COMENTEM BASTANTE, EU TO TRISTE E PRECISO DE CARINHO -_-
Capítulo 8 – O título
Park Jimin On
A visita do médico estava sendo muito mais tranquila do que o esperado. Ele havia feito perguntas, brincado com ela e escutado seu coração. O Duque observava tudo de perto, ao meu lado. Eu me metia apenas quando Min me incluía na conversa.
No final, quando achou que já era o suficiente e Min não queria mais brincar com ele e sim com o seu patinho, ele pediu para conversar a sós com o Duque. Eu levei Min até o Patinho Chim, como ela havia o nomeado, e mesmo curioso sobre o que o médico poderia ter dito, iria esperar pacientemente até o fim do jantar para perguntar ao Duque, mas para a minha surpresa, ele apareceu no jardim, com um sorriso ao ver Min brincando.
– Lady Min? – Ela o encarou com curiosidade. – Eu poderia conversar com o Senhor Chimchim um pouco? – Ela sorriu por ele usar o apelido e eu fiquei levemente constrangido, mas não reclamei.
– Poderia sim. – Disse com o nariz empinado. – Mas me devolva ele depois. Iremos fazer um chá com o patinho Chim.
– Eu estou convidado? – O Duque perguntou com humor e ela negou.
– O patinho Chim é muito ciumento e não gosta de dividir a atenção do Senhor Chimchim. – Voltou a dizer com o nariz arrebitado e o Duque riu, concordando.
– Eu respeito isso. – Disse com leveza e me encarou. – Vamos? – Eu me levantei ao ver o seu sinal e caminhei até ele, um pouco apreensivo.
– Não podemos ir muito longe. Gostaria de ficar de olho nela. – Expliquei e ele concordou, andando poucos passos antes de parar. – Ela está bem?
– O médico disse que ela está bem fisicamente. – Eu suspirei aliviado ao saber que ela não corria um risco real. – Disse que pode ser um transtorno psicológico, mas que não sabe dizer com certeza o que é. Disse que escreveria uma carta para um amigo seu especialista em crianças e perguntaria uma segunda opinião.
– Ele nem sequer desconfia do que pode ser? – Questionei e ele suspirou respirando fundo antes de olhar para Min.
– Ele desconfia da Síndrome de Asperger. Disse que viu alguns casos enquanto viajava pela Europa. – Eu não sabia o que era essa síndrome, mas esperava que tivesse uma solução.
– E tem cura? – Questionei nervoso, apertando minhas mãos.
– Não, mas existe um tratamento. Ele disse que o tratamento não é 100% eficaz e que foram poucos os nobres que apresentaram essa síndrome, por isso o tratamento ainda não foi testado muitas vezes. – Eu senti meus lábios tremerem e o meu coração apertar. – Não chore, ômega. – Ele disse com a voz afetada se aproximando, mas hesitou antes de me tocar. – Isso é tão complicado. – Ele resmungou. – Posso lhe abraçar? – Eu me surpreendi ao ouvir sua pergunta. Eu queria um abraço, queria ser confortado.
Era doloroso saber que Min tinha um problema. Um que ainda não havia achado uma cura, mas não poderia deixar que ele me tocasse. Nenhum deles deveria me tocar, eu era sujo e Madame Sun sempre dizia que isso não traria nada de bom. Neguei com a cabeça, me abraçando com meus próprios braços, tentando impedir que as lagrimas caíssem. Ouvi ele suspirar pesado.
– Ela ficará bem. Se for comprovado que esse realmente é o caso. Pagarei o melhor dos tratamentos para ela. Ela terá todo o apoio e suporte necessário. – Eu o encarei, com os olhos embaçados pelas lagrimas e concordei com a cabeça, porque sabia que se falasse, acabaria chorando. – Eu não ligo para o seu passado, mas me parte o coração ver você assim e não poder fazer nada. – Ele murmurou. Eu neguei novamente e apenas tentei limpar os olhos para voltar para o chá da tarde com ela. – Irei para dentro. – Avisou, mas voltou a se aproximar de Min, que me encarava confusa por me ver chorando. – Esperarei o meu convite para um futuro chá, Lady Min. – Ela concordou, sem dar uma certeza, ainda me encarando. E quando ele foi embora, ela me abraçou.
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IMPURO | JIKOOK | ABO
Fanfiction| DRAMA ROMANTICO | MONARQUIA | ABO Lady Min Hee era a vida de Jimin, cuidar da garota era tudo o que havia restado para o ômega, mas sabia que assim que a menina se casasse, ele iria para a rua, abandonado ao próprio destino. Ninguém aceitaria um...