Capítulo 16

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Bom dia, leitores..
Esse mês é importante para mim, por isso resolvi fazer uma surpresa para vocês que lêem e acompanham essa história..
Criei um perfil no insta e lá posto coisas relacionadas à história, se você curte essa fanfic me siga lá: autora_rany.l
Até logo..
:)



A manhã ensolarada me desperta animada. Preciso sair e isso é uma coisa boa de me acontecer, já que precisarei estar no pique ideal para procurar pistas em uma floresta enorme e densa, seria como procurar uma agulha no palheiro. Já preparada e arrumada desço as escadas para pegar meu lanche que irei comendo no caminho para não perder tempo e poder ficar mais tranquila em não ter que investigar rapidamente. As ruas estão mais movimentadas que nas últimas semanas, pois o fim de ano está chegando e parece que aqui é uma "ótima" cidade pequena para se passar em datas comemorativas e passeio em família. - mal sabem eles das coisas terríveis que aqui ocorrem.

Outro dia fiquei sabendo que atrás do hotel da sra. Sully há uma entrada para a floresta com um caminho demarcado então é para lá que estou indo. Uma trilha me ajudará bastante nesse momento, e espero muito que até onde eu vá, no local onde encontraram a Amy, tenha sinal de celular, não quero ficar perdida por aqui sozinha e sem nem ao menos um sinal de GPS ou algo semelhante.

Arrumo a barra de minha calça para que ela não fique descendo e sujando por quando passar em algum lugar de terra molhada. Observo as plantas das folhas das plantas antes de entrar por este caminho. Talvez tenham deixado algum sinal de que o assassino da Amy ou ela mesma tenha passado por aqui antes de ser assassinada, mas nada encontro, pois ontem a noite choveu e se houvesse até mesmo marcas de sapatos estas já teriam desaparecido. Atravesso inúmeros arbustos e passo por diversas árvores das mais variadas espécies até chegar em um caminho que se divide. A trilha que segui em um determinado ponto se divide. Posso achar que isso não seja normal, porém não sou muito fã de caminhada então não direi com propriedade o quão suspeito isso pode parecer.

Sigo pelo lado esquerdo, mesmo não sabendo onde ele dará, e apesar do sol que antes esquentava, agora sinto frio pelo vento e as gotículas da transpiração das árvores acima de mim. O vento gelado me faz arrepiar e o ruído dos galhos cada vez mais altos adentrando ao meu ouvido me deixa tenebrosa e com medo de que na verdade isso seja algo real e não apenas sons fantasiosos que minha mente aperfeiçoa diante a imaginação. Um pequeno riacho começa a cortar a floresta horizontalmente com águas totalmente transparentes e límpidas. Próximo a isso há uma pedra um pouco maior que as outras que se distingue quando comparada com as demais devido a sua textura e tamanho.

Caminho lentamente para mais perto quando ouço passos estilhaçando folhas secas pelo chão. Rapidamente me escondo atrás de um tronco grosso e tento manter uma respiração controlada sem hesitação, o que é quase impossível nessas horas. Cada vez mais próximo de mim o barulho se aproxima e meu coração acelera com a expectativa de que ele possa me encontrar e fazer alguma coisa. Encosto a cabeça na madeira e fico totalmente imóvel, apesar de minhas pernas estarem bambas e eu só querer cair ao chão assustada e debilitada.

Os passos cessaram, e não ouço mais nada.

Esgueirei-me de lado para observar a que distância essa pessoa estaria de mim e se teria como eu sair correndo sem que ele me alcançasse e me atingisse de alguma forma. Só precisava criar a coragem necessária para isso, e o suficiente para fazer meus pés se locomoverem. Rapidamente me viro e observo aquela figura alta que está parada de costas para mim. - posso pegar uma pedra e atingir em sua nuca, isso me daria uma vantagem enorme - Mas eu acho que reconheço essa blusa e esse boné escuro que está usando. A silhueta não muito forte, porém com ombros largos e magro o suficiente para ser confundido com o Richy. Oh meu Deus!

Duskwood: Crime EleitoOnde histórias criam vida. Descubra agora