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                          Maya Hudson

Eu posso dizer que eu tô começando a gostar da companhia de Payton, os joguinhos tornam isso melhor ainda.

Já se passaram horas que deixei ele no banheiro e estou deitada na grama do jardim.

Esse sem dúvidas se tornou meu lugar preferido.

O céu azul com algumas nuvens, passarinhos cantando, o vento não tão forte batendo na minha cara, o barulho das folhas balançando..

Sem dúvidas esse é o momento mais calmo que já tive em dois meses.

Eu sinto falta de tudo e de todos, mesmo não tendo amigos eu sinto falta de acordar na minha cama.. Meu irmão me acordando gritando todo sábado as 8 da manhã.

Sorrio lembrando de como tudo era.

Indo para escola todo dia com meu irmão. Nos dois sempre ficávamos sentados juntos no intervalo rindo ou falando mal das pessoas. E no final a gente sempre soltava um "E quem somos nós para julgar". Eu sinto muita falta do meu irmão mesmo.

-Ei Hudson.- Payton aparece.

Minha paz dura pouco.

- O que você quer Morormeier?- Pergunto suspirando.

- Só vim passar um tempo com minha amiga depois dela quebrar as regras de não sair do meu lado.- Ele diz com uma cara séria.

- Não posso ter um minuto de paz nesse casa?- Pergunto quando Payton se deita ao meu lado.

- Eu nunca vou te deixar em paz Hudson.- Moormeier sorri olhando para mim.

Posso estar errada mas o olhar dele está diferente.

- Nunca?- Pergunto fazendo uma careta.

-Nunca.- Ele me puxa para deitar em seu peito.

No começo me assusto mas deito.

- Isso está muito estranho.- Falo quando ele começa a fazer cafune em mim.

- Amigos não fazem isso?- Ele pergunta.

- Não sei. Fazem?- Me pergunto.

Ele vira as posições ficando por cima de mim.

- Amigos fazem isso?- Ele pergunta se aproximando olhando no fundo de seus olhos.

Eu não consigo dizer nada.

Minha barriga nesse momento está cheio de borboletas, é uma sensação inexplicável.

Como Payton conseguem me deixar assim?
A dois meses eu odiava esse menino.

Ele coloca uma mão na minha cintura e outra no meu rosto.

Puta merda.

- Você sabe que eu estou sem palavras pra isso.- Falo rindo.

- Eu sei, eu te conheço.- Ele diz sorrindo.

Eu já disse que amo o sorriso dele?

Me levanto da grama e ele faz a mesma coisa.

- Eu odeio que você tem que ficar me seguindo.- Digo bufando.

- Eu sei que você ama.- Ele dá uma piscada e se aproxima.

Eu odeio esse menino.

- Eu te odeio.- Digo.

- Eu te odeio mais.- Ele me puxa pela cintura colando nossos corpos.

Ele coloca uma mão na minha nuca e a outra continua na minha cintura.

Ele aproxima nossos rosto lentamente.
Até que ele me assusta me beijando.

Sinto como se tivesse uma festa na minha barriga. Literalmente as borboletas estão fazendo uma festa na minha barriga.

Ele pede permissão com a língua e eu cedo.
Esse beijo é diferente de todos os outros..

Ele tem emoção, e até parece que tem amor..

Paramos o beijo pela falta de ar.

Olhos para ele e começamos a rir.

- Uau.- Ele diz passando a mão pelo seu cabelo.

Mordo meu lábio tentando segurar o sorriso.

- É melhor eu voltar para meu quarto.- Digo rindo.

- Espera, eu quero te mostrar um lugar antes.- Ele diz puxando meu braço e andando comigo até o fim do jardim.

Esse jardim é enorme.

- Pula.- Ele diz quando chegamos a um muro.

- Eu não consigo, é muito alto.- Ele ri e pula o muro ficando em cima dele.

- Pega minha mão.- Ele estica sua mão.

Seguro em sua mão e ele me puxa me fazendo ficar em cima do muro.

-Se eu cair e quebrar a perna a culpa é sua.- Olho para outro lado vendo que é alto.

-Para de ser fresca e pula logo.- Ele diz pulando o muro.

Pulo em seguida.

- Viu você não caiu.- Ele diz rindo.

-Uou.- Olho para o local que nos estávamos.

É tão lindo aqui..

É outro jardim, só que maior. Tem mais flores, mais árvores.

-Estou me sentindo em um conto de fadas.- Digo encantada com o lugar.

- Aqui é meu lugar preferido.- Ele sorri.- Era aonde minha mãe sempre vinha antes de morrer.- Ele dá um sorriso fraco e olha pra mim.

- eu sinto muito.- O olho triste.

- Não sinta.- Ele volta olhar para as flores.

- Eu duvido Você me pegar.- Começo a correr pelas flores.

Começo a rir vendo ele correndo atrás de mim.

-Você nunca vai me pegar correndo de vagar assim.- Olho para trás e vejo ele correr mais rápido.

Passo pelas árvores, quando olho para trás não vejo ele.

-Payton?- Grito confusa.

Ele tava aqui agora.

Me viro e dou de cara com ele na minha frente.

-Que susto menino.- Vejo ele rir.

Ele me puxa pela cintura selando nossos lábios em um  beijo calmo.

Ele pede permissão com a língua e eu cedo.

Ele para o beijo de olha nos meus olhos.

- Eu estou viciado no seu beijo.- Ele diz dando um sorriso bobo.

Meu Deus que coisa mais fofa.

- Eu também.- Digo sorrindo.

- É melhor a gente voltar Moormeier.- Vejo o tempo mudar.

- Na melhor parte Hudson?- Ele diz e começa a chover.

- Dança comigo.- Ele pega na minha mão me girando duas vezes me fazendo rir. Ele coloca nossos corpos e começamos a dançar.

[Notas da autora]

Finalmente, mas será que vai durar por muito tempo?

Cap n revisado.

O filho do mafioso-Payton Moormeier- Onde histórias criam vida. Descubra agora