Capítulo 26

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DO OUTRO LADO DO QUADRANTE...

Eliel olhou para seu grupo e fiel cão de caça denominado Denial, este estava segurando com total força o pescoço de um híbrido, uma mistura das duas raças que ele tanto detestava. O jovem talvez não tinha mais que 18 anos terrenos. O ar estava deixando- seus pulmões muito depressa. O beco que estavam era escuro, então Eliel olhou para o ser por uns instantes. Era nítido o quando ele repudiava a criatura diante de seus olhos ao ponto de sentir nojo. Como seus irmãos seres superiores aos humanos tinham a coragem de se misturar com uma raça tão medíocre e desprezível, seres humanos não passavam de vermes, um vírus que poderia destruir mundos com seu asqueroso jeito de pensar e agir.

Jamais conseguiria entender o estranho fascínio que seus irmãos tinham por tais criaturas. E jamais os perdoaria por tais atos, mesmo que seus criadores e deuses aceitassem tais acontecimentos, ele nunca aceitaria e acabaria com todos.

— O que sabe sobre os CELESTES de Netrino? O que Auriel e o Matael vieram fazer aqui? Onde os levou afinal?

— Eu... Eu não sei de nada. O jovem disse e arquejou seu corpo. Na vã tentativa de escapar das mãos de seus raptores.

— Tem certeza? Soube que você é um dos protegidos deles. Além de ser um guia dentro das terras baixas.

— Eu... Fazia parte... De um grupo íntimo. Era apenas mais um dentro de muitos grupos de treinamento e resgate deles... A séculos... Não tenho... Notícias deles e nem dos seus comandados.

Eliel deu um sorriso com o canto de boca.

— Sabe, vocês, Crianças Mestiças, sempre mentiram muito mal. Acha que não sei que foi a encontro deles, levar a mensagem de que eu estava próximo? E ao ver a surpresa nos olhos do rapaz sorriu. — Sim, eu já sabia disso. Mais meus planos são chegar de surpresa, então... Virou-se para seu segurança e assentiu.

Denial girou a mão com suas garras afiadas e a cabeça do jovem rolou pelo chão sujo de poeira e entulho de construções antigas.

— Estamos próximos meu caro caçador! O CELESTIAL sorriu para a noite escura e sem estrelas. — Eu quero o sangue dele manchando o chão desse maldito planeta em que eu pisar. Zaniel e todos que ousarem interferir em meus planos.

 Zaniel e todos que ousarem interferir em meus planos

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Na torre de comando em Netrino...

Topázio olhou assustada para a própria barriga, estava ficando dourada, e sentia dores vindas em ondas pelo seu corpo, olhou assustada para Zaniel que estava apertando sua mão levemente, deitado ao seu lado. Sua pele estava mudando aos poucos, se tornando mais espessa e dourada a cada minuto que passava.

Matael estava com uma das mãos enviando raios de luzes douradas que mais pareciam facas afiadas cortando sua pele. Os demais CELESTES fora para um quarto, não podia ver a cena que se seguia. Os poderes descontrolados dela poderiam desencadear os deles os fazendo emitir ondas sonoras de alta frequência que reduziria o planeta todo em cinzas.

— A criança vai nascer. Zaniel sussurrou para ela, e deu um beijo no topo de sua cabeça. — Só mais uns minutos amor, e você não vai mais sentir dor. E seguiu o olhar para Matael. — Não pode dar raios de anestesia a ela, não? Como deve saber humanos sofrem para trazer seus frutos ao mundo.

Matael olhou assustado para Topázio, murmurou algumas palavras desconexas, e a dor fora se dissipando aos poucos, mais de repente ela voltou com tudo, como se tivesse queimando tudo por dentro do corpo, e os gritos aumentaram mais ainda.

— Matael!

— Droga, ela não pode ser controlada por nosso poder Zaniel, o bebê está recusando minha energia que eu lanço ou qualquer outra que esteja ao alcance dele. Sinto muito Topázio, mais você terá que cooperar. E fazer do jeito antigo mesmo, seja lá como ele for.

Topázio respirou fundo, e a dor apenas aumentou, as contrações eram violentas, suas pernas estavam bambas, e sua mão livre agarrava o lençol dourado com força, e com a outra ela apertava a mão de Zaniel.

Era muito bom ter seu CELESTIAL ali, era até reconfortante, sentir seu cheiro de longe, olhar em seus olhos dourados, sentir sua pele.

— Vamos Topázio. Matael tentou instruí-la no que deveria fazer. — Faça força, por favor, não seja fraca como a sua espécie.

Topázio olhou para Zaniel e revirou os olhos com irritação, lembrou da primeira vez que se conheceram. Lembrou do planeta destruído, lembrou de seu CELESTE a abraçando com força, lembrou de Matael a levando para caminhos nunca antes vistos, lembrou da primeira vez que ela e Zaniel se amaram, se tocaram, como o CELESTE a invadiu com amor e carinho. Lembrou-se da vez em que viu seu mundo e seus Criadores, e que soube que estava esperando um bebê de seu grande amor.

Uma dor forte a atingiu, e ouviu um grito. Não era de adulto, era de bebê, em seguida choro ficou mais forte ainda. Sentiu um vazio dentro de si, olhou para Zaniel, ele estava sorrindo, os olhos cheios de lágrimas douradas deslizavam por sua pele, e um sorriso enorme foi crescendo em seu rosto lindo. Ele abaixou-se e lhe deu um beijo cheio de paixão.

Matael surgiu do lado deles, com um manto nas três cores, e cobriu o bebê. Não um bebê normal, sua pele era branca como gelo e asas pequenas e lilás brotavam de suas costas. Seus olhos miúdos eram azuis como o globo terrestre. Cabelos mistos, indo de um branco ao rosa, passado por fios lilás. Em sal testa havia três pequenos cristais que emitiam cores douradas, prateadas e acobreadas.

Topázio sentiu as lágrimas descerem ligeiro por seu rosto. Zaniel pegou sua filha nos braços e deu-lhe um beijo na testa, e abaixou-se para mostrar a ela. Passou os dedos pela pele frágil era como um sonho real, sua filha, sua filha com seu amor verdadeiro. Deu um beijo na cabeça do bebê.

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