mar de sangue

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Vejo um mar de sangue lavando toda a pátria. Amada e idolatrada.

Vejo o povo se afogando em sangue. Salve! salve!

O nosso céu tem mais estrelas e as flores se destacam com suas variedades. Nossa vida mais amores. - a protofonia começou, ouçam!

Mar de sangue lavando o lábaro que já não ostentas mais o estrelado. A flâmula está sangrenta e o verde-louro agora está rubro. - são vidas, são sonhos e está tudo perdido.

Quem somos e quem nos tornamos? Não era para ser assim, não deveria ser assim.

Sinto cada dor, cada ferida sendo rasgada na pele. Apunhalam sem piedade, derramam o sangue sem hesitar. Onde chegamos? A que ponto?

Carregamos o sangue nas mãos quando praticamos o ódio, o bullying, o preconceito e todas as coisas que fazem a cabeça de uma pessoa enlouquecer. Claro, não são motivos para saírem tirando vidas, mas na cabeça de quem sofre com isso são. O que praticamos é um gatilho para o transtorno! - Ao invés de praticarmos o ódio, deveríamos estar lutando para uma pátria com mais educação.

Não carregue em suas mãos o sangue, não deixe que o mar se expanda. - só consigo ver na tevê notícias ruins e no rádio notas de falecimentos. O mundo de hoje em dia não está sendo mais habitável, o que antes era azul, agora tornará vermelho. Pátria amada e idolatrada.

O medo percorre em cada canto,  em casa contém o espanto. Nada mais é seguro, pobre crianças que vem para este mundo! Salve! Salve! - corra, se proteja e não deixe se lavar com o sangue. Não se afogue nesse mar rubro.

Espero cessar tamanha tormenta que isola nossas vidas. - Com pesar, termino minha desoladora escrita.




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