Bárbara narrandoAcordei com o sol batendo na minha cara e com a horrível sensação de estar sendo observada.
Assim que abri meus olhos, levei um susto enorme em ver o Coringa sentado na beira da minha cama.
Bárbara: QUE QUE CÊ TÁ FAZENDO AQUI TIW?
Coringa: Tá gritando comigo por que garota? Perdeu o senso ow?
Bárbara: Tu entra no meu quarto, fica me vendo dormir e quer o que meu filho? Te orienta. — levantei da minha cama, fui pro banheiro e tranquei a porta.
Tomei um banho e sai pro meu quarto, de toalha, e ele ainda tava lá.
Bárbara: Dá pra sair?
Coringa: Não tô afim!
Bárbara: Véi, cê é muito folgado. — rio, encabulada. — Eu quero me trocar.
Coringa: Não me importo de ver.
Bárbara: Que saco, rala daqui garoto.
Coringa: Olha como tu fala garota, tá de caô fia.
Bárbara: Camba daqui amado! — dou um chute na canela dele.
Coringa: AI TIW? TÁ DOIDA? — se levanta.
Comecei a sair correndo do meu quarto e fui pro banheiro do quarto do meu irmão, gargalhando, porque aquela situação tava muito engraçada.
Quando eu vi que tava tudo silencioso, sai do banheiro e a porta do quarto tava fechada. E não abria, ou emperrou, ou aquele filho da puta me trancou aqui.
Eu já fiquei foi com raiva da brincadeira. Comecei a chutar e esmurrar aquela porta. Coloquei uma roupa do meu irmão e fiquei lá gritando, até que cansei e me deitei na cama e fiquei imaginando a morte lenta e dolorosa pra aquele folgado.
Eram quase 13h e eu escuro a voz do meu irmão. Comecei a gritar e ele subiu?
Crusher: Babi?
Bárbara: Arthur me tira daqui agora!
Coringa: O que aconteceu?
Crusher: A Bárbara tá trancada! — começou a rir.
Logo ele abriu a porta.
Crusher: O que aconteceu?
Bárbara: Eu vou matar esse desgraçado!
Comecei a correr atrás do Coringa e ele começou a rir. Até a hora que eu consegui puxar ele e esmurrar aquele peitoral, sarado por sinal. E ele só ria, e tentava segurar os meus braços. Esse menino nem parceia bandido, só uma criança de dois anos.
Coringa: Estressadinha!
Bárbara: Eu vou matar você!
Coringa: Fica gostosa assim!
Crusher: Parem de papo furado aí ó. A gente já vai voltar de novo, te cuida.
Eu almocei sozinha e depois fui resolver as últimas coisas do trabalho, documentos e pá.
Depois fui curtir preguiça no meu quarto.
Coringa: Vai viver nesse quarto só? — disse parado na porta.
Fingi que nem escutei e continuei mexendo no celular.
Coringa: Tá muda carai?
Bárbara: O que você tá fazendo aqui de novo?
Coringa: Só vim ver como tá os esquemas por aqui.
Bárbara: Hum, já pode ir então!
Coringa: Qual é, tá brava?

VOCÊ ESTÁ LENDO
leal
FanfictionSinopse. 🦋 Essa poderia ser só mais uma daquelas histórias de um menina chata, que mora em um apartamento no asfalto e é mimada pelos pais, mas não. Bárbara Passos, uma mulher de vinte e dois anos, formada em arquitetura e urbanismo está de volta...