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(...) 3 meses.

Coringa narrando

Coringa: Problema teu, parceiro. O que eu tenho com isso? Se tu tem família, filho e os caralho todo, segue com as tuas obrigações! — apontei.

Lb: Só me dá um semana, pô. Eu vou arranjar essa grana, patrão.

Coringa: Três dias! E se vira, porque aqui não tem nenhum otário não, se esse dinheiro não aparecer, tu vai pro saco mané.

Ele balançou a cabeça saindo, logo o Bak chegou na minha sala, com uns papéis.

Bak: E como fica aquele bagulho lá?

Coringa: Deixa isso pra depois, tenho outras parada pra resolver.

Bak: Vai preferir colocar qualquer outra coisa a frente do lance maneiro que tu tem com ela? Pura ilusão.

Whatsapp On >

Minha gata ❤: Oi gatinho, vem almoçar comigo hoje?

Coringa: Bom dia fiona, de 14:00 tô colando aí, jae?

Minha gata ❤: Ótimo, já traz o almoço.

Coringa: Vai se fuder, Bárbara.

Minha gata ❤: Te amo também.

WhatsApp Off >

...

Bárbara: Eu tô com sono... — murmurou.

Coringa: Caralho, Bárbara. Tu acordou quase uma hora da tarde, como tá com sono?

Bárbara: Idai? Aproveitando minha folga. — deu de ombros.

Coringa: Quer sair? Só tenho hoje, amanhã a Amanda vai vim, e depois tem missão de uma semana! — falei, puxando o cabelo dela pro lado. — Hum?

Bárbara: Eu nunca vou me acostumar com isso... — falou olhando pra mim. — Sei lá, e se você for algum dia e não voltar mais?

Coringa: Aí tu comanda essa porra aqui! — ri, apertando a cintura dela.

Bárbara: Não tô brincando, amor. Você sabe que tem muitas possibilidades né? Tanto você quando o meu irmão e o Gabriel, eu tenho medo.

Coringa: Eu tenho fé, quando chegar a hora já era pô, não só pra mim, pra qualquer um!

Bárbara: Uhum...

Bárbara narrando

Coringa: Qual foi? — olhei pra ele que pegou na minha mão, me guiando pra praça que tinha do outro lado.

Bárbara: Eu tava lembrando de umas coisas.

Coringa: O que?

Bárbara: Em como você é curioso e chatinho! — ele deu língua, e eu ri, sentando no banco da praça.

Hoje tinha mais pessoas, um casal sentado no fundo e outros meninos fumando e usando outras drogas, e no campo mais na frente os meninos jogando futebol.

Coringa: Quer o que?

Bárbara: Açaí, com frutas e chocolate... — falei, olhando meu celular, ele balançou a cabeça e depois saiu.

Depois de um tempo a mulher chegou com dois açaís médios. Eu tomei quietinha, quando eu tô comendo sou de poucas palavras.

Victor terminou primeiro que eu e os meninos chamaram ele pra jogar. Ele tirou a camisa, deixou a carteira junto com o celular comigo e me deu um beijo rápido correndo pro campo.

Gostoso demais, puta que pariu!

(...)

Acordei no meio da noite com barulhos, e quando olhei pro lado vi só a Amanda que tinha vindo dormir com o pai. Victor saiu e disse que ia chegar tarde, mas não imaginei que seria tão tarde assim.

Os barulhos continuavam e nada do Victor entrar por aquela porta. Decidi descer pra ver se era o Victor mesmo, vai que era um ladrão e eu tô aqui sonsando.

Desci não vi nada, mas percebi que os barulhos vinham da cozinha.

Coringa: Opa. — dou um pulo.

Bárbara: Ai seu filho de uma puta, desgraçado! — ele sorriu me abraçando. Logo senti um cheiro forte vindo dele. — Que nojo Victor, você tá fumando essa porra de novo? Vai se fuder, na moral.

Coringa: Tu sabe que eu não faço todo dia, eu tava de boa fumando e depois que puxei um, foi vários. — revirei os olhos. — Tô até controlando pô, antes era pior.

Bárbara: Tá conseguindo controlar desse jeito? Ui, parabéns em.

Eu tava indo pra cama de novo, mas ele me puxou pra fora do quarto me levando pro outro que tinha do lado.

Bárbara: Não vou transar com você, tô querendo dormir sabe? — eu tava só de calcinha com uma camisa dele, então ele me empurrou pra cama e passou a mão na minha intimidade, me dando um selinho.

Coringa: Eu quero transar, eai? Eu sei que tu quer, safada.

Bárbara: Sua filha tá no quarto do lado...

Coringa: Ela tem o sono pesado, e a porta tá fechada, tu não precisa gemer igual uma cachorra no cio, pelo menos não hoje.

─✧ Continua.

lealOnde histórias criam vida. Descubra agora