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(...)

Bárbara narrando

Hoje depois do trabalho eu e as meninas fomos a praia pegar uma marquinha, almoçamos lá e ficamos até de tardezinha, voltamos quando o sol estava se pondo.

Depois a Lara foi embora e a Carol ficou aqui em casa, essa aí é pior que chiclete.

Guardei meu creme no guarda roupa, e voltei pra sala, vendo a Carol ajeitar um colchão na frente do sofá.

Carolina: Partiu assistir filme.

Bárbara: É o que temos..— eu ri, prendendo meu cabelo, e pegando o meu celular.

WhatsApp On >

Coringa: Tá sozinha? (22:32)

Bárbara: Carol vai dormir aqui, por que? (22:34)

Coringa: Amanda quis ir dormir na casa da minha coroa, queria ficar contigo. (22:34)

Bárbara: Pode vir, se quiser. (22:34)

Coringa: Blz. (22:35)

WhatsApp Off >

Carolina: Deixa eu adivinhar, hum... Coringa.

Bárbara: Você acha que eu tô sendo errada, em ficar me entregando demais, mesmo sabendo que eu posso acabar me apagando?

Carolina: Se tá te fazendo bem, continua. Você não sabe quando vai ser a última vez, então se entrega mesmo.

Bárbara: Ele tá vindo, eu sinto que talvez ela vá me foder tanto por certas escolhas.

Carolina: As vezes as escolhas que parecem ser péssimas, se tornam as melhores.

Peguei a pipoca que tava do lado, e comecei a comer, enquanto olhava ela escolher um filme.

Meia hora depois, o Coringa já tava aqui, ele trouxe uma pizza, e a gente comeu enquanto assistia o filme.

Coringa: Carolzão dormiu mermo?

Bárbara: É sempre assim.

Carol já tinha ido pro quarto a um tempo, deixando só nós dois aqui.

Nós estávamos deitados um de frente pro outro, com as minhas pernas na dele. Quando eu olho o mesmo estava dormindo. Deitei a cabeça pro outro lado fechando os olhos, mas abri quando senti a mão dele por cima da minha coxa, apertando.

Fechei os olhos relaxando, mas me arrepiei toda, quando ele passou a mão por cima da minha intimidade.

Bárbara: Para com isso, é sério. — briguei, me mexendo.

Eu tava com um short fino, então foi bem mais fácil. Ele puxou pra baixo jogando pro outro lado.

Coringa: Eu sei que é impossível gemer baixo, comigo...

Bárbara: Vamo pro quarto.

Coringa: Fica quietinha, Bárbara.

Já acordei sentindo o cheiro do perfume forte dele, o que me fez soltar um sorrio bobo.

Mas aí, eu lembrei que pra ele sempre foi apenas transa. Então pra mim também tinha que ser, não ia ser a otária que deixa envolver sentimento.

Eu curtia ele, acho que da mesma forma que ele gostava de ficar comigo.

A diferença é que eu sou carente, e ele tem várias, e quem vai sair se fodendo? Então né...

Já era óbvio que ele não tava mais ali, então eu levantei prendendo meu cabelo, que tava solto.

lealOnde histórias criam vida. Descubra agora