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Bárbara narrando

Eu tava tentando dormir, pro tempo passar mais rápido e evitar de ficar pensando.

Logo depois escutei um barulho de chave e olhei. O policial tava abrindo a cela e eu levantei imediatamente.

– Passa. — me deu espaço.

Credo, esse povo trata os outros como se fosse cachorro, vai se fuder. Já tava puta com esses carinha.

Bárbara: Ei, quando eu vou ser solta?

– Agora. — pegou a chavinha e me desalgemou.

Bárbara: Sério? — espantei de felicidade, e ele só balançou a cabeça.

Saímos da área das celas e quando voltamos no lugar onde tinha várias cadeiras eu vi as meninas, e corri pra abraça-las.

Larissa: Você tá bem? — segurou no meu rosto e eu assenti.

Carolina: Bora?

– Fiquem espertas, em. — o delegado falou, e nós concordamos com a cabeça.

Eu saí com as meninas da delegacia, aliviada.

Bárbara: O que vocês fizeram?

Larissa: Coringa disse que você tava na delegacia, nem disse o porque, só disse pra gente dizer oque ele tinha falado. Um amigo dele tinha ajudado também. Sei lá, quem entende os paranauê do Coringa.

Carolina: E deu dinheiro pra gente pagar a fiança, caso o plano A não desse certo.

Bárbara: Eu falei os caralho pro velho, e ele ainda me trancou naquela porra.

Carolina: Eu acho que você convenceu ele, ele só precisava de uma testemunha.

Larissa: Mas a gente ainda teve que assinar uns papéis.

Bárbara: Se eu ficasse aqui mais umas horas eu ia surtar, minha garganta tá doendo, de tanto chorar.

Larissa: Vamo pra casa, teu irmão e o Coringa tão te esperando.

Bárbara: Meu irmão tá puto?

Carolina: Não, os meninos falaram com ele o que tava rolando.

Coringa narrando

Eu e os meninos estávamos na casa da Bárbara, a esperando. E conversando sobre quem foi o filho da puta daqui que anda caguetando os parça.

A Bárbara chegou mais as meninas, o olhar dela tava fraquinho. Acho que pelo susto que ela levou.

Corri pra abraçar ela, que retribuiu forte.

Coringa: Eu falei que ia te tirar.

Crusher: Sai daí irmão. — me empurrou. — Você tá bem Bárbara? Te machucaram? — segurou no rosto dela, a abraçando.

Bárbara: Relaxa Thur, eu tô bem.

Bak: Cê quer comer alguma coisa?

Bárbara: Não gente, obrigada. Vou subir e tomar um banho.

Crusher: Quando eu pegar a pessoa que fez isso, direto pra boca da onça irmão, sem direito a nada, papo reto.

Carolina: Ela ficou malzona, as parada tão só acumulando hoje.

Crusher: Lógico, Bárbara não é acostumada com essas parada não. E certas pessoas não ajudam. — me olhou e eu o fuzilei com os olhos.

(...)

Passou um tempinho que a Bárbara subiu e tomou banho. E eu fui ver como ela tava.

Coringa: Gatinha? — entrei no quarto.

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