Coringa narrandoBárbara: Namorando, que namorando oque! Marmitinha, a meia piranha de vocês namorando? — falou, com raiva.
Coringa: Namorando, namorando sim senhora.
Bárbara: Ah vai te catar, inferno!
Coringa: Tô te falando, Bárbara. Pô, tu bateu na menina atoa cara.
Bárbara: Atoa não! Atoa não, que eu não sou otária! Eu vi muito nem oque ela tava vestindo tá?! Tô de olho nela.
Coringa: Meu amor deixa eu falar pra você, era roupa do moleque lá, o cara não queria vir aqui entregar pra ela e eu mesmo entreguei. O cara já até pagou. — resmuguei. — Tu devia era ir lá pedir desculpa pra menina. — ela me olhou.
Bárbara: É o que? Tu é um brincalhão mermo né?!
Coringa: É isso, pô.
Bárbara: TU É UM BRINCALHÃO! Pedir desculpa, é o cacete que eu vou pedir desculpa pra ela. — tacou a almofada em mim. — Eu tô de olho nessa piranha faz tempo.
Coringa: Calma, tá ficando perigosa... — fui pra abraçar ela.
Bárbara: Não vem pra cima de mim não em. — disse se debatendo. — Não vem não, me solta.
Coringa: Você é o meu amor, minha flor. Quem que me dá forças? — peguei ela no colo.
Bárbara: Me solta! — disse ainda se debatendo. — Sai, sai, sai!
Coringa: Fala pra mim quem é. — digo tentando a beijar.
Bárbara: Não sei, não é você mais não. Era! — beijo ela. — Me solta! — dou outro beijinho. — PARA CORINGA, CACETE! — solto ela.
Eu não digo nada, só agarro ela mais um vez para um beijo, e mesma se rende.
Bárbara narrando
Fui pra casa, ainda pensativa sobre esse lance aí. Minha paciência tá ficando esgotada, sinceramente.
Mas enfim, preciso mesmo é relaxar, minha cabeça tá um turbilhão.
Tomei um banho morno, lavei a minha cabeça e me deitei no sofá pra assistir um filme, sozinha, não queria ninguém pra esquentar a minha cabeça.
Tava na metade do filme quando a campainha, que inferno, eu não tenho uma paz.
Bárbara: Sim? — abro a porta.
– Bárbara Passos, a senhora está presa. — tirou a algema e foi entrelaçar nos meus braços.
Bárbara: Perai, que? Presa? Como assim presa?
– Acorbertamento de traficante.
Bárbara: An? Não não, isso só pode ser um engano. — rio, de nervoso.
– Nós resolvemos isso na delegacia, agora nos acompanhe.
Ok, eu estava sendo presa, é isso mesmo? Como assim acobertando traficante?
Como esses caras me encontraram? Tipo, tanta gente nessa favela que TRAFICA e eles vão bater na minha porta? Ô pai.
Eles me colocaram no banco de trás e me levaram até a delegacia.
Eles me levaram até uma sala, onde tinha várias cadeiras, mas não tinha ninguém, só eu e mais dois policiais.
– Bárbara Passos.
Disse um homem velho de terno, com cara de bravo, provavelmente um delegado.
– Pode se sentar. — eu me sento e ele também. — Você sabe por que está aqui, não é?
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leal
FanfictionSinopse. 🦋 Essa poderia ser só mais uma daquelas histórias de um menina chata, que mora em um apartamento no asfalto e é mimada pelos pais, mas não. Bárbara Passos, uma mulher de vinte e dois anos, formada em arquitetura e urbanismo está de volta...