22•|♤| A morte como fuga.

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11 de Dezembro, 2019

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11 de Dezembro, 2019.
Nova York - Estados Unidos.

Noah Urrea

— Louco! E eu pensando que você fosse idiota, mas a esquizofrenia é só um adendo para o que eu já imaginava: você é má companhia!— Krystian constatou, me encarando com o cenho franzido e os olhos levemente arregalados. Abri um sorriso de lado, dando de ombros e indo até o mini bar que o chinês possuía no escritório.

— E olha a naturalidade que ele solta a bomba. Mas que filho da puta de qualidade esse.— Lamar murmurou contrariado. Ele parecia estar meio desfalecido, acredito que o chifre fosse o motivo; muito peso na cabeça.

— Ele fazia parte da tríade satânica que nos recrutou, não duvido da capacidade de frieza dele ou dele ter saído sequelado. Muita pressão, sabe ?— Shivani murmurou, enquanto encarava o chão com os olhos arregalados. Ela negava levemente com a cabeça, parava e voltava novamente.

— Noah, isso é loucura. E não estou falando isso porque sou a mais consciente nesse inferno, mas sim porque não faz sentido algum.— Diarra disse com a serenidade que só ela possui.

— Mais consciente ? Ah mulher, vá mentir no quinto dos infernos.— Krystian debochou. Ele nunca foi a pessoa mais dócil mesmo, e também nem ao menos tentava.

— A "mais consciente" ai me enforcou!— Shivani apontou o dedo, a acusando com a maior cara de deboche. Soltei uma risada baixa. Escolhi qualquer coisa que tivesse mais álcool que qualquer outro ingrediente, e enchi meu copo.

— Aquilo foi um erro...— Diarra se defendeu, fechando a cara.

— Erro foi nossos pais terem transado sem camisinha, Diarra. Você queria matar a venenosa, e nem nos chamou para o espetáculo.— o chinês rebateu, passando a mão nos cabelos preto e fechando a expressão.

— Já tomou no cu hoje ?— Shivani se virou para o chinês, perguntando docilmente.

— Ainda não, mas se você estiver disposta... Baby, dou até a alma.— gargalhei alto.

— Alguém pode parar e tentar me ajudar a assimilar o que esse estadunidense de merda falou ?— Hina perguntou, ainda em choque, se escorando na quina de um móvel de mármore. Arqueei as sobrancelhas.

— Vocês me amam, fico lisonjeado.— abri um sorrisinho egocêntrico, a japonesa me mostrou o dedo do meio e Krystian meneou a mão em um "mais ou menos".

— Acaba de dizer que teve a brilhante ideia de abrir o caralho do caixão do nosso amigo e vem me dizer de amor ? Qual é a porra do seu problema ?— Hina gritou. "Nosso amigo", então havia rolado desculpas entre ela e o além, que lindo.

— Eu ainda estou digerindo o porque raios passamos de assaltar bancos e assassinar mafiosos, para infringir leis abrindo caixão ? Achei decadente, não gostei.— E claro que quem expôs sua opinião super acolhedora tinha sido o chinês maldito.

Principal escolha: A ruína  ♤Now United♤Onde histórias criam vida. Descubra agora