As portas abriram de uma vez, e um dos CELESTIAIS entrou.
— Que ousadia é esta? Matael mostrou-se furioso assim que o guerreiro cruzou a porta com passos ligeiros e assustado.
— Meus Senhores, o traidor Eliel, ele chegou na cidade. E está com um grande exército, tanto humano como CELESTIAIS renegados os acompanha.
Topázio andou com o bebê em seu colo de um lado para o outro da grande biblioteca. As asas cintilantes da criança em volta de si, aquecendo-se. Eram como diversos feixes de luzes multicoloridas até que desapareceu. Zaniel estava discutindo algo com alguém pelo monitor dourado. Matael estava sentado em uma cadeira de encosto alto perto da porta, Allen estava logo ao lado, brincando com estranhos blocos dourados que mais pareciam brinquedos comprados por algum humano do passado.
— A dor as vezes segui -se por luz e depois podemos então enxergar dentro da própria escuridão que habita dentro de todos nós. Matael sussurrou para si mesmo.
— Topázio, não está cansada de segurá-la?
— Um pouco, mais ela dormiu agora, não quero acorda-la pondo naquilo.
— É apenas uma cápsula de segurança, ainda não temos a menor noção dos poderes dessa pequena. E eu posso segurar ela para você, sem problemas.
Topázio deu um beijo na testa do bebê e a entregou a Matael. Geralmente ele sabia fazê-la dormir ou parar de chorar. Topázio seguiu até Zaniel, que desligou todos os monitores.
— Podemos contar com ajuda dos nascidos de nosso povo e alguns humanos, Filhos dourados e dos Filhos prateados, alguns poucos acobreados e dos CELESTES que eu libertei também.
— O que está pensando reunindo-os todos?
— O Eliel tem um exército consigo, eu presumo que ele deseje lutar, quer tomar a nossa bebê a força.
— Maldito seja!... Topázio abraçou seu CELESTIAL. Era confortante estar nos braços dele, sentir seu cheiro bom e único. Saber que ele estava ali, e é real. Não apenas um sonho louco de uma mente perturbada. — Vamos conseguir meu amor.
Zaniel a beijou, não era o beijo tranquilo de sempre. Estava nervoso, e Topázio sabia disso, por isso o beijo com mais força, dobrou os braços em seu pescoço largo, e invadiu sua boca com a língua, era muito bom sentir o gosto de Zaniel em sua boca.
— Existe quarto para isso, sabiam? Além disso, nesse ritmo teremos logo, logo mias frutos sagrados! Matael advertiu com humor.
O Eliel e os demais magistrados dos quadrantes estava andando de um lado para o outro no imenso salão oval de um luxuoso prédio dourado, dali ele tinha uma ótima vista de gigantesca torre central, das luzes coloridas ao seu redor. Seus CELESTIAIS estavam a postos pelas paredes.
A cidade estava sendo evacuada, poucos civis ainda teimavam em permanecer em suas moradas. Alguns por não acreditarem em tamanha loucura, CELESTES em guerra outra vez - IMPOSSÍVEL! - Outros queriam ver o desfecho dos acontecimentos, os mais apegados sofriam por abandonarem seus poucos bens para trás e tinham aqueles que desejavam lutar a favor dos CELESTES, pois sempre desconfiaram da verdade.
Nunca houve um só mundo habitável, nós nunca estivemos sozinhos nesse imenso universo. Tudo o que disseram aos longos dos anos eram mentiras e esses seres de imenso poder de asas douradas, prateadas e acobreadas eram na verdade os viajantes do passado. Nossos verdadeiros criadores, uma raça de guerreiros que viajavam pelo cosmo deixando sua semente e conhecimento.
— Você tem certeza que quer isso? A CELESTIAL fêmea em sua verdadeira forma era alta, de longos cabelos vermelhos, e usava um vestido da mesma cor, vermelho justo no corpo. Uma traidora, contratada pelo próprio Eliel para ser a espiã dentro dos domínios de Zaniel, agora era a sua secretária nova. — Uma guerra? Sério isso? Tudo por causa de Emannuelle e seu fruto sagrado ou temos mais alguma coisa envolvida aqui?
— Somente se eles não me cederem a criança e o Orbe que contém o poder completo de Emannuelle. Eu quero os dois, para mim ou mortos. Pra mim tanto faz, mas com os meus irmãos eles não ficam jamais.
— O céu pode cair sobre sua cabeça, Eliel. Disse Liriel segurando sua risada debochada.
— Não me importo com isso ou com crendices desse mundo idiota! Apontou para cima. — Nem aquilo e nem isso! Apontou para baixo. — Eu sou Eliel, e meu trabalho é defender acabar com pragas como estas que estão infestando esse universo. Nosso povo e meus Criadores algum dia concordaram com os meus ideias.
— Defender todo universo de uma inevitável mistura de raças e um bebê.
— Eu já lhe expliquei tudo, eu presumo. E não quero mais discussões, prepare todos, eu partirei hoje para lá. Eu dei a eles muito tempo para decidirem.
— Exatos um mês?!
— Correto e o tempo deles já passou...
874 Palavras
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Prazer de Outro Mundo
Fantasy❤⁀⋱‿ ❤⁀⋱‿ ❤⁀⋱‿ Livro autoral, escrito por mim. Não permito cópia e distribuição em outras plataformas. PLÁGIO É CRIME! ❤⁀⋱‿ ❤⁀⋱‿ ❤⁀⋱‿ CONTEÚDO EXCLUSIVO PARA MAIORES DE 18 ANOS! "Sei que o mundo é muito grande e que muitas pessoas podem despertar...