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Josh Beauchamp

Acho que essa concerteza foi a noite mais difícil pra mim, desdo momento que a Vanessa conseguiu nos ligar, na hora que o Michael descobriu, confesso que ali eu fiquei muito nervoso e preocupado com ela, fiquei com medo dele fazer algum mal pra ela.

Mas agora deu tudo certo, bom, em partes né, infelizmente a Vanessa levou um tiro, só pra salvar a minha Any, ainda não acredito nisso, na hora que o Michael atirou, a Any fechou os olhos e a Vanessa entrou na frente dela. Minha cabeça ficou a mil, não sabia oque fazer, a Any só sabia chorar, e pedir pra Vanessa não a deixar, confesso que aquilo mexeu muito comigo, ver as duas assim, tão amigas, protegendo uma a outra, eu vi que ali, eu não poderia mais guardar mágoa dela, ela deu a vida dela pela Any, pela minha Any, e disse que daria várias vezes, naquele momento eu percebi que a minha amiga estava de volta, aquela que gostava de brincar, sair, se divertir, sem namoro, sem nada, só a nossa boa e velha amizade. E ela me pedindo pra cuidar da Any e pedindo perdão, não tem como eu não a perdoar, ela mudou e virou amiga da Any, posso até demorar um pouco, pra voltar a ter confiança nela, mas se ela sair dessa, não tem porque eu guardar rancor dela.

Agora estamos todos aqui no hospital, já tomamos café todos juntos, falei com a Any, pra ver se ela queria ir pra casa, pra tomar um banho, pois a roupa dela está com sangue da Vanessa, mas ela disse que só vai sair daqui, quando tiver notícias dela, então eu só concordei.

—Médico: parente e amigos da senhorita Vanessa Miller -Any se levanta e vai pra perto dele.

—Any: estamos aqui doutor -ele a olha- como ela está? -fala tensa.

—Médico: ela já está fora de risco -sorrir e todos suspiram aliviados- por sorte a bala, só atingiu uma parte do fígado, e por isso ela precisará ficar uma semana aqui em observação, se eu ver que está tudo certo, ela será liberada, se não ficará mais uns dias, até está boa. Mas podem ficar tranquilos que o perigo já passou -sorrir.

—Any: que bom doutor -sorrir- eu já posso ver ela? -pergunta animada.

—Médico: pode sim, mas no máximo 6 pessoas, hoje é melhor ela não receber muita gente, e só ficar descansando, amanhã todos podem vê-la -todos assentimos- ela está dormindo ainda, por conta da anestesia, mas logo estará acordada. Quem for entrar me acompanhe por favor -fala saindo do local.

Decidimos aqui vamos nos seis mesmos, oque estão no galpão, pais do Michael, Pedro, Saby, Any e eu. Seguimos ele até o 2° andar, no quarto 128, ele entra e nos dar passagem pra entrar.

—Médico: não façam muito barulho, e assim que ela acordar, apertem essa botão aqui, por favor -fala mostrando o botão que está ao lado da cama- a enfermeira vai vim aqui, pra ver se está tudo certo -a Any assente e ele sai.

—Any: que bom que você está bem amiga -fala chegando na Vanessa- logo, logo você vai sair daqui -faz carinho no cabelo dela.

—Saby: ela te ajudou muito né Any!? -fala ficando ao seu lado.

—Any: sim, se não fosse por ela, acho que já estaria morta, ou teria sido... ah você sabe... provavelmente o Vicente iria fazer aquilo de novo -fala com os olhos lacrimejando- graça a ela, ele não me fez nada, nem ele, nem ninguém -dar um sorriso fraco.

—Emily: mas esse machucado no seu rosto é porque? -minha tia fala, se referindo a um corte no canto da boca da Any.

—Any: isso foi o Vicente, foi a única vez que a Vanessa não conseguiu me ajudar -respira fundo- ele foi no sótão, de madrugada, na noite passada, e como eu não estava querendo ficar com ele, ele fez isso, estão todos dormindo, e a Vanessa cuidou de mim, assim que acordou -sorrir.

Meu Sol - BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora