Desfecho de um atroz.

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Fostes o meu fôlego e o meu calor de tarde cinzentas e frias. Fostes minhas manhãs de preguiça onde a coragem mergulhava perante tudo o que fora perdido.

Não conhecias a bondade até prova-la da fonte. O mais puro e um dos mais fervores desejos.

Ternura e afeição, queima o peito e me faz anceiar por mais. Em meio aos lírios e tulipas dos percursos, me pego a flutuar em tamanha prazerosa ideia de ter-me em suas calorosas mãos.

Veja, não a tire aquilo que a plantou quando tudo ainda era broto. Não faça chover preto onde havia completo colorido. Súbito, o arco-íris se desfez em lágrimas desoladas e o ouro prometido fora roubado.

Não conseguistes respirar e o trêmulo corpo gélido não cessa nem por um instante. As manhãs voltaram a ser preguiçosas e onde havia coragem, hoje mergulhava a falta dela.

Provei do doce e agora o amargo apavora a garganta - lento e torturante, feito faca que arranha as cicatrizes que um dia fora curadas e que agora se expõe nua e crua, sangrando-a até a morte.

Provei do doce e agora o amargo apavora  a garganta -  lento e torturante, feito faca que arranha as cicatrizes que um dia fora curadas e que agora se expõe nua e crua, sangrando-a até a morte

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⏰ Última atualização: Jul 11, 2023 ⏰

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