Não conseguira dormir.rolara na cama como um bebê em crise de cólica. Ja chega,passar noites em claro não era o meu fort,e pensar muito em nick também não. Me levantei quase que imediatamente,calcei as minhas havaianas que estavam ao lado da cama,e abri a porta do meu quarto devagarinho. Ja se passara das onze da noite,e todos,inclusive os empregados,estariam dormindo naquele momento.desci na ponta dos pés.implorara que os degraus feito de madeira,não me denúnciassem. Fui a cozinha,dobrando a sala,e preparei um chá de camomila. Alguns minutos depois,fora paciente,e esperara o chá esfriar. Apanhei a xicara,e segui para a varanda.estara o céu estrelado,e iria iniciar um eclipse. Decidi que ali mesmo decidiria meu rumo.mais não seria tão fácil,ja que nick ainda importunara minha mente,desde a ultima vez,que bom,nós discutimos. Eu reconheço que provoquei.na minha situação,toda namorada desesperada só achara um jeito para dizer que o amava tanto e que não-o queria longe.e esse jeito era simplesmente brigando. Passeei meus dedos sobre a abertura da xicara,e observei o céu,tão iluminado quanto o meu rosto,quando pensara em nick.
Argh,droga!tenta esquece-lo,faça um esforço.não precisa magoa-lo com as palavras desencorajaveis de seu pai."ele não é homem para você minha filha.é só um morto de fome". Doeu até em mim.imaginara nele?tão sencivel,tão meigo... denovo!cecilia você precisa risca-lo de sua mente e principalmente do coração.ele não merecera sofrer como tal.ele não precisa saber que seu pai o-acha um morto de fome.ele não precisa descobrir nada disso.e amanhã mesmo,eu renunciaria nosso romance proibido.eu o abandonaria para sempre,e nosso amor se tornaria um amor pra recordar...
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De madrugada,após beber meu chá,voltei para a cama.ninguém me notara,então me cobri debaixo do cobertor,e tentei pensar em um plano melhor para conversar com nickolas.mais haveria de ser amanhã,pois o sono havera voltado,e com toda a vontade possivel.eu simplesmente fechei os olhos,e adormeci vendo meus momentos com nick se frizarem de relance em minha memória.
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33 de maio
10:58 hrs
Acordei prontamente atrasada para o café,se bem que em casa não haveria nenhum problema,mais desde ja começaria uma nova vida,primeiramente procuraria emprego,e depois...e depois...eu concertava. Me levantei da cama,despertando todos os meus muscúlos do corpo.alonguei até onde não podera mais.fui ao banheiro,escovei os dentes,e sai ainda de camisola.apanhei um roupão cinza,fiz o laço na cintura,calcei minhas pantufas,e desci após pentear os cabelos. Hoje falaria com nick.só não soubera quando,já que estão me vigiando.papai estara mais desconfiado doque todos os vizinhos juntos.e não quero que magoe meu nickolas.prefiro ser machucada com socos e tapas. Papai me olhara surpreso,quando o beijara na testa,e-o retribuia sua benção.
-como fora sua noite querida?-"como adivinhara?"
-fora um pouco conturbada.não conseguira garrar no sono nem por um decreto,aff.-respondi,me sentando no sofá,e cruzando as pernas.afinal sou uma senhorita.
-a xicara de chá me revelara isto esta manhã.ninguém mais descera além de você minha filha.minha querida.-papai sorriu,como se soubesse de algo.e como se soubesse porque não dormira a noite.
-fala com irônia pai?desculpe,esqueci de lavar a xicara.
-não querida.não fora isso.temos empregados para isto.-ele olhou para mim e sorriu.-em relação ao coração,dei-lhe dicas sulficientes para oque deva fazer não é?é o melhor neste momento.papai se levantou e subiu os degraus até seu quarto.não acredito.ainda estava boquiaberta.ele sabera de tudo.tudo. senhor,me dê forças porque vou precisar e de muita para seguir em frente.não posso destruir os sonhos de nick,e nem destruir minha familia.vou deixa-lo.para ser livre como o vento,e refazer sua nova história em um outro coração.
Derrepente eu ouvira o som da campainha tocar.me levantei graciosamente e abri a porta:e lá estavamos nós.eu e nickolas,nickolas e eu.olhavamos um para o outro sem graça,e sem reação,ele me beijara,paralisando-me desde os pés a cabeça.eu ja estava envolvida demais para larga-lo.era muito sentimentalismo envolvido no meio.não poderia,não...
-mais que diabos acontecera aqui?alguém pode me explicar?-a voz de papai soará fria e amarga.sem contar no grave usado para nos intimidar.mamãe viera da cozinha sem saber oque estava acontecendo.meus dois irmãos,ainda paralisados,observavam as mãos de nick ainda atados a minha cintura,e seu rosto junto ao meu.acho que esta seria uma despedida mal sucedida.droga,merda!
-papai eu...-tentei iniciar mais nick,me beijara outra vez.agora mais intensamente,mais profundamente.e aquele friozinho na barriga que tanto aparecia quando praticamente nos amavámos no beijo,aconteceu. Um arrepio imenso me consumiu.imaginei-nos,esculpidos,defronte a sua cama.nos ritmos daquele beijo ardente.oh deus,estara criando expectativas que nunca iriam acontecer.você sempre vai ser cecilia uma"virgem forever".comforme-se meu bem com a verdade,tudo estara prestes a desabar.nickolas era um louco desvairado de fazer isto na minha porta.todos olhando,fofocando e dissimilando apelidos horriveis para mim.papai colocou sua cabeça para fora e vira o estrago.
-va embora ja seu delinquente.ah seu abusado,suma! Nick parara sob sua frente e olhara para mim,com mais intensidade,com mais brilho que o normal.e isto me dara medo.
-não.vim para conversamos.
-começou mal,senhor dias.hoje não estou para conversas.ainda mais com gente de seu tipinho.-gritou meu pai,com sua ignorância e sua rudeza.ele estava irredutivel.e eu não conseguira planejar nada para aquela mini discussão terminar.
-sinto muito senhor baldrini.porém hoje teremos que conversar.-disse nick sarcástico. Precisara me meter.esses dois sairiam na porrada logo logo,e não seria nada bom.
-por favor,vamos parar por aqui.
-isto é uma coisa que nem haveria de ter começado,cecilia.-observou minha mãe. A-olhei impasciente e senti uma onda de culpa me percorrer.isto estara acontecendo por mim,que deixei a situação se estender e chegar a este extremo.
-eu a-amo não vê?eu preciso dela.por favor,deixe-me namorar sua filha.por deus.eu a amo senhor.-dissera nick,me olhando com os olhos marejados.papai riu,e o-observou.
-não acredito em você que só quer o dinheiro de nossa familia.são todos interesseiros,todos metidos a besta.pensam que podem tudo quando não se teêm nada!
-papai ja chega!-gritei.todos me olharam como se eu fosse uma louca histerica.e faltava pouco,bem pouco para mim ser realmente.
-não importa oque falem,ela me ama.e eu a amo,e juro que não estou interessado em vosso dinheiro.eu juro por tudo que é mais sagrado.-nick me olhara por breves segundos,quando terminou de falar.-eu a-amo senhor,e tenho convicção que ela me ama com todas as suas forças. Sorri,e ouvi-lo dizer que me ama ao vivo só aumentam minhas chances de ama-lo mais.de me entregar por inteiro a ele.
-ela não te ama.me dissera hoje.só havia me dito que...bom,se conheciam do presinho.então garoto não ah mais nada oque fazer aqui!chispa zé ninguém.-gritou meu pai da porta. Senti lagrimas fluirem de meus olhos.queria beija-lo,poder toca-lo,dizer o quão o amo.mais ele estava vidrado nas ultimas palavras de papai,e olhara para mim como um cão abandonado.
-isto é verdade? Eu mal conseguira responder. As lagimas vinham decorrentes dos soluços e não pudera olhar para ele.jamais.meu amor,esta sofrendo tanto...mais que mal senhor,quanto mal...
-viu?ela esta com vergonha de dizer mais foi verdade!minha filha nunca mentiu para mim.agora suma rapaz,e deixe-a viver em paz!-completou papai. Me senti tão pessima agora...estara sendo o pivô das discussoes,e isso era oque eu menos queria. Nick olhara para mim pela ultima vez,quando eu neguei tudo balançando a cabeça.mais ele não prestara mais atenção,quando papai batera fortemente a porta contra sua cara.
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Mais um capitulo...bom pessoal,se gostarem votem,e comentem...preciso muito de vocês meus amores.mil beijoes,e se cuidem.
P.s.