15 de maio
20:39
Empresa fox median.
Ainda estara aqui. A ultima mulher a ser entrevistada,acabara de sair com a face desesperada.
Oque acontecera?será que o fotógrafo é muito rude?oh deus,não dara certo!
-cecilia baldrini.-ouvi meu nome a ser chamado. Aquela voz...aquela voz ainda estara meramente presa a minha memoria. De quem será?ahn? Me levantara e seguira em direção ao escritorio. Fechara levemente meus punhos e batera contra a porta.
-pode entrar.-sua voz era doce,e não rude.porém agora não pudera tirar as duvidas.teras que entrar cecilia. Girei a maçaneta e entrei. Não,não pode ser! Sentira que ficara pálida. Aquele sorriso alinhado dele,não defazara meu susto.estara desesperada.
-você é o fotógrafo?-perguntei exaspera. Sam monótuo sorrira,e me fizera se sentar na cadeira giratória.
-fotógrafo chefe. Arregalara os olhos e tentara dissimilar suas palavras. Ai meu deus! Sera que ele esquecera do incidente na minha casa? coitado...juro que não quisera machuca-lo. Não sabera que ele iria aparecer justo no jardim,e com um buquê de flores... sera que iria me reprovar logo de cara porque estara rancoroso em relação a mim?
-hum...-fiz uma pausa mais logo retornara a falar.-não sabia que...
-poupe me cecilia. Por deus,estou cansado,ja esta tarde. Não vou entrevista-la.-interrompeu ele.
-mais oque?que diabos você esta dizendo?fez eu esperar para que?-me levantara irada,e agora elevara o tom de voz mais alto doque o que pretendera. Ele gargalhou,e inciou a arrumar suas coisas na bolsa.
-desculpe querida,já esta aceita na empresa esta vaga é sua. Alias,você não tera problema algum comigo.não precisa se exaltar esta bem?fazerei o necessario.books para algumas empresas,e nossa relação sera puro profissionalismo.-ele me vira corar.-depois doque ouvi...bom,é melhor deixar pra la. Corara ainda mais.merda.oque eu fiz? Sam levantara,apanhara a bolsa e abrira a porta.
-acho que nossa conversa chegou ao fim.se quiser,posso lhe dar uma carona,claro tudo profissionalismo,esta tarde e não pode ficar por ai,andando sózinha. Calei-me. Afinal oque ele queria? Dissera que tudo passaria a ser profissional,e agora me oferece uma carona?mais oque? Esta brincando comigo?
-não obrigada!eu sei andar sozinha,não tera perigo algum. Ele sorriu. Meu deus,como pode ser tão lindo?!
-não estarei la para salva-la novamente.-disse sam,arfando. Eu-não-preciso-ser-salva! Que merda,já dissera!posso muito bem me virar sozinha!
-desculpe senhor vasconcelos,mais não quero e não preciso de ninguém para ser salva.aquele dia eu estava...
-bêbada?ah por favor.-ele me interrompeu,com uma face cinica.isso me matara espiritualmente.-você quando caiu nos meus braços soube bem desmaiar não é? A ira estara me consumindo.ele é maluco,dizera que quando o vira desmaiei propositalmente para ser salva?idiota!
Fitei-o indignada. Apanhei minha bolsa,e passei por ele como um furacão. I-d-i-o-t-a.
-ei espere!desculpe-me. Ei cecilia,perdão!não queria acusa-la.-ele gritara,caminhando em minha direção. Acelerei meus passos,meus pés ainda doiam,mais não pudera cessar.ele ira me alcançar.
