-Você só tinha uma escolha, Joshua. Apenas arque com as consequências dela.
Escolhas e consequências.
A melhor equipe vista por toda a máfia. Todos os temiam, todos os admirava, todos os odiava. A equipe de Joshua Kyle Beauchamp despertava diferente...
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21 de Dezembro, 2019 - Manhã. Nova York - Estados Unidos.
— Então você está me falando que deixou o diabo sair por aquela porta, e melhor, não sabe a onde está ?— Bailey exclamou, totalmente incrédulo com a situação e com o homem que estava a sua frente. Joshua tinha os olhos azuis fixados nos prédios a sua frente, a expressão fúnebre como o mexicano tinha vistos poucas vezes. Bailey queria gritar, e embora não tivesse medo do perigo, sabia que com o humor que Joshua estava seria a última vez que gritaria caso o fizesse.
— É. É isso mesmo. Não sei onde sua amiga está.— ao contrário do usual, a voz de Joshua estava baixa e calma. Mas antagonicamente, seu corpo parecia estar carregando todos os problemas da máfia; ombros tensos, olhar vazio e mandíbula firme.
— Dios mio! Eu sai para atender um telefone e fui até Sabina para resolver problema. Foram dois dias! Quando eu volto, você está com uma cara desgraçada e a esfaqueada está na puta que pariu.— o mexicano se jogou no sofá preto e bufou alto.— Eu não tenho mais saúde para viver com vocês, me desacostumei. Preciso de um racha urgente!— Joshua revirou os olhos e sorriu minimamente. O canadense tinha exposto a verdade para o amigo, e embora ainda houvesse raiva por parte de Bailey, as coisas pareciam tentar voltar aos seus eixos.
— Você não pode correr.— murmurou. O loiro respirou fundo e virou-se, ficando de frente para o mexicano. Bailey franziu o cenho ao ver as olheiras em baixo dos olhos azulados.
— Você está horrível. Parece Sabina quando esqueci de pagar o Spotify e ela ficou sem CNCO.— debochou e recebeu o dedo médio do canadense como resposta.
Bailey levantou-se do sofá e arrumou despretensiosamente a jaqueta que usava. Assobiou enquanto ia até a poltrona de frente a mesa de vidro que Joshua estava. O mexicano sentou-se e cruzou os braços, sorrindo largamente enquanto recebia o olhar mortal do loiro.
Joshua sabia que lá vinha merda.
E Bailey tentava não fazer algo contra sua própria vida, mas era mais forte que ele.
— Tão tristinho, meu amiguinho.— fez um biquinho e Joshua trincou a mandíbula enquanto tentava manter o foco no papel que fingia ler.— Por queserá né ?— assobiou mais uma vez.
— Bailey.— repreendeu, a voz já totalmente irritada e rouca.
— O que ?— arqueou as sobrancelhas, a expressão totalmente inocente.— Não estou falando nada, poxa.— deu de ombros, olhando para a parede de fotos, que agora tinha perfurações de bala também.
— Claro que não está.— balbuciou. E o silêncio tomou conta do ambiente.
Cinco minutos.
Foi o prazo que Bailey Hidalgo May conseguiu conter sua maldita língua e humor sádico.
— Engraçado que você está todo nervosinho, parece que nem dormiu. E Any foi embora há dois dias, não é ?— Joshua largou a caneta com força e encarou o moreno com ódio. Bailey sorriu mais ainda.— Que coincidência. É a mesma que afetou Noah, não é ? Fiquei sabendo que ele está com problemas no paraíso também. Quando você aparecer para ele, poderão fumar uma maconha enquanto sofrem pelas mulheres que os deixam de quatro.
