Capítulo 15

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Arrastava a humana em direção ao carro, quando viu aquilo na sua frente

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Arrastava a humana em direção ao carro, quando viu aquilo na sua frente. 

— Ei? Saia da minha frente! Outra vadia louca eu não aguento! 

Uma ventania o jogou na parede do outro lado do prédio abandonado. Caiu, sem poder respirar direito. Viu então a humana correr em direção ao estranho ser de branco envolto em uma luz dourada. 

— Voltem aqui suas vadias!! Gritou o humano, puxando um revólver. Uma arma bem antiga e inútil contra um ser CELESTIAL.

— Impressionante como vocês, mortais, humanos se escondem atrás desses brinquedos da morte. Deixe-me te mostrar o que é poder terráqueo! 

O homem foi novamente erguido pelos ventos que sopravam, vindos de lugar algum. O revólver voou para bem longe. A mulher, escondida atrás do estranho ser dourado, apenas observava, sem reação alguma.

— Quem é você?? Perguntou o humano, grudado na parede pela força do vento. Não conseguia nem ao menos se mover. 

— Eu sou um CELESTE. Mas, para você e outros de sua laia, sou o fim. O julgamento. Sou a prova de que algo olha ainda por esse mundo esquecido até mesmo pelo seu próprio povo. Você entende, verme terráqueo?

 Os ventos cessaram, e o humano resmungou algo, mas sua voz não saía. Quando tentou respirar, o ar não veio. Em pânico, começou a chorar. Sua pele adquiriu uma coloração azulada, como se ele congelasse em instantes diante delas. Era sufocante o ambiente a sua volta... Ele ainda tentou ficar de pé, mas caiu logo depois. As mãos se contorciam, e pareciam buscar o ar que ele não conseguia respirar... Ainda sofreu algum tempo, até que caiu de vez na calçada. Morto... 

A humana controlava o choro, e soluçava baixinho. Tinha medo de que aquele ser vindo de outro mundo a matasse também. 

— Quem é você? 

— Eu já lhe disse humana tola. Eu sou um CELESTE! Vocês clamam por algo, e quando são atendidos, ficam se perguntando o que houve. Mas esqueça os seus deuses, eles não existem. Não há nada aqui, além do que você mesma viu, Topázio. Tire suas próprias conclusões. Eu deveria deixar todos morrerem por seus erros contra esse mundo e o universo, mas não posso exterminá-los ou haveriam um desequilíbrio no próprio universo. Topázio caiu de joelhos, sem saber ao certo o por que fazia aquilo.  Apenas, parecia ser o correto.  Abaixou a cabeça, e quando olhou em volta, a brisa levava papéis pela rua. O estranho ser dourado tinha sumido... Era o que ela imaginava...

"Obrigada, Deus!" Pensou Topázio. Fez um rápido sinal que havia substituído o sinal usado pelos que acreditavam na cruz lendária e tentou seguir para a sua casa. Acima dela, o CELESTE observava a noite. Estranhamente, sentia-se como uma orfã que volta ao lar, sem saber direito onde ficava. Coberta apenas pelo lençol branco, sentia novamente as ondulações do ar em sua pele. Abriu um sorriso iluminado, e se sentiu mais viva que nunca! 

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