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Carolina narrando

Carolina: Mas é isso que eu penso, se a minha mãe foi capaz, por que os outros não? Então é totalmente sem noção me julgar quando nunca passaram pela metade do que eu passei.

Bak: Se tu botar confiança em mim, eu posso ser melhor contigo! - olhei pra ela, e depois abaixei a cabeça.

Carolina: Por que você deu showzinho quando eu fui falar contigo?

Bak: Tenta me entender também, Carolina. Eu te ajudei quando tu mais precisou, em relação a ele, pra depois ver vocês dois chegando juntos, queria que eu pensasse o que?

Carolina: Não queria que você pensasse nada, nego. Apenas me perguntar o porque já seria um ótimo começo.

Bak: Tu faria o mesmo comigo?

Carolina: Quantas vezes eu te vi com a Bianca, e não disse nada?

Bak: Mas eu demonstrava mais interesse que tu.

Carolina: Se eu ficasse igual uma maluca atrás de você, tu ia me chamar de emocionada, então cala a boca, Gabriel. - eu ri, olhando pro lado.

Bak: Eu sei que que nem sempre geral aí deu valor pro mulherão que tu é, e vou te falar irmã, quem perdeu foi eles. Porque tu é totalmente foda e linda de todo jeito.

Carolina: Me iludindo essas horas?

Bak: Tu acredita no que eu falo? - balancei a cabeça. - Eu só preciso disso.

Carolina: Acho que eu já sabia do que tava sentindo por você, por isso eu tava querendo me afastar, a insegurança tomou conta de tudo outra vez.

Bak: Eu sabia disso desde o dia que tu deitou a cabeça no meu peito e pediu pra ficar comigo.

Carolina: Eu tô morrendo de vergonha, acredite. E olha que eu sou safada, ok? - ele riu.

Bak: Se for pra tentar, eu largo todas por você.

Carolina: Se for assim, talvez eu largue minha vida de piranha!

Ele segurou na minha mão beijando, e aos poucos eu fui cedendo e fui pra perto dele, beijando de vagar.

Bak: Tu aceita namorar comigo?

Carolina: Nem acredito que vou namorar sem precisar obrigar o menino a ficar comigo! - ele riu, e eu ri balançando a cabeça, o beijando de novo.

Tava tudo na paz, eu curtindo ele que tava na mesma vibe.

Fui falar com a Bárbara, mas ela sumiu com o Coringa.

Bárbara narrando

Bárbara: Você sabe que é normal, não é? - beijei o ombro dele. - Ela vai ficar aqui, e depois vai poder ir embora.

Coringa: Eu sei pô, mas eu fico assim quando se trata da Amanda.

Ele ecostou com a cabeça na minha, enquanto eu olhava pra mãe da Amanda, que encarava a gente do outro lado.

A Amanda tinha sido internada, e tava passando por alguns exames, a mãe dela ligou pro Victor e ele veio correndo pra cá, todo preocupado. Mas depois o médico explicou tudo e ele ficou mais calmo.

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Carolina: Mana, você foi pra onde? Tá no motel é? Se tiver dando eu sei que não vai ver essa mensagem, mas oque vale é a intenção. (00:40)

Bárbara: No hospital, a Amanda tava passando mal, a mãe dela ligou e eu vim junto com o Victor. (00:45)

Carolina: É coisa séria? Ou tá de boa? (00:46)

Bárbara: Tá de boa, ela tá tomando soro, a mãe vai pegar o resultado dos exames, e só. (00:46)

Carolina: Ok, beijos. (00:46)

WhatsApp Off >

Coringa: Quer ir pra casa? - virou o rosto pra mim, e eu neguei, vendo ele balançar a cabeça, e depois me dar um selinho. - Tu quer comer alguma coisa?

Bárbara: Eu tô sem fome. - murmurei, olhando pra Melissa que já tava me olhando demais, e já tava me incomodando. - Victor, ela não pada de me encarar.

Coringa: Deixa ela, tu liga? Porque eu não.

Bárbara: Ela já não gostava de mim antes, imagina agora.

Coringa: Ela é assim, toda mina que chegava perto de mim ela dizia a mesma parada que falou pra tu, que eu não sou quem elas pensam.

Bárbara: Mas você também nunca negou nada, sinal que pelo menos 50% do que ela diz pode ser verdade.

Coringa: Uhum, eu nunca neguei pra ninguém o que eu fazia com ela, mas também não falo que foi certo.

Eu fiquei calada, mas com muito disse na mente, porque tem aquela de que fez com uma, faz com todas. Mas eu não iria mais afundo nisso, só deixar rolar.

Ele sabe que eu sou diferente, que eu não dependo de homem muito menos abaixo a cabeça.

O doutor apareceu, avisando que já podia entrar, Coringa levantou na frente e eu ia entrar, mas a Melissa se meteu na minha frente, me barrando.

Melissa: Ela só precisa do pai e da mãe!

Bárbara: Victor, eu vou esperar aqui fora. - falei alto e ele olhou pra trás, negando com a cabeça.

Coringa: Qual foi? Amanda quer te ver, falei que tu tava aqui. - se aproximou, segurando na minha cintura.

Bárbara: Eu não tenho o direito de me meter, deixa.

Coringa: Tu veio comigo, certo? Vai entrar pra ver a minha filha e pronto, Melissa não manda em porra nenhuma.

Balancei a cabeça pegando na mão dele, e nós entramos, oque me fez dar um sorriso bobo quando a Amanda ficou toda feliz em me ver.

─✧ Continua.
─✧ Maratona 4/5

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