Prazer de Outro Mundo

Capítulo 23

Os CELESTES brandiram sua voz alto. E as grandes portas douradas atrás deles abriu-se. Uma garotinha não mais do que cinco anos saiu. Era pálida como gelo, mas ao mesmo tempo irradiava uma luz dourada a quilômetros de distância. Cabelos loiros presos em coque. Os olhos violentas e brilhantes. Usava um vestido prateado.

— O que querem aqui exilados?

— Falar com a grande mãe e o grande pai. Auriel respondeu. Estava pegando na mão de Elle.

— Sou a quarta criação. O que querem com eles? Posso saber e... Parou de falar quando olhou na direção de Elle.

— Eles vão gostar de vê-la... Apontou para ela.

A garotinha olhou para Elle. Ela ficou com medo. Seus olhos pareciam ameaçadores. E nada infantis como os olhos humanos ou CELESTIAIS que ela conhecia.

— Uma possível geradora. Muito bem. Venham comigo.

Entraram. A quarta criação seguiu por corredores iluminados por inúmeros sóis de diferentes tamanhos. Alguns iluminados por luzes negras em forma de esferas que flutuavam no teto. Outros em vermelhos, azuis e multicoloridos... Ela parou em uma sala ampla e circular. O teto era alto e continha mais de mil estrelas cadentes flutuantes. Não possuía janelas, mas era como se tudo flutuassem pelo universo. Criaturas aladas estavam dispostas pelas ares e iam ou vinham de diferentes direções. E no fim. Sentada em um trono dourado havia uma mulher e ao seu lado um homem. Ambos bem jovens. Eram altos, de longos cabelos multicoloridos. Seus olhos eram de todas as cores e ao mesmo tempo nenhuma cor. Usavam um tecido longo jogado sobre seus corpos nus. Seus dedos longos terminavam em garras de unhas douradas afiados, tinha anéis de pedras preciosas de todas as cores existentes.

— Quarta criação... Quem são eles?

A garotinha ficou entre os dois tronos.

— Grande Mãe de todos e grande Pai de todos. Ele é um CELESTE exilado e a outra um... geradora.

A grande Mãe olhou espantada para ambos. Apontou um dedo para Auriel.

— Apresente-se CELESTE exilado de nossa raça. E você geradora também.

— Soberana de toda a criação, aquela que ninguém conhece a verdadeira face ou os seus milhares de nomes. Disse se curvando ligeiramente. — Eu Sou o CELESTE Auriel. E esta é Elle. A mistura de duas de seus filhos. Sua descendente direta...

A grande Mãe olhou estupefata para Elle. A observou por alguns segundos e olhou para o grande Pai.