Chapter Two

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- Ah

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- Ah... - é tudo o que consigo dizer, puta merda se eu engravidar o bebê não corre risco de ser feio, não que os bebês sejam feios mais se puxar a beleza do pai ele será considerado um galã de cinema.

- Eu sou, Ryu Jun Yeol. É um prazer conhece-la.

- Eu sou Quinn Ville, o prazer é meu. - devolvo o cumprimento. - Essa é minha irmã mais nova, Mila.

- Olá Mila. - eles apertam as mãos e o rapaz ao lado dele faz o mesmo. - Esse é meu advogado, Josh.

- Isso vai parecer estanho mais preciso perguntar, o senhor está doente? - pergunto hesitante

- Doente? - é o advogado quem perguntar

- Sim, doente. O sêmen dele veio parar dentro de mim, quero saber se ele está doente. Afinal, porquê ele teria doado? - falo

- Não estou doente, quanto a isso não precisa se preocupar. - O dono do sêmen responde, pelo nome ele deve ser coreano.

- Graças a Deus, passei o dia todo me perguntando se o dono era alguém doente. Estava começando a me sentir culpada mesmo sem ter culpa alguma. - sinto meus ombros aliviar

- Eu quero ter um filho mais não sou casado, recolhi o meu material genético para uma possível barriga de aluguel. - ele responde.

- Você poderia ter adotado um bebê. - Mila fala

- Esse era o plano caso a inseminação não funcionasse. - diz Josh - Mais a questão é que você não pode abortar o bebê caso venha a engravidar. É de suma importância que você só faça isso.

- Que tipo de pessoa acha que a minha irmã é? - Mila pergunta ofendida. - Você entra na nossa casa e quer nos dar ordens? Pelo amor de Deus!

- Esta não foi a minha intenção Srta. Ville, peço desculpas se a ofendi, Quinn. - Josh responde rapidamente.

- Está tudo bem, desculpe por isso. A situação está nos deixando estressados, só isso. - respondo, de braços cruzados Mila me olha e com os olhos me pergunta se sou idiota. Ignoro. - De qualquer forma, mesmo que eu não soubesse quem é o doador não faria tal coisa. Em relação à isso fiquem tranquilos.

- Fico aliviado em ouvir isso, de qualquer forma eu sinto muito por toda essa confusão. Imagino que não seja fácil. - Ryu Jun Yeol respondo solidário.

- Quando o seu ciclo acabou? - Josh pergunta segurando uma caneta e um bloco de notas.

- Um dia antes da inseminação.

- Correu tudo certo? Ovulou corretamente? - ele volta a perguntar anotando no bloco

- Sim, tudo ocorreu bem. Não tive nenhum problema. - respondo, afinal sei que está fazendo o seu trabalho.

- Certo, sei que é estanho ter alguém fazendo este tipo de pergunta mais espero que entenda que é necessário. - ele olha rapidamente para Mila que ainda está de braços cruzados.

- Entendo perfeitamente. - digo, Ryu não para me de olhar. Ele me achou bonita? - A propósito, como me achou?

- A clínica forneceu os seus dados. Era o mínimo que poderiam fazer depois do erro que cometeram. - ele responde.

- Certo, em duas semanas faremos um exame de sangue para ver se a inseminação funcionou, ok? - Josh volta a dizer

- Era o que eu pretendia fazer antes de chegarem aqui. - respondo.

De acordo com as minhas contas, estava ovulando até o dia em que fui inseminada então as chances de uma gravidez bem sucedida e de 98%. É bem definitivo que daqui a no máximo três semanas eu esteja grávida, os sintomas da gravidez podem vir daqui a duas semanas.

- Eu gostaria que nos avisasse caso comece a sentir os sintomas de uma gravidez, assim poderemos cuidar de todo o resto. - Ryu diz sério. - Se engravidar não a deixarei desamparada pode ter certeza, pagarei todas as despesas médicas e farei o possível para cuidar bem de você até que o bebê nasça.

- Eu cuidaria bem do bebê com ou sem a sua ajuda para falar a verdade. Mais fico feliz que queira estar a par de tudo se caso eu engravidar mesmo, mas não é isso que me preocupa... - falo incerta

- E o que lhe preocupa? - ele pergunta e sinto que todos estão me olhando, o olho e consigo ver que ele está preocupado e ansioso por minha resposta.

- Da mesma forma que quer ser pai também quero ser mãe, é claro que eu não esperava que isso fosse acontecer aos meus vinte e quatro anos, eu queria engravidar aos vinte e sete... De toda forma, se a inseminação der certo, tecnicamente serei mãe do bebê e você o pai mesmo que nós dois não tenhamos nenhum vínculo afetivo. - respiro fundo para não me atrapalhar nas palavras. - O que vai acontecer se eu me apegar ao bebê? E se eu não quiser entregá-lo a você? Você não pode me condenar caso eu faça isso... Me apegar ao bebê será algo natural visto que é em mim que ele vai crescer.

Ele fica em silêncio, talvez sem saber o que fazer ou surpresa demais com o que disse. Não posso fazer nada se isso acontecer, me apego fácil as coisas e pessoas. Nem estou grávida mais já vi que terei muito trabalho pela frente.

- Honestamente pensei que diria tal coisa pois uma gravidez é um momento esperado por toda mulher, não sei como lidar com essa situação, mais por hora não seria melhor conversamos sobre isso depois do resultado do exame? - ele diz

- Ele tem razão filha, quebrar a cabeça pensando nisso agora não vai adiantar. Vamos esperar até o fim do mês e de acordo com o resultado do exame vocês conversam melhor. - minha mãe fala pela primeira desde que cheguei.

- Certo, faremos assim então. - concordo, embora eu ainda esteja pensando nisso.

- Nós precisamos ir agora - ele levanta junto com o advogado e tira do blazer um cartão e um caneta onde escreve algo. - Este é meu número pessoal, me ligue se precisar de algo. Qualquer coisa mesmo, eu estarei a disposição.

- Eu agradeço, vamos esperar pelos sintomas ou pelo exames. Eu ligo se tiver alguma informação. - abro a porta para que eles passem, ao chegarmos na varanda, o Jun Yeol me olha e ele parece um pouco apreensivo.

- Mais uma vez eu sinto muito por tudo isso.

- Não se desculpe por algo que não tem culpa, Sr. Ryu. Não seremos os primeiros nem os últimos a passar por uma situação como esta.

- Tem razão, infelizmente ainda existem pessoas incompetentes no mundo. - ele responde sorrindo pequeno, o sorriso mesmo sem muita alegria ainda é bonito.

- Precisamos nos acostumar com tal coisa.

- Bem, estarei esperando ansiosamente sua ligação, srta. Ville.

- Assim que eu sentir algo, ligarei rapidamente para o senhor.

Ele se curva levemente para mim e logo se vira descendo os poucos degraus da varanda indo em direção ao carro chique, o advogado acena com a mão para mim e entra no banco do carona. Observo o carro sumir lentamente pela rua, até que não o vejo mais.

Eu não sei não, mais sinto que tudo isso vai se enrolar mais que carretel.

Perdoem os erros de português, ainda vou revisar.

Inseminada por EnganoOnde histórias criam vida. Descubra agora