperando para fazer o que mandei?

- E-Esperando? Acho que perdi alguma coisa aqui.- Gesticula da porta em direção a nós e ri um tanto irônica pro meu gosto.- Você bateu na porta quando Andréa não esperava ninguém, entrou sem ser convidada e está me expulsando de um lugar que não pertence a você? Realmente acho que não entendi muito bem.

Essa desgraçada está me fazendo perder minha limitada paciência, porém não sou uma mulher que costuma ter as coisas gritando, quem dirá agredindo (Mesmo que tenha o feito uma vez, ainda assim o filtro social que o álcool removeu leva o crédito) então tento trazer racionalidade para meu cérebro, puxo o ar com força trancando meu maxilar, solto audívelmente o ar pelo nariz enquanto tiro meu sobretudo o jogando junto com minha bolsa sobre o sofá.

- Ok Christiana, já que aparentemente você segue o estereótipo de modelo burra, serei um pouco mais paciente que o normal. Minha relação com Andréa é mais complexa do que sua limitada capacidade cerebral possa processar, não preciso honestamente entrar em detalhes da minha vida pessoal com você.- Dou três passos largos e calmos em sua direção enquanto a olho de forma fria e crítica.- Não somos amigas e nossa relação é apenas de chefe e subordinada, porém o que estou exigindo é como mulher, uma mulher que é poderosa o suficiente para acabar com a carreira de qualquer um.- Estamos face a face, o salto me deixa na altura dela, seus olhos encaram os meus de maneira firme e isso está me irritando a cada segundo mais meu sangue.- Pegue suas coisas. Vire as costas e nunca mais fale sobre o dia de hoje.- Viro de costas caminhando calmamente até as escadas.- Isso é tudo.

- Não, espera, você está me ameaçando por causa de uma mulher?

Paro nos primeiros degraus e gargalho, o som ecoa pelo apartamento pouco mobiliado.

- Escute bem little girl...

Meu sotaque tem o melhor sobre mim em meu atual nível de irritação, volto a descer as escadas ficando face a face com a mulher novamente.

- Andréa não é apenas "uma mulher" mas claro que você é incapaz de perceber, se quer é capaz de acatar uma simples ordem, mas deixa que facilitarei para nós duas!

Ela me olha confusa enquanto com nojo pego suas roupas espalhadas no chão da sala, a seguro com força pelo braço fino enquanto caminho rapidamente até a porta.

- O que você pensa que está fazendo? Você tá maluca?!

Ela tenta travar as pernas no chão para me impedir que a arraste, abro a porta e a coloco para fora jogando suas roupas imundas sobre sua face.