Notas iniciais do capítulo
Ae, meus consagrados! Capítulo de aviso... ZOERINHA! Até parece que eu faria uma maldade dessas com vocês!
Terminei, eu estava enrolada porque tinha uma piada nerd nesse capítulo e eu precisava reentrar no espírito da coisa, fui protelando, protelando e pá. Seis anos se passaram. Desisti da piada ultra "Sheldon Cooper" e fiquei na humildade dos meus conhecimentos mesmo, perdoem.
Volto hoje para postar a segunda cena extra e fechar a noite da festa. E tem mais um. Prometo não demorar mais seis anos, até porque ele está digitadinho no meu pendrive.
Se não ocorrer nenhum contra tempo, semana que vem eu posto e finalizo essa fanfic!
Boa leitura!!*****
Chegar ao banheiro foi mais fácil do que Wade Wilson temeu. Seu protegido estava um tanto alterado pelo álcool, e avançou como se fosse vítima de um vendaval: oscilando para lá e para cá, até alcançar a porta do banheiro. Poderiam ter tido incidentes complicados, mas nada aconteceu.
Infelizmente a porta trancada indicou que teriam que esperar um pouco antes de usar o lugar.
— Tá ocupado, baby boy — a voz rouca lamentou — Segura a torneirinha aí.
— Não... vou conseguir — Peter suspirou. Estava realmente apertado!
Wade analisou as possibilidades, coçando o queixo de forma diligente. Por fim resolveu-se, enfiou a mão no bolso e puxou um araminho. Em segundos abria a porta do banheiro sem qualquer dificuldade.
— Tá na hora de desocupar a moita! — gritou para quem estava lá dentro. Um rapaz saiu depressa, ajeitando a calça sem reclamar — Puta que me pariu, mas que catinga! Vai na fé, baby boy, uma morte horrível te espera.
— Obrigado... Wade...
— Quer ajuda? — ninguém podia julgá-lo por tentar, hum?
Peter não respondeu. Apenas fechou a porta com força e passou a trava com duas voltas.
Wade recostou-se na parede ao lado da porta e cruzou os braços, passando a vigiar como um verdadeiro cão de guarda. Assobiou duas canções e notou alguém se aproximando, mas fez um gesto de mão:
— Emergência aqui, vai pro matinho.
Ato que se repetiu algumas vezes, sempre que um convidado tentava usar o banheiro, dava um jeito de dispensar a pessoa:
— Sem chance, garotão, prioridades.
— Já tentou uma garrafa? Funciona.
— A missão tá complicada, mocinha. Procura outro lugar.
— Baby boy tá passando um fax, vaza.
Nem todos se assustavam com o "segurança" ali parado, então uma fila foi se formando com os mais desesperados. Wade começou a achar que alguma coisa estava errada, porque os minutos passavam e Peter não saia de lá de dentro. À certa altura virou-se para a fila e deu de ombros:
— Parece um caso real de diarreia — e aproximou-se da entrada, tentando escutar o que acontecia lá dentro — Petey? É dos grandão? Ponto oito na escala Richter? A batalha tá feia aí? Aqui também tá. Vão começar uns cagão no corredor — então baixou o tom de voz e começou a resmungar — Merda fodida, será crime se eu invadir? E der uma conferida na pistola? To no programa de reabilitação, não posso responder processo... mas tudo pelo baby boy, me jogo no campo e abraço a bomba.
Por fim decidiu-se, recorrendo ao truque do araminho. Assim que destrancou a porta, assistido pelos outros garotos (e garotas), colocou uma das mãos sobre os olhos (deixando um vãozinho de nada para espiar) e entrou.
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Astronaut: ReFlying (Spideypool)
FanfictionPeter Parker é um aluno comum, conformado em fazer parte da base da piramide escolar: um nerd sempre perseguido pelo valentão. Mas essa é a ordem natural do selvagem sistema colegial dos EUA. O quê o garoto poderia fazer? Pois tudo muda de figura qu...