FINALIZADA
Um príncipe, que não sabe o que é o amor, sentimentos são uma
fraqueza, e ele não admite ser fraco.
Uma garota comum, que sempre sentiu o amor, sentimentos são a coisa
mais poderosa do mundo, e ela possui muito poder.
Ele não é capaz de a...
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CAPÍTULO VINTE E CINCO
Me virei na cama gemendo quando uma pontada me atingiu na cabeça, flashes da noite passada fizeram minha cabeça doer mais ainda.
Me virei sentindo o edredom roçar na minha pele, estava nua, mas quem tirou minhas roupas? flashes do moreno de olhos verdes, me sentei na cama e minha cabeça protestou, quando minha visão voltou, olhei quarto em volta de mim, levando um segundo para perceber que estava no quarto de Justin na mansão.
Afastei as cobertas e peguei a camisa que estava dobrada na ponta da cama, passei a mão por meus cabelos e não me atrevi a olhar no espelho.
-Justin! - chamei caminhando pelo corredor - Jay! - chamei novamente passando pela sala e indo para a cozinha.
- Justin não está aqui, querida - Arthur disse quando apareci na entrada da cozinha, ele e Bea estavam tomando café, ele suspirou se levantando, Arthur beijou minha testa - Bom dia, porque você não toma um banho e depois vem tomar café conosco? - concordei com a cabeça, saindo da cozinha.
- Estúpida, você é tão estúpida, Cecília– disse para mim mesma fechando a porta do quarto. Fui tão estúpida em pensar que Justin viria até mim.
Me sentia bem melhor depois do banho, para minha sorte eu ainda tinha algumas roupas no closet de Justin, seu cheiro estava em todo o lugar, respirei fundo, sentindo meu corpo reagir ao seu cheiro, sentindo falta de acordar envolvida em seus braços. Peguei uma calça de alfaiataria creme e uma blusa preta de gola alta, fiquei descalça.
-Querida? - sai do closet encontrando Arthur parado no meio do quarto - Vim te acompanhar - sorri fraco caminhando até ele.
- Porque está fechada?- parei na frente da sala de vidro.
- Justin está fazendo algumas mudanças nela - olhei para a porta branca fechada, cada vez que assistimos o pôr do sol ali, e agora Justin estava mudando algo - Tudo bem, querida?
- Sim - respondi fraco - Eu acho que vou direto para casa - soltei seu braço - Você e Bea ficam até quando?
- Até o natal. - sorri para ele.
- Então você vai finalmente ver com nós comemoramos o natal - ele sorriu.
- Estou ansioso para isso.
- Eu vejo vocês depois - não dei tempo para Arthur dizer algo, corri para fora da casa, corri longe das nossas lembranças que estavam espalhadas por todos os lados.
…
- Querida você acha que essa é a coisa certa a se fazer? - mamãe perguntou, quando contei a ela e papai sobre ir morar na cidade. Já era começo de dezembro e eu não conseguia mais ficar no vinhedo, era muitas lembranças e cada uma delas doía mais a cada dia que se passava.
