FINALIZADA
Um príncipe, que não sabe o que é o amor, sentimentos são uma
fraqueza, e ele não admite ser fraco.
Uma garota comum, que sempre sentiu o amor, sentimentos são a coisa
mais poderosa do mundo, e ela possui muito poder.
Ele não é capaz de a...
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CAPÍTULO DEZOITO
Justin sai da formação que eles estavam, mesmo com Camilla tentando segurá-lo no lugar. As pessoas vão abrindo caminho para ele chegar até mim, seu olhar não dá margem para alguém tentar pará-lo.
— Estamos voltando para casa assim que possível. – ele diz, quando chega até mim, e um garçom logo lhe oferece uma taça de champanhe. — Me traga um copo de whisky. – Justin manda.
— Com licença, alteza. – uma mulher morena baixinha, aparece ao nosso lado. — Seu pai gostaria de fazer uma foto. – Justin me olha e, então, entrelaça nossos dedos. Não digo nada, somente sigo com ele para onde seus pais estavam, junto a Bea e Camilla.
— Querido, somente a família. – Charlotte sorri, olhando para as pessoas à nossa volta.
— Camilla não é da família. – Bea diz, ganhando um olhar mortal da rainha.
— Camilla foi criada..
— Mas não é da família. – Justin reforça. — Ao contrário de Cecília, que vai se tornar. – meu corpo fica tenso, registrando suas palavras.
— Somente Bea e Justin. – Arthur diz para Charlotte, que mesmo contrariada, coloca um sorriso em seus lábios.
— Vai lá. – beijo a bochecha de Justin, e ele se afasta, subindo no pequeno palco em que sua família estava.
Ele fica ao lado da cadeira de Arthur, enquanto Bea fica ao lado de Charlotte.
Quando você colocava Arthur e Justin um ao lado do outro, era impossível dizer que eles não eram pai e filho. O mesmo nariz, olhos, tom de cabelo, queixo. Um era a imagem do outro.
— Venha, querida. – Arthur pede, me olhando. Hesito por um momento, mas então, Chaz me empurra levemente e Justin estende a mão para mim. Me coloco ao lado do mesmo.
— Depois do jantar, estamos saindo daqui. – Justin sussurra em meu ouvido.
Após as fotos serem tiradas, o alívio me preenche. Estar aqui, tem me deixado tensa durante toda a semana.
O jantar se passou rapidamente, conversa fiada permaneceu por todo o jantar, e, quando Arthur convidou todos para o salão de baile, Justin segurou minha mão.
— Te devo uma dança. – ele diz, já me puxando para a pista de dança, onde seus pais estavam dançando.
— Me sinto uma princesa. – sorrio para ele.
— Você não precisa ser uma princesa. – ele sussurra. — Você é perfeita do jeito que é.
— Você está tenso. – digo, passando meus dedos por sua nuca.
