Capítulo 10

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Acordei com a Olívia se arrumando ao som de good 4 u de Olívia Rodrigo.

Levantei e fui direto ao banheiro tomar banho e me arrumar, liguei minha playlist e logo tocou Sweet but psycho. Terminei meu banho ao som de Déjà vu e logo fui me arrumar para o café, nossa diretora mudou os uniformes não é mais aquele azul, agora é preto confesso que acho esse mais bonito e também agora a gente só pode usar tênis modelo All Star ou Vans e sapatilha apenas aquela que tem um saltinho o típico sapato colegial.

No nosso dormitório tinha uma coisa que nos outros não tinha um microondas e um frigobar e como vou começar a pegar mais pesado nos meus treinos peguei logo uma latinha de energético e fiz meu café, bom basicamente eu quero ter energia, então eu fervi o energético no microondas e usei ele para fazer o café, despejei ele todo no pó onde se formou um café com energético.

- Que porra é essa Hyunjin?

- Café.

- Ah jura? Se você não falasse eu nunca ia saber.

- É café com energético, é pra me dar mais energia porque vou pegar mais pesado no treino.

Olívia me olhou com decepção e logo foi colocar seu uniforme.

Após terminar de fazer meu café eu e Olívia proseguimos para o refeitório.

Nessa manhã, a notícia está por toda parte do campus o cadáver de um gato foi encontrado perto do lago.

- Provavelmente foi a mesma pessoa que matou a Chaewon - diz Sana no café da manha. - Parece que o assassino estava usando gatos para aguçar seu apetite de matar seres humanos. É assim que começam os serial killers. Todo mundo sabe disso.

Olívia me chuta debaixo da mesa e dá um sorriso forçado. Sana foi uma personagem importante na história original do desaparecimento do gato porque ela era amiga da família da dra. Jihyo, e, sendo assim, conhecia Daniel desde quando era um filhotinho. Ela levou o sequestro dele bem a sério e conduziu esforços de busca realizados pelas alunas. Sendo alguém que frequentava regularmente a mansão da dra. Jihyo, Sana era a principal autoridade em dizer como uma pessoa poderia ter entrado e saído sem ser vista enquanto a dra. Jihyo e o sr. Choi San estavam jantando, onde provavelmente Daniel teria estado o tempo todo , e também em outras questões forenses. Ela até mesmo deu início a um podcast sobre crimes reais falando do desaparecimento do Daniel, mas rapidamente ficou entediada deixando-o para lá quando fixou óbvio que a atitude não lhe traria nenhuma fama.
Ela descarrega seu novo conjunto de teorias para cima de mim, Olívia e Chaeryeong, em um discurso que parece uma rajada de fogo enquanto como um pequeno pão com geleia de morango. A sensação é um pouco agridoce. Pão com geleia era o favorito de Rosé.

- Eu achava que a Chaewon havia se suicidado- interrompe Chaeryeong.

Sana olha feio para ela.

- A essa altura do campeonato, qualquer um que ainda estiver se prendendo à teoria do suicídio está em negação porque sente medo, Notória. Você acha que haveria uma fita indicando a cena do crime no quarto dela se fosse o caso de suicídio? E por que os detetives estariam nós interrogando?

Rapidamente ergo a cabeça.

- Interrogaram você também?

Sana me olha com ar de dúvida.

- Claro que sim. Nós somos testemunhas.

Sinto o copo deslizando por entre minha mão e coloco-os ao lado, secando as palmas das mãos na saia.

- O que você disse a ela?

Sana franze a testa e coloca atrás da orelha uma mecha dos cabelos longos e castanhos, já que ela pintou novamente.

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