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(...) 1 semana.

Bárbara narrando

Tava indo da minha casa pra casa do Coringa, porque ia esperar ele voltar da missão lá.

A novidade da semana é que eu descobri quem é a tal Emilly, já tava de olho nessa filha da puta faz tempo, sabia que ela tinha alguma coisa pra tá de deboche pro meu lado toda vez que me via.

Agora essa piranha começou a ciscar pro meu lado na maior coragem.

Tava passando pela rua e ela tava mais as amigas dela, cheias de gracinha, com risadinha e tudo.

Bárbara: Tu se acha né? Tem medo de levar um surra não? — me aproximei.

Emilly: Escuta aqui, você acha que eu tenho medo de você? Sua piranha.

Bárbara: A única piranha aqui é você, e da próxima vez que tu vier de caô pra cima de mim, o bagulho vai ser diferente.— apontei pra ela. — Eu não tenho medo de cair no tapa contigo. — me viro pra ir embora.

Emilly: Vai lá, ô mandada.

Ignorei totalmente, mas com muita raiva.

Cheguei na casa do Victor, revisei as coisas e depois me sentei no sofá. Fiquei mexendo no celular até ele chegar.

Eu ficava apreensiva essas horas, porque o problema era ele não voltar. Mas enfim.

Coringa: Eai gatinha. — abriu a metade da porta.

Bárbara: Vida! — pulei nele. — Que saudade. — disse ainda no abraço.

Coringa: Também tava, morena. — me beijou.

Bárbara: Que isso? — perguntei, me referindo ao pacote que ele tinha nas mãos.

Coringa: Uma lembrancinha pra tu. — me entregou.

Bárbara: Nossa, obrigada. — disse abrindo, era um body lindo. — É lindo, amor.

Coringa: A Carol que me ajudou a escolher, curtiu?

Bárbara: Amei!

Coringa: Jae, vou tomar um banho e ir rapidão na boca. — me beijou e subiu.

Carolina: Eai amore. — diz entrando.

Bárbara: Vai entrando assim garota? Cadê a vergonha na cara?

Carolina: Perdi. — se joga no sofá. — Coringa me disse que tu tava aqui e eu vim te atentar.

Bárbara: Novidade.

Carolina: Aí, tu viu um topezinho que ele separou pra tu? Falei assim: garoto, esse aí é muito pequeno, a Bárbara tem mais corpo né. Aí ele disse: não não pô, vai ficar maneiro.

Bárbara: Que top garota, ele me deu esse aqui ó, o body. — mostrei a peça se roupa.

Carolina: Não, esse também, mas o outro verdinho curtinho, que...

Olhei pra ela, passando a língua no dente.

Carolina: Ah... Sei lá, vai ver ele não pegou.. — falou sem graça.

Bárbara: Acho que ele pegou só esse pra mim. Relaxa, depois eu pego mais. O Coringa não erra roupa pra mim não doida. — ri. — Ai, bora sair, tomar alguma coisa.

Carolina: Bora. — se levantou.

Bárbara: Tô precisando pegar um ar. — sai.

E a Carolina saiu depois, com a mesma cara sem graça.

Estávamos descendo o morro, no maior papo.

Bárbara: Preto lindo mulher, vou usar dos bailes. — disse animada. — Depois quero pegar aquele top que tu disse.

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