012

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(...)

Bárbara narrando

Eu tava deitada olhando meu celular quando ouvi a risada alta da Carolina, em seguida a voz do Coringa perguntando aonde eu tava.

Carolina: Ei, Coringa tá querendo te ver. — entrou no meu quarto.

Bárbara: Diz que eu tô dormindo, tô brava com ele.

Coringa: Coringa, ela mandou dizer que tá dormindo, mas como eu sou uma ótima amiga não vou mentir pra você! — falou alto, e eu ouvi a risada debochada dele da sala.

Bárbara: Obrigada amiga... — dei um sorriso falso, vendo ela dar risada. — Vou colocar veneno na tua comida, otária.

Andei até a sala, e vi ele sentado olhando por celular, ficou um tempo sem me olhar mas depois olhou, sorrindo ao me ver com os braços cruzados.

Coringa: Alongou o cabelo mocréia? Gostava de tu com o cabelo curto, tinha mais cara de atriz pornô.

Carolina: E quem liga pra sua opinião de homem? — passou pela sala.

Coringa: Mas assim tu fica mais linda ainda, de todo jeito.

Bárbara: Você veio aqui só pra me elogiar? Pra dizer merda e depois pedir desculpas? Ou pra se desculpar pela merda de antes?

Coringa: Tô sendo puro contigo, Bárbara. Vim aqui na paz, e tu me trata assim? Tô até arrumado e cheiroso.

Bárbara: Então, o que você quer? — ele me puxou a força pro colo dele e me beijou. — Me solta, chato.

Ele riu arrumando o boné na cabeça, eu sentei do lado, e olhei pra cara dele.

Coringa: Quer sair comigo? Aceita como um pedido de desculpas pô, eu sei que tu tá brava comigo.

Bárbara: Ainda bem que você sabe.

Coringa: Não tá mais né? Vou te levar pra comer, se pá tu vai esquecer que tava com raiva de mim, vai se arrumar.

Bárbara: Você vem na minha casa arrumado, me beija. Diz que vai me levar pra comer, mas só tá esquecendo de uma coisa... Você me perguntou se eu quero sair com você?

Coringa: Lógico que vai, tu não tá ficando maluca.

Deixei ele cansar de me pedir um pouco, e quando ele tava quase indo embora eu falei que ia.

Eu já tinha tomado banho, então só troquei de roupa, passei um perfume e peguei minha bolsa.

Ele disse que eu podia escolher aonde eu queira ir, então eu falei que queria ir em um no asfalto.

Bárbara: Eu sei que você tá fazendo isso pra me agradar, mas não é seguro você ficar aqui, se quiser a gente pode ir pra outro lugar, com menos movimentação.

Coringa: Relaxa aí, Bárbara.

Bárbara: Não quero me sentir culpada por nada depois. — falei olhando o cardápio.

Coringa: Vai ficar quieta, ou tá querendo passar no cidade alerta?

Fiz careta e ele me mandou dedo, e voltei a prestar atenção no cardápio, dando risada quando ele começou a se atrapalhar todinho com os nomes.

(...)

Bárbara: Caralho, já é a segunda vez que você me chama de Emilly.

Coringa: Para de quebrar a cabeça com isso Bárbara, já falei que é a menina lá do cara tiw.

Bárbara: Seja quem for essa mulher, eu não sou ela. E se você me confunde com outras, acho que melhor você me deixar sozinha.

Coringa: Para de neurose, a gente não tem nada.

Bárbara: Você ainda acha que a nossa relação é nada? Victor, o nosso lance já passou de ficar sem sentimento, desde o dia que você sentiu ciúmes, do Nobru.

Coringa: Eu não sinto ciúmes de ninguém, tirando a minha filha! — vestiu a camisa.

Bárbara: Ok, agora você tá me dando a certeza do que eu precisava. Agora se me dá licença, a porta da aberta pra sair daqui, e não voltar mais.

Coringa: Cê vai ficar nessas mermo?

Bárbara: Tchau. — abre a porta e dá espaço.

Ele saiu me olhando, e eu olhando no fundo dos olhos dele. Quando ele colocou o pé pra fora, já fechei a porta na cara dele e fui pro meu quarto.

Logo depois sai do quarto e as meninas estavam na sala.

Carolina: Que cara de cu é essa?

Larissa: O que rolou?

Carolina: Deixa eu adivinhar, brigou de novo com o Coringa? — concordo com a cabeça.

Larissa: Bárbara, seu maior erro é se apegar em ficante, e pior, no Coringa.

Carolina: Para de ser carente, amiga.

Bárbara: Se vocês não forem me ajudar, não piora.

Fiquei um tempo com elas e depois subi pro meu quarto, s fui dormir. Tava cansadona, precisava de descansar e dormir mais cedo.

─✧ Continua.
─✧amor>>ódio>>paz>>guerra.

lealOnde histórias criam vida. Descubra agora