FINALIZADA
Um príncipe, que não sabe o que é o amor, sentimentos são uma
fraqueza, e ele não admite ser fraco.
Uma garota comum, que sempre sentiu o amor, sentimentos são a coisa
mais poderosa do mundo, e ela possui muito poder.
Ele não é capaz de a...
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CAPÍTULO UM
Três anos depois...
Estaciono meu Fiat vermelho na garagem do nosso chalé, que na verdade, é uma casa mediana de dois andares, a única na propriedade além da mansão. O resto dos funcionários eram pagos com o suficiente para terem seus próprios carros para irem para suas casas no final do expediente.
Sorrio, vendo mamãe descer as escadas da varanda com papai a seguindo, os dois não pareciam estar com seus cinquenta anos. Papai ostentava músculos e seu cabelo preto estava começando a ter os fios brancos agora, mamãe ainda parecia tão jovem quanto ele, seus cabelos castanhos como os meus, batiam em sua cintura e seus olhos azuis ainda brilhavam tanto.
— Amore, senti tanto sua falta. – ela diz, enquanto me envolve em seus braços magros.
— Mãe, eu vim para casa no final de semana passado. – beijo seu rosto, me afastando dela, e indo para os braços abertos de papai.
Eu estava no meu terceiro ano de faculdade, quase metade do meu sonho de ter minha própria marca de roupas. Eu morava em um apartamento pequeno há três quadras da minha Universidade, junto com meu melhor amigo de infância, Pietro. Eu voltava para casa quase todos os finais de semana e feriados.
— Essa casa fica vazia sem você, amore mio. – papai me soltou, depois de beijar minha testa.
— Lucca já chegou? – meu irmão mais velho estava terminando sua faculdade de arquitetura, ele passou em uma grande Universidade nos Estados Unidos.
— Estou aqui, bella. – sorrio, vendo ele sair de trás da casa, ele deveria estar nos estábulos. Lucca não poderia ficar muito tempo longe dos cavalos.
Enquanto Enrico era a cópia de papai e eu a de nossa mãe, Lucca é a combinação perfeita de nossos pais; cabelos castanhos avermelhados de mamãe, olhos pretos como os do papai, nariz arrebitado de mamãe e boca fina como a de papai.
— Você está comendo muito fast food. – digo, quando seus braços musculosos me envolvem, abraço-o de volta. Sentia tanta falta dele.
— Isso são músculos. – ele se afasta, pegando minha mão e erguendo sua camisa com a outra. — Sinta. – ele diz, passando minha mão por seu tanquinho.
— Nojento, Lucca! – puxo minha mão, fazendo uma cara de nojo para ele que ri alto.
— O que os bambinos estão fazendo? – o grito alto de Enrico nos faz virar, vendo-o se aproximar com o seu cavalo. Enrico se formou na faculdade há cinco anos, e ele ajuda o papai a administrar o vinhedo.
— Você quem está ficando velho. – Lucca implica com Enrico que ri, descendo do cavalo.
— Eu ainda posso chutar sua bunda branca. – eles se abraçam e eu sorrio.