-por favor me deixe.-respondi,saindo da empresa. Derrepente,ouvi os passos dele cessarem. Otimo. Porém,uma angustia me causara.queria ve-lo me seguir.pra provar...que... provar oque cecilia?afinal,ele nunca se declarou,somente eu percebera que ele tem uma queda por mim.se é que tem... atravessara a rua,quando começou a chover. Droga.mais essa para mim agradecer a vida. Caminhei mais rápido,e me abriguei em um ponto de ônibus mais próximo. A chuva estara a se engrossar,e eu assustada com relâmpagos e trovões. Argh,odiara admitir a mim mesma,mais devera ter aceitado a carona de sam.quer dizer,senhor samuel vasconcelos. Agora que seria meu fotógrafo chefe. argh!!! Imediatamente senti a sensação de algo escorregar entre o tecido fino de meu vestido,e minhas costas. Droga. Fora uma goteira do teto do ponto,que me proporcionara uma desagradavel experiência com esta chuva,que por mais que não quisera acreditar,estara a inundar as ruas,e seria impossivel sair de la.eu ja estara totalmente banhada.antes de chegar ao ponto,a chuva ja tera me enxaguado,e meus cabelos estara a ser baixo,e liso.meu vestido estara colado em meu corpo,e isto não estara sendo bom o bastante.estara quase a ser transparente. Oque eu faço?tomo meu caminho e saio com risco de ser atingida e levada pelas enxurradas? Ta,não estara chegando a ser enxurrada,mais estou começando a me preucupar. Derrepente um gol preto parara defronte a mim,ao lado da calçada. Mais essa.devera ser um assalto. Quem iria furtar algo nesta chuva? Os vidros do carro deslizaram,e fitei os lindos olhos azuis de sam,sorrirem.
-entre cecilia. Por deus,a chuva ira aumentar!-ele disse,com os labios molhados. Inferno!só pode estar de brincadeira. Estara seriamente pensando em entrar naquele carro. Mais depois mudara de idéia,ele iria jogar na minha cara que me resgatara novamente. Não!o orgulho estara me distribuindo razões.
-não.pode seguir.eu não preciso de sua... ele não deixou-me terminar e logo me interrompeu:
-cecilia...vamos.seus pais devem estar preucupados.vou te levar para casa.
-não quero!-gritei,sentindo um frio percorrer minhas entranhas.-não preciso de sua ajuda.pode ir! Sam me fitou serio,quando a chuva piorou. Ah não,não vou ficar aqui.
-tem certeza?-ele perguntara fitando-me. Neguei com a cabeça,quando notei um raio cair proximo a empresa. Pronto.
-eu...mudei de ideia.aceito. imediatamente a porta traseira abriu. Pisei delicadamente na calçada,e enfim entrei no carro. Sam,com uma expressão aliviada,dera partida no gol,girando a chave.
-querida,você é dificil! Gargalhamos mais ainda sim meu mal humor não se fora.
-ah que você gosta!-deixara escapar. Ele fitou-me corar. Ai não!idiota! Sam apenas sorriu,e entrou em uma curva.
-esta toda molhada!vai pegar uma pneumonia por ser tão teimosa! Meu semblante empalideceu,e meus labios murcharam.
-não diga isto nem brincando!-disse séria. Ele deu ré,quando notei que não estavamos indo para casa.
-para onde estamos indo?-perguntei. Ele virara o gps para mim analisar,e...ah não!caraca,a rua para ir até a minha casa estara...inundada de água. Não havera como nenhum veículo entrar ou sair.porque ficaria preso na enxurrada,provavelmente.
-estamos indo para o meu apartamento...não posso te deixar no meio da rua,dessas enxurradas.eu me preucupo.-disse ele,estacionando o carro em um condominio luxuoso. Paredes em vermelho e preto,davam um charme aos 20 andares que ali se encontrara.-precisa se secar e trocar de roupa.eu tenho...
-eu só irei ficar até a chuva passar.combinado?-o-interrompi.-até porque,esta fazendo mais doque deveria por mim. Sam sorrira quando ele desligara o motor do carro.
-eu faço oque estiver ao meu alcance senhorita.ja disse,não pense que é um problema.estou fazendo de bom grado. Sorri de volta para ele,saimos do carro,e entramos no condominio.
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