𝐁𝐥𝐨𝐨𝐝𝐲 𝐒𝐮𝐧 - 𝐓𝐡𝐞 𝐓𝐰𝐢𝐥𝐢𝐠𝐡𝐭 𝐒𝐚𝐠𝐚

Ciumes

As semanas que seguiram foram relativamente normais. Tirando alguns pontos que me trouxeram confusão; como por exemplões Magnus ao meu redor sempre que Renesmee vinha me visitar, ele não parecia aprovar a nossa amizade e eu sempre o questionava de onde vinha tanta implicância com a garota. Jacob estava sempre com ela. Eles eram uma coisa bonitinha de se olhar, como se estivessem completando a parte que falta um do outro. Eu queria que o que Magnus e eu estivéssemos tendo fosso algo como aquilo.

Como Sam havia me garantido, conseguir um emprego em Forks não foi realmente difícil. Jessica Stanley era a proprietária de uma loja "boutique" no centro comercial de Forks. Especializada em vestidos de festa e acessórios. Ela me contratou como vendedora vinte minutos depois que entrei na sua loja como se eu estivesse fazendo um grande favor a ela e não do contrário.

— Funcionárias tem desconto em vestidos. — Cristina me disse, empurrando alguns cabides de madeira na arara.

— Bom, não faço parte do time de garotas que gostam de compras. — Digo, fazendo a contagem do dinheiro no caixa, anotando tudo em seguida em um caderno de controle. — E eu acredito que em Forks não tenha muita agitação.

Cristina era a outra vendedora da loja. Ela estava aparentemente sobrecarregada com as vendas e como os bailes estavam se aproximando as jovens estavam correndo para a loja de Jessica afim de adquirirem os melhores vestidos para os bailes que viriam. Curiosamente Cristina era da reserva e conhecia todos os Blacks, inclusive Magnus.

— Deus abençoe os moradores, com a quantidade de jovens prontos para colocar suas bundas fora e beberem uma grande quantidade de álcool, Forks estaria pegando fogo. — Zomba, com dois vestidos vermelhos que estavam ensacados jogados no antebraço.

— Você conhece muita gente por aqui? — Investigo, interessada sobre o meu novo lar. Cristina parecia saber sobre tudo e todos, ela definitivamente é uma pessoa falante e me parece não ligar para a opinião alheia. O tipo de garota que eu nunca conseguiria ser.

— Algumas centenas. — Pisca, se encaminhando para o balcão onde eu estava. — Sei de alguns segredos também. — Insinua olhando rapidamente para a câmera atrás da minha cabeça.

— Bom, você encontrou uma pessoa que gosta de uma boa história. Podemos almoçar e você me contar uma boa fofoca. — Brinco, batendo a gaveta do caixa.

O sino acima da porta soou e nos viramos prontas para receber mais uma cliente do dia. Porém, para a minha surpresa, o homem grande e de ombros largos que entrou, detinha um pequeno sorriso nos lábios que fez o meio das minhas pernas vibrarem.

Magnus entrou segurando um copo de café. Eu sorrio de volta para ele, sentindo meu rosto esquentar e minhas mãos ficarem suadas. Mas antes que eu pudesse dizer algo, Cristina foi mais rápida e roubou a sua atenção.

— Olá Black, há quanto tempo. — Ela se aproximou dele, pegando o copo de café da sua mão. — Obrigada, você foi realmente muito gentil. — E tomou um gole. — Argh! Quem toma café sem açúcar? Eu pensei que você soubesse como isso me dá azia.

Eles se conheciam? Ah, claro. Cristina tinha dito que conhecia os Black e sendo ela da reserva também, não deveria me surpreender que eles se conhecessem. Mas a forma intimista que ela chegou até ele e como foi toda a aproximação, algo dentro do meu estômago revirou e os pelos da minha nuca se arrepiaram.

— Olá, Cris. — O modo como Magnus diz o apelido dela fez meu corpo murchar. Íntimos era a palavra que vibrava em um neon vermelho acima da cabeça deles. — Realmente, muito tempo. — Seus olhos deslizam até o balcão e caem sobre mim mais uma vez. Neles eu vejo um mar de emoções e dentre elas o pedido silencioso de desculpas pela situação.