CONDENADO

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Capítulo pesado. Já aviso. 

Terá outra att hoje, porque eu sou cadelinha da Karol. 

COMENTEM BASTANTE, PORQUE ISSO ME DEIXA MUITO FELIZ!!!

Capítulo 10 – Condenado

Min estava no seu quarto brincando e eu a observava enquanto tentava engolir a vontade crescente de chorar. Saber que o Rei havia mandado a mulher e a família embora era um tanto quanto satisfatório, mas eu não havia cogitado pensar que era aquilo que todos fofocavam por ai.

Min não estava gravida e nem estaria. O Duque era muito respeitoso e nunca tocaria nela, mesmo tendo direito como marido. Ele a respeitava e respeitava suas limitações, mas ao ponto de vista de todos, eu deveria ser exatamente isso, uma cortesã.

O ômega que havia sido enganado por um alfa que se dizia duque e que agora dormia com o verdadeiro duque, que preferia se sujar com um impuro do que desonrar uma Lady. Eu era uma grande piada na boca de todos os nobres e isso me deixava enjoado.

O Duque nunca tocaria em mim daquela forma. Estávamos tentando construir uma amizade e fazer com que a marca desse certo, mas agora pensar por algum segundo que um homem como ele se sujeitaria a dormir com um ômega como eu, era inaceitável. Além de tudo a imagem dele também estava indo para a lama por minha causa.

– Senhor Park? – Despertei dos meus pensamentos ao ver que Min havia aberto a porta para o Duque. – Podemos conversar? – Eu sabia que se falasse com ele naquele momento, acabaria caindo em lagrimas de tristeza e desespero, por isso neguei com a cabeça. – Min. Você pode ficar brincando no quarto, enquanto eu e o Senhor Park conversamos com os Reis? – Min pareceu pensar por um segundo e logo se aproximou do Duque, pedindo para lhe segredar algo. Após ouvir o pedido da menina, ele pareceu pensar e logo concordou. – Se a senhorita se comportar, Lhe dou a minha palavra. – Fez uma cruz sobre o peito.

– Ficarei brincando. – Ela afirmou. – Boa noite, Chimchim. – Disse me abraçando e eu suspirei em desistência, porque era obvio que eu não teria uma saída.

– Me acompanhe por favor. – O Duque pediu abrindo a porta e me dando passagem e sentindo meu peito apertar, abaixei a cabeça e atravessei a porta. – Sinto muito pelo jantar. Foi insensível da minha parte não ter cogitado que algo assim poderia acontecer. Serei mais atento quanto ao resto da temporada. – Eu permaneci em silencio. Não tinha nada que merecia ser dito. – Não vai dizer nada? Consigo sentir que está triste. Podemos cancelar a conversa com o Rei, se preferir.

– Não tenho o que dizer. Fui chamado de Cortesã. É isso o que todos aqui pensam de mim e pior, do senhor também. – Afirmei com a cabeça baixa. – O Certo seria eu ir embora, mas não posso deixar Min sozinha.

– Não fez nada de errado, Jimin. – Ele disse com confiança.

– Sabe que não é verdade. Se me deram esse título é porque fiz por merecer. – Engoli em seco. – Não gosto que pensem algo assim do senhor. Não temos esse tipo de relação e eles não deveriam supor coisas como essas.

– Eles tem uma mente podre, não conseguem entender os verdadeiros princípios. – Ele rebateu e logo suspirou. – O Rei nos convocou para uma conversa. Não imagino que será algo fácil, mas saiba que estarei do seu lado do começo ao fim. – Eu concordei com a cabeça, agradecido por ele sempre ser tão compreensivo.

Fizemos o resto do caminho em silencio e quando o Duque parou em frente a uma enorme porta, soube que não seria nada fácil. Assim que o Rei autorizou nossa entrada, o Duque abriu a porta me deixando entrar primeiro, mas eu travei no lugar ao ver o terceiro membro da nossa reunião.

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