Bárbara narrandoDomingo de noite, eu odeio domigo, é um dia tão triste e chato. Tá todo mundo de ressaca e de mal humor. Fora que não tem porra nenhuma pra fazer, saudade de quando eu estudava viu.
Estava eu, Lara, Crusher e Coringa na mesa, comendo pizza. A Carol tava na casa dela, certeza que tá com alguém, porque se ela estivesse sozinha, ela estaria aqui.
Larissa: Como você chegou em casa? Lembro que tava bem bêbada. — meu irmão me olhou.
Bárbara: Ah.. Eu nem lembro, só sei que cheguei, tomei banho e capotei.
Crusher: Ninguém te trouxe? — disse me encarando.
Bárbara: Quem ia me trazer? Você deu perdido com a Lara e o resto do pessoal que eu conhecia tava com alguma puta pelos cantos, aí vim embora ué.
Ele ia resmungar mas ficou sem graça pelo que eu falei dele.
Bárbara: Falando nisso, e vocês dois? Qual o rolo?
Os dois foram explicar e começaram a gaguejar. Eu e o Coringa começamos a zoar com a cara deles.
Crusher: Você não vai dormir não? Amanhã você tem trabalho, lembra não?
Bárbara: Tô ligada, e já vou mesmo.
O Coringa saiu da mesa do nada e foi pro quintal. Quando eu falava que esse menino é estranho, fica com cara de cu DO NADA.
Levantei e fui atrás dele.
Bárbara: Ai que foi?
Coringa: Que foi tiw?
Bárbara: Que saco em garoto, você parece menina na tpm!
Virei de costas e sai andando, até que ele me encosta na parede, segura meu dois braços acima da cabeça e susurra no meu ouvido:
Coringa: Tu vai ver quem é a menina, sua folgada!
Ele passou as mãos pela minha nuca e segurava meu cabelo forte enquanto me beijava, era uma sensação única. No começo eu resisti, porque estávamos na casa do meu irmão, tipo, colados nele. Mas aquela língua em contato com a minha, realmente não dava pra resistir.
Ele mordeu meu lábio inferior com força e começou a beijar meu pescoço e dar vários chupoes.
Bárbara: Para Coringa... — disse com a voz falha.
Ele me encarou e sorriu.
Coringa: Não parece que você quer que eu pare.
Eu sorri, segurei a nuca dele com força e o beijei.
Ficamos nos beijando um bom tempo, até que escutei passos atrás do Coringa.
Bárbara: Puta que pariu.
Eu gelei e empurrei o Coringa longe, o coitado quase caiu na piscina.
Bárbara: Vai se fuder Larissa, que susto! Achei que fosse meu irmão.
Larissa: Se seu irmão ver isso, já sabe né?
Bárbara: Não vai fazer nada.
Coringa: Caralho viu, Crusher tá chatão.
Larissa: O problema não é a Bárbara ficar ou namorar um cara, o problema é o cara ser VOCÊ.
Bárbara: É, mas se tu contar o bagulho vai ficar doido, nega do pó!
Larissa: Claro que não vou, esse trouxa aí tá precisando de uma mina descente.
Coringa: Camba daqui Lara.
Dei risada e meu irmão desceu também.
Crusher: Achei que já tinha ido irmão. — disse desconfiado.
Bárbara: Ele tava me falando aqui sobre o asfalto.
Crusher: Entendi.
Bárbara: Vou subir pra dormir, boa noite pra vocês.
Coringa: Boa noite.
Sorri e subi pro meu quarto.
...
Eu acordei bem cedo e me arrumei toda, por ser o meu primeiro dia de trabalho na empresa que eu fui contratada. O salário é perfeito pra mim, já que o meu currículo é excelente.
Enfim, vi alguns projetos e tá tudo no meu alcance, mesmo sendo projetos bem requisitados.
(...) 3 semanas.
Dei entrada na minha casa, finalmente eu vou ter um cantinho só meu. Eu comprei uma casa média, mas é melhor que a do meu irmão.
Toda mobiliada, do jeitinho que eu queria.
Hoje eu tô aqui lavando tudinho, limpando os móveis, o teto, de canto a canto.
Coringa: E aí morena. — entra de uma vez.
Bárbara: Regra número um, bater na porta antes de entrar.
Coringa: Eu não respeito as regras, eu faço elas.
Bárbara: Tadinho! — debocho. — Então agora que entrou vai me ajudar.
Coringa: Pô, vim aqui te pedir só um beijinho e você fica nessas. — fico na ponta do pé e dou um selinho demorado nele. — Pronto, agora vem. — estendo a mangueira pra ele.
Coringa enxaguava o sabão do chão enquanto eu rapava.
Do nada ele joga água em mim.
Bárbara: É melhor você parar de gracinha se não quer que eu enfie esse rodo no seu cu.
E quem disse que ele para? Todo moleque mesmo, quem vê até pensa.
Peguei o balde de água que estava do meu lado e joguei nele.
Coringa: Caralho Bárbara, sabe brincar não tia? — diz tirando a camisa.
A partir daí começamos uma guerra de água. Eu estava em gargalhadas e ele também, primeiro dia que eu tô aqui e já ia ser expulsa.
Bárbara: Parou, concentra Coringa.
Comecei a rapar novamente os cantinhos. Quando sinto a mão pesada do Coringa me puxando e me prensando na parede.
Coringa: Maldade você com esse shortinho aí em. — diz perto do meu rosto.
Ele segurou a minha nuca, me beijando eu eu sorri, vendo ele me puxar pra dentro do quarto.
─✧ Continua.

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leal
Fiksi PenggemarSinopse. 🦋 Essa poderia ser só mais uma daquelas histórias de um menina chata, que mora em um apartamento no asfalto e é mimada pelos pais, mas não. Bárbara Passos, uma mulher de vinte e dois anos, formada em arquitetura e urbanismo está de volta...