Uma peste chamada Kim Dahyun

531 52 27
                                    

Park Chaeyoung pov.

Minha amiga foi visitar a família em Nova Iorque, com a promessa de voltar ou iremos buscá-la arrastada pela orelha, a namorada até concordou que podemos fazer isso e deu carta branca para que pudéssemos fazer bem pior, se fosse necessário.

E hoje eu vou buscá-la no aeroporto, só que faz uns três dias que o clima anda estranho. A Lisa está estranha, muito estranha. Na verdade, não só ela, mas como a namorada da Jisoo também. Sinto que algo está errado, como se estivesse escondendo um segredo onde só eu não sei. Durante todo o caminho até o aeroporto, as duas se mantiveram caladas, exceto por Lisa, que algumas vezes me perguntava se eu estava me sentindo bem, o que era ainda mais suspeito.

Quando chegamos lá eu logo descobri o porquê de tudo aquilo. Jennie saiu correndo em direção a Jisoo, a abraçando e sendo pega no colo, só que logo ao lado das duas estava alguém de meio metro, o ser mais detestável do mundo e que a Jisoo chama carinhosamente de irmã. Agora entendo o porquê de tanta bajulação, eu vou matar todas as quatro e nem mesmo minha namorada vai sair livre disso.

Fui andando com passos pesados até as três, sendo seguida por Lisa, que eu poderia jurar que está com medo, de que eu faça alguma coisa com aquela fedelha sem alma.

— Você. - Apontei para Jisoo. - Essa coisa. - Apontei para a Dahyun

— Oi, fuzileira. - Esse foi o apelido desgraçado que ela me deu desde que nos conhecemos.

— Dessa vez você tá fudida. - Minha namorada surgiu em minha frente, me impedindo de bater nela.

— Calma, Rosie. Ela só tá brincando. - Lisa disse, tentando me passar calma

— Mas ela me chamou de fuzileira, amor - Aquele era o momento de fazer minha carinha fofa, que ela sempre se derrete.

— O que conversamos sobre esse tipo de chantagem?

— Que eu fico fofa e que você sempre me dá o que eu quero. No caso a minha mão na cara dela.

— Que você só pode fazer isso quando é uma coisa boa.

Jennie e Jisoo saíram de perto de nós três, sendo esse o momento da meio metro colocar as garrinhas pra fora, ficamos minutos nos xingando de todos os jeitos possíveis, Brinquei com sua altura, sua falta de humor e ela acabou me chamando de ciumenta, arrogante, grossa e mal humorada.

Faltava bem pouquinho para minha mão voar na cara dela, só que me controlei para que isso não acontecesse, pela Lisa e pela promessa que fiz a ela de nunca mais bater em ninguém, a mesmo que ela deixe.

O problema maior foi quando chegamos no carro, eu nunca nunca iria permitir que ela entrasse no meu bebe, não depois da discussão que tivemos a menos de meio minuto.

— Amor. - Lisa estava tentando me convencer a deixá-la entrar, mas nada me faria mudar de ideia.

— Não.

— Eu te dou o que quiser.

— Não, eu não quero nada.

— Então eu estou de greve, até me implorar por carinho, sem mensagem de boa noite ou me ver pelada. Sabe o nosso programa na semana que vem? Pode esquecer.

— Uou, tudo isso porque não quero deixar aquela coisinha entrar no meu carro?

— Sim, você deveria ser menos rancorosa. Ela te trataria bem se você também a tratasse, custa fazer isso? Tente manter a pais enquanto ela estiver aqui, por favor.

— Tá, eu deixo ela entrar e vou me comportar.

— Ótimo, é assim que se fala.

Lembro claramente da primeira vez que a vi, até parece que foi ontem, pois a raiva ainda está do mesmo jeito que da ultima vez e ainda sinto vontade de bater muito nela.

Superando Traumas - ChaelisaOnde histórias criam vida. Descubra agora