leal

022

Bárbara narrando

Chegui do trabalho, fui pra minha casa, e a Carol tava lá, fazendo janta.

Carolina: Eai, como tá?

Bárbara: Estressada.

Carolina: A Emilly de novo, né?

Bárbara: Carol, essa menina e o Coringa estão me testando. Eu vou entrar no meu limite, onde ou vou, todos os dias essa garota tá, tirando onda com a minha cara.Tem um negócio que tá martelando na minha mente, desde o dia que essa garota começou a aparecer no meu caminho.

Carolina: Já até sei.

Bárbara: Se o Victor ainda tiver caso com aquela mulher, juro que nem sei oque sou capaz de fazer. Porque eu tenho a coragem de fazer qualquer coisa.

Carolina: Tá vendo, Bárbara? Por isso que você tem que se afastar desse homem. Tu tá arrumando confusão, tá quebrando a cara aos poucos. Já tá dando problema pra tu e vai dar mais ainda.

Bárbara: Mas eu amo ele, Carol.

Carolina: Eu conheço o Victor faz anos, mas não vou defender ele não, Bárbara. Ele fez oque fez de errado, e vai continuar fazendo enquanto ele não perder tudo que ele tem.

Bárbara: Que perder oque, Carol. Ele tem tudo que quer na mão, tem poder e os caralho. Nunca aprende.

Carolina: Mas você ele não vai ter pra toda vida não, uma hora tu cansa.

Bárbara: Já cansei.

Carolina: Tá vendo? Tô te avisando.

Bárbara: Tava indo tão bem, quando ela apareceu no meu caminho tudo desandou. — coloquei a mão na cabeça, respirando fundo. — Eu juro que tô tentando. — choro. — Tô tentando salvar o nosso relacionamento.

Carolina: Vem cá. — ela me deita no seu colo. — Vai ficar tudo bem. — ela suspira.

(...) 1 semana.

Tava procurando a Carol, que estava me esperando na porta, porque eu tava indo trabalhar e ela queira ir no asfalto também, mas sumiu do nada. A outra que só me arruma coiso, ô mulher viu.

Andei até a viela de baixo e ela tava lá, com o Coringa, calada.
-
A alguns minutos atrás...

Carolina On

Coringa: É pra lá a esquerda. — apontou, pra uma garota que saia, tentando disfarçar. — Eai Carolina, na paz?

Carolina: Quem é aquela garota?

Coringa: A moça ali do salão de baixo, tava pedindo uma informação.

Carolina: Ahran, eu vi a informação. Você acha que eu sou burr...

Carolina Off
-

Bárbara: Te achei mulher, bora... — parei. — Que foi? — olhei pros dois. — Cara é essa?

Carolina: Tava perguntando pro Coringa quem era a garota que tava aqui com ele, uma morena, de cabelos grandes.

Coringa: Tá editando moda agora? Tava dando um informação aqui, tá vendo demais.

Carolina: Ah tá bom. — riu, encabulada.

Bárbara: Cadê ela?

Carolina: Foi pra lá. — apontou. — A morena.— repetiu, olhando nos olhos dele.

Coringa: Bárbara, era a menina que tava pedindo informação aqui. A Carolina tá vendo demais. Tá enxergando coisa que não existe. — comecei a descer a viela, ignorando totalmente a fala dele. — Ô Bárbara, onde cê vai? Volta aqui. Bab...

Coringa narrando

Coringa: Olha aí, o que te deu em? Qual a sua, Carolina?

Carolina: Eu tô vendo a Bárbara quebrar a cara, porque confia em você.

Coringa: Você sabe que eu gosto pra caralho da Bárbara, mas que depois que a Emilly voltou, meus sentimentos se embraralharam.

Carolina: É aí que tá, a Emilly foi embora, te largou sem dó nem piedade e tu ficou que nem um bobo pensando nela. Aí a Bárbara chega, faz de tudo por ti e você fica em dúvida?! Vai se lascar, paciência né!

Eu bufei e ela cruzou os braços.

Bárbara: Quando ela cansar, tu vai ver que pisou pra caralho com era, aí tu vai se arrepender.

Vai se fuder, na moral mermo, mina só atrapalha a cabeça da gente, eu devia ter nascido gay já.

Bárbara narrando

Desci a viela pra ver se a vagabunda Emilly tava por perto. Logo que viro, vejo ela vindo, com os seguranças dela, pelo amor de Deus.

Bárbara: O que que tu tá ciscando aqui de novo, em Emillu? — ela me olhou com cara de deboche.

Emilly: Ai senhora, o morro é teu agora?

Maria: Sai de perto, Emilly. — chegou e entrou na frente da menina.

Bárbara: Melhor ela sair de perto mermo, é melhor ela sair de perto, porque quando ela tiver sem esse segurança ela vai ficar careca, eu já avisei pra ela. — falei alto.

Maria: Quero ver minha filha, quem vai dar essa ordem de raspar a cabeça de Emilly.

Bárbara: Eu merma. Quer apostar pra ver?

Maria: Ai, como tu é ridícula mulher.

Emilly: Morre que passa.

Bárbara: O que? Repete aí. Repete, o que tu falou? — me aproximei.

– Qual foi Babi?! — disse o cara atrás dela, com uma arma na mão.

Bárbara: Qual foi o que? Essa aí só fala quando tá perto de vocês. Quando tá sozinha corre de mim!

Maria: Bora Emilly. Entra.

Bárbara: Isso, leva mermo. Que hoje eu não tô afim de brigar contigo não.

Maria: É ruim em. — disse saindo.

Eu voltei imediatamente, ia achar o Coringa onde ele tivesse, na boca, na casa dele, na puta que pariu. Mas hoje eu ia acabar com essa porra de uma vez por todas. Vai ficar me fazendo de trouxa o caralho.

─✧ Continua.