Café ou chá?

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Park Chaeyoung pov.

Eu passei toda a tarde pensando no que vestir e meu olhar sempre acabava caindo sobre o saia com suspensórios que comprei, até tentei vestir outra coisa, mas parecia que só aquilo ficaria bem e ficou. Ficou muito bem.

Nem lembro qual foi a última vez em que vesti uma saia e nem uma blusa tão colada sem um casaco por cima. Mas apesar de tudo, eu me sentia bem, muito bem por sinal.

Sai de casa avisando que não iria dormir em casa, meu pai não falou nada, só olhou para a minha mãe e creio que eles mutuamente pensaram na mesma coisa, que irei dormir na casa da Lalisa.

Estacionei meu carro em frente ao prédio dela, subi até o andar prédio dela e toquei a companhia.

— Uau. - Foi a primeira coisa que ela disse quando abriu a porta e me viu.

— Gostou? Eu senti que deveria vestir isso. - Senti muito.

— Ta linda, como sempre. - Abriu mais um pouco a porta. - Entra, tenho que terminar de me vestir.

Ela estava vestindo uma calça jeans clara, com uma blusa de manga preta, mas estava descalça. E era isso que faltava, sapatos. Entrei e vi que ela mudou algumas coisas de lugar, como o sofá e a televisão. Ela foi em direção ao corredor, creio que ao quarto para buscar o sapato, mas antes...

— Me esqueci de uma coisa.

Ela disse, se virando rapidamente e me beijando contra a parede. Eu poderia arrancar a roupa dela agora mesmo, levá-la para a cama e fode-la até que não aguente mais, só que ainda preciso escutar um sim. Então a única coisa que fiz, foi apertar sua bunda, a fazendo morder meu lábio levemente.

— Tá apressadinha hoje, hein. - Ela disse, me dando um selinho e logo correndo para o quarto.

Sentei no sofá, conferindo as últimas mensagens do celular e vendo uma de Jisoo, dizendo: "Espero que goste da noite, a Lisa pensou em todos os detalhes dessa noite e nunca a vi tão dedicada em um encontro, até chegou a me dizer que esse vai ser o segundo melhor encontro da vida dela, porque o primeiro foi ontem." Isso só fez minha curiosidade ficar ainda mais forte, já que ela só disse que eu deveria chegar aqui às sete e não deveria jantar, até tentei perguntar para onde iremos outra vez, mas ela disse que não abriria a boca.

Quem sabe agora ela não fala.

— Qual o roteiro da noite? - Não precisei gritar, porque ela já estava na sala, soltando o cabelo e arrumando os brincos.

— Surpresa. - Droga.

— Posso saber pelo menos a cor da sua calcinha? Para que isso não seja uma surpresa ao fim da noite. Porque pelo visto, vou ficar às cegas hoje.

— Quem disse que você vai ver minha calcinha hoje?

— Eu espero até a meia noite, aí não será mais hoje.

— Preta. - E rendada, aposto, porque todas as calcinhas pretas dela são rendadas. As vermelhas e azuis escuras também. Como sei? Vi todas as calcinhas dela, absolutamente todas e bem de perto, porque a grande maioria eu tirei com a boca.

— Ótimo, eu amo te ver de preto.

Me deu um beijo, subindo no meu colo e colocando as minhas mãos em sua bunda. Eu até cheguei a pensar que nosso roteiro seria esse, sexo, mas os passos seguintes mostram o oposto. Seus beijos migraram para minha orelha.

— Por enquanto. - Saiu em um delicioso sussurro. - É só isso que vai receber até o final da noite. - Mordeu meu lóbulo, me fazendo fechar meus olhos.

Superando Traumas - ChaelisaOnde histórias criam vida. Descubra agora