11-Baumann

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🔥Scarlet🔥

Azriel ainda está desmaiado, talvez eu tenha batido muito forte...ah ele é o mestre espião da corte noturna poderosão, deveria aguentar mais.

Tirei sua camisa para não machucar suas asas, e amarrei ele com as mãos para cima encostado em uma parede. Estou pegando bem leve com ele.

E agora estou lendo um livro sobre o caldeirão sentada no meu sofá, esperando o bonitão ter a boa vontade de acordar. Para usar o caldeirão não preciso de muito, vou ter que colocar meu sangue antes de entrar, para ele não me expulsar ou até mesmo matar antes de fazer o que eu tenho que fazer.

As chances de morte são muito grandes, eu vou roubar muito poder do caldeirão, e ele não vai aceitar assim tão facilmente, se tudo der certo será a vez de Lavínia. Escutei um grunhido que atrapalhou meus pensamentos.

-Até que fim acordou, pensei que tinha matado você._ ele olhou pra mim e depois para casa, tentando achar um ponto de fuga ou algo para me deter.

-O que você quer?_ perguntou tentando se soltar.

-Você já me perguntou isso espião, e eu já respondi... diversão._ me levanto aproximando dele.-e você é meu convidado de honra pra ver minha diversão._ soltei um sorrisinho para ele.

Ele olhou pra frente e encontrou o caldeirão.

-Os poderes do caldeirão foram ocultados, você não vai conseguir nada._ ele fala tentando se soltar.

Sorrir para ele e pego a adaga que roubei dele, aproximo do caldeirão e levo a adaga próximo a minha mão fazendo um corte. Pingo meu sangue dentro do caldeirão, no começo não acontece nada e escuto um risinho debochado do mestre espião.

Toco o caldeirão com as pontas do dedo e começa a sair sombras roxas que cobre todo caldeirão. Me afasto um pouco e espero algum sinal que posso entrar nele.

-Você não pode fazer isso, você vai derrubar o equilíbrio._ Escuto Azriel falando.

-O equilíbrio caiu quando meu país foram mortos pelo grão-senhor da corte noturna._ olhei pra ele.-eu apenas estou pegando o que é dos Baumann por direito.

Azriel olhou pra mim como se estivesse vendo uma assombração.

-Mas você era pra está..._ele sussurra.-morta?_completo seu raciocínio.

-Infelizmente pra muita gente ainda estou viva._ as sombras começam a sumir ao redor do cadeirão.

-Eu não sei do que você sabe, mas meu grão-senhor era apenas uma criança naquele tempo, ele não compactuam com as ações de seu pai _Azriel fala vendo eu me preparar pra entrar no caldeirão.

Olhei pra ele e vi compaixão em seus olhos.

-Não preciso de sua pena Azriel._me aproximo dele, ficando centímetros de distância.

-Eu era apenas uma criança quando o Grão-senhor da corte noturna decidiu que mataria meus pais por eles serem mais forte que ele, meu pai não iria roubar a coroa, mesmo todos concordando que ele seria melhor para governar que aquele verme, mas mesmo assim pela consideração que ele tinha por ele, ele não escutou ninguém e ficou no lado da pessoa que deu uma facada nele pelas costas, e matou sua parceira decapitada por traição, traição essa que nunca existiu._ parei pra respirar.-eu tive que ver minha mãe ser decapitada bem na minha frente, humilhada por algo que ela não seria nunca capaz de fazer, minha mãe cuidou dos filhos do grão-senhor como se fosse filhos dela, e olha o que ela recebe em troca._ me afasto dele, indo em direção do caldeirão. Tiro meu casaco, ficando apenas com meu vestido fino.

-Então não ligo pra quem fez ou quem sabia, eu vou queimar a corte noturna espião, sinto muito...mas não ligo pra quem vai virar cinzas junto._ olhei pra ele por cima dos ombros.-Eu quero ver essa corte cair, assim como meus pais caíram.

-Scarlet você já foi amiga do Rhysand quando crianças, em nome a amizade de vocês tenha consideração com ele e conversem._ Azriel fala tentando me convencer.

-Você pode enfiar essa consideração no cú espião, nesse mundo isso não importa, eu percebi que quem é mais poderoso ou quem tem mais estrutura é quem ganha a guerra, eu nunca vou confiar em seu grão-senhor... ele tem o sangue de um mostro._ grito pra ele, e entro finalmente no caldeirão.

Fui recebida por uma escuridão e água...muita água.

Era sufocante.

Não estava conseguindo respirar, não estava conseguindo me mexer.

Meu corpo paralisou, não estava enxergando nada, comecei a entrar em desespero meu corpo queimava como se estivesse em combustão.

Sentia muito poder ao meu redor.

O caldeirão estava bravo por ter uma invasão.

-Eu quero o que é meu por direito._ gritei.

-Eu quero o poder dos Baumann._ gritei mais alto.

A ardência no meu corpo aliviou.

Eu escutava sussuro de várias pessoas ao mesmo tempo, não estava entendo nada.

Abro meus olhos novamente e vejo uma luz forte longe de onde eu estava. Tem uma sombra de uma pessoa próxima a luz... essa sombra começa a criar forma de uma mulher...

-Mãe._ susurrei baixinho.

Minha mãe se aproxima do meu corpo sorrindo.

-Minha filha, minha guerreira.-minha mãe fala ou essa coisa que parece minha mãe.

_Eu sabia que ia encontrar você aqui, você é muito determinada minha princesa._ fala tocando meu rosto.

Lágrimas descem por meu rosto sem eu nem perceber.

-Precisamos de você mamãe...eu preciso de você mamãe._ abraço ela chorando.

-Não minha pequena, você é uma fêmea forte minha filha, você e sua irmã são as melhores coisas que fiz na minha vida._ fazendo carinho no meu cabelo, minha mãe tenta me acalmar.

Me afasto rapidamente dela e toco seu rosto.

-Eu vou vingar sua morte mamãe, sua e do papai... eles vão pagar._ asseguro ela.

-Ele já pagou minha filha, ele tá sofrendo até agora por tudo de ruim que fez na miserável vida dele._Minha soltar um sorriso.

-Mas a corte ainda está de pé mãe.

-Não foi a corte que me matou minha filha._fala se afastando.

-Você é a Deusa da destruição Scarlet...mas no fundo você sabe que destruição não é o que você precisa._ minha mãe desaparece em sombras.

-MÃE._ grito.

Uma luz forte corta minha visão, e do nada uma escuridão.

Me levando do caldeirão rapidamente sem fôlego, meu corpo ainda queimava e eu estava encharcada. Meu corpo irradiava poder...poder dos Baumann, que foram escondidos na morte dos meu pais. Sinto o poder dos Baumann ainda no caldeirão, o poder que será da Lavínia.

Sinto um olhar em mim, olho pro Azriel que estava com seus olhos em mim...um olhar angustiado.

-O que você se transformou?_pergunta.

-Eu não me transformei em nada, eu sempre fui e sempre serei a Deusa da destruição.



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Corte de escuridão e luzOnde histórias criam vida. Descubra agora