Lua de prazer parte 2

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Carla narrando:

   Eu estava em êxtase, ver essa mulher de terno, calça social e camisa social, no altar me esperando pra viver a vida toda com ela, parecia uma fantasia, algo inalcançável, um sonho que eu nunca sonhei por ser tão perfeito, além das minhas expectativas de relacionamento perfeito, além de tudo que eu pensei pra mim, a Paula sempre foi de mais pra mim. E agora a mesma mulher que estava no altar de terno, calça social e camisa social estava na minha frente em uma versão totalmente diferente, uma visão mais íntima, mais gostosa de sentir, uma versão que não é pública, é só pra mim, a versão que ela escolheu me dar exclusividade de ver.
   Ela estava mais descabelada que o normal, suas bochechas estavam extremamente coradas, ela tinha tirado simplesmente o cenário todo de 50 tons de cinza do guarda-roupa, ela planejou tudo isso?
Ela voltou sua atenção pra mim e começou a tirar devagar meu vestido e eu só a olhava fixamente, ela parecia... qual é a palavra mesmo? hmmm... SEDENTA por sexo, sedenta por mim.

Ela estava por cima de mim enquanto eu estava algemada na cama, tanto minhas mãos quanto meus pés, eu estava imóvel, com aquela mulher em cima de mim, sem poder fazer nada, eu estava imóvel, imóvel, sem poder fazer nada, com a porra de uma mulher gostosa pra caralho em cima de mim.
  Meu corpo vibrou com o gelo que ela colocou entre meus peitos e com a mão foi deslizando ele devagarinho até meu umbigo, depositou beijos ao redor da minha virilia, o que me fez estremecer, eu estava totalmente nua e exposta pra ela fazer o que quiser comigo, mas ao invés de me satisfazer ela tava me torturando. Eu não podia toca-la, meu corpo cada vez pedia mais e mais por ela, cada pelo do meu corpo gritava o nome dela, todos em pé, faltavam sair da minha pele. Ela começou a passar seus dois dedos do meio suavemente massageando lá em
baixo, eu não parava de ter calafrios e acabei soltando um gemido abafado, fechei os olhos mas ela rapidamente tirou a mão de onde estava e segurou meu rosto com força.

Paula: Mantenha o olho aberto.
Carla: E se eu não quiser?

Ela arqueou uma sobrancelha pra mim, e voltou sua mão lá pra baixo, começou a penetrar seus dedos em mim o que me pegou de surpresa e me fez soltar um gemido alto e levantar minha cabeça pra parede que estava atrás de mim. Ela continuou seguindo um ritmo devagar e depois aumentando a velocidade me fazendo gemer e me contorcer. Eu não podia segurar o lençol da cama, nem puxar o cabelo dela, eu estava intacta enquanto ela me usava por completo. Ela pegou um vibrador que estava do lado dela e começou a passar ele no meu clítoris que já estava ereto, meu corpo logo reagiu aquilo me fazendo suar e tremer, eu já não aguentava mais gemer sentia que já ia ficar sem voz. Ao mesmo tempo que ela passava o vibrador no meu clítoris ela penetrou novamente seus dedos em mim, mas dessa vez não em fluxo contínuo, ela manteve eles dentro, como se minha vagina fosse um casulo quente pra eles. Com seus dedos dentro de mim ela começou à movimentá-lós lá dentro mesmo, atingindo meu ponto G. Eu sentia que o planeta terra inteiro conseguia ouvir ou gemendo, gritando na nossa lua de prazer.

Carla: Paula, puta que pariu — eu mordo o lábio inferior com força dando mais um gemido. — eu não quero (pausa pra gemer e respirar porque ela não dava uma folga lá em baixo) gozar agora, quero gozar com você (puta merda tá difícil falar) nós duas juntas. Eu juro que se você continuar eu vou, (gemido) eu vou gozar, PAULA! puta que pariu, continua. Vai, não para. (gemidos e gemidos e gemidos)

Queria gozar com ela? sim. Mas tava bom demais pra parar. Muito bom. Meu nariz já tinha se formado várias bolhinhas de suor, meu cabelo estava todo molhado, minha boca estava vermelha de tanto que eu mordi, sentia meu rosto queimar. Eu já não tinha forças nenhuma, ela acabou com todas as energias que eu tinha.

Carla: Me chupa, eu vou gozar.

Ela me obedeceu e redirecionou sua boca para baixo, começou a passar freneticamente sua língua por toda a região molhada, atingiu meu clítoris novamente com a língua, começou a me chupar e não demorou 1 minuto pra eu gozar na boca dela. E fazer ela soltar um sorrisinho malicioso enquanto me encarava.

Carla: Agora me solta.
Paula: Claro, como o prometido meu amor.

Ela pega as chaves que estavam do lado da cama, e me solta. Meu corpo ainda estava em êxtase, então ainda dava pra aproveitar disso um pouquinho. Na primeira oportunidade que eu tive eu pulei pra cima dela dando um beijo intenso e afobado, ofegante, vou subindo por ela deixando a mesma deitada na cama enquanto ficava por cima sentada, dando reboladas lentas beijando toda área do pescoço dela. Descendo minha boca dando mordidas e chupões por todo o caminho, vou tirando seu sutiã te olhando nos olhos, passando minha língua pelo bico dos seus peitos, beijando ao redor, descendo minha boca beijando todo o caminho passando a ponta dos meus dedos pelo seu corpo chegando até em baixo, começando a passar minha língua em você, te chupar e penetrar meus dedos juntos enquanto fazia movimentos com a língua, escutava você soltar gemidos e aumentava mais a velocidade ao ouvir, você segurando o lençol, mordendo os lábios, me deixava cada vez mais louca volto a te olhar, paro de te chupar e continuo te penetrando, vou levando meu corpo pra cima deixando meu rosto perto do seu, olhando cada reação, te dando um beijo mordendo sua boca.

Fora horas de sexo, nunca tinha sentido tanto prazer na minha vida! Eu estava vivendo um sonho com a mulher da minha vida.

Acordo ao lado dela, com o cabelo bagunçado, dormindo feito um anjo, estava deitada no seu peito, levanto devagarinho e a observo por uns minutos.

Como pode eu ter tanta sorte assim nada vida? não posso perder essa mulher nunca.

Redes da autora:

Instagram: @pamellacondoisele
Twitter: @pamellaguiarr

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