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O homem notou o veículo dela á frente e os deixou próximos — o dele e o dela. Por fim, notou o monte e subiu ao mesmo. Nos últimos centímetros, subiu os olhos e a viu. A viu de forma que a cena o hipnotizou; a vira com o brilho do enorme satélite iluminando o ruivo dos seus fios sedosos. A vira com o vestido aos ventos, como em uma perfeita cena de algum livro do Nicholas Sparks. Poderia ser. Ele deixou-se enlouquecer por ela. Cometera este erro. Não entendia muito bem o quê a sua mente preferia — render-se á Elouíse ou ir em busca de uma voz que ouvira uma única vez, há cerca de três meses.
Sebastian sempre fora um homem muito cobiçado. E mesmo tendo certa timidez dentro de si, era do tipo de homem com preferência pelo período noturno. Às vezes ia á lugares com Anthony e se divertia como podia. Era um homem sedutor, de propósito e sem querer. E, mesmo desta forma, conseguia ser um homem sensível; um homem que sempre deu valor aos pequenos detalhes. Não do tipo que se estressa com uma pequena falha, ou com a ausência de algo bobo. Ele era do tipo de homem que gostava de admirar. Admirava o seu emprego, os seus amigos, o quê sobrou de sua família e agora, admirava á Elouíse. O mesmo encostou-se em uma árvore e suspirou levemente, cruzando os braços e erguendo um pouco a cabeça. A sua expressão era séria. Existia uma guerra dentro de si. E com toda a certeza, venceria esta luta.
A ruiva encostou um dos pés em uma cesta e baixou os olhos á mesma, percebendo uma sombra atrás de si. Virou-se levemente e notou Sebastian; vestindo uma calça jeans escura, um suéter fino vermelho e uma jaqueta de couro por cima. Ela sorriu. Sorriu feliz ao vê-lo. Ele terminou de subir os últimos centímetros do monte e seguiu á ela.— Acho que você teve um pouco de trabalho. — ele observou ao redor.
Ela soltou um leve riso. — Só um pouquinho.
— Está tudo incrível. Eu nunca teria tido uma idéia desse tipo.
— Você se esforça. — ela brincou e ele riu levemente. Por fim, ela sentou-se e o convidou á segui-la, como se estivessem almoçando em sua casa.
Ele sentou-se. — O quê temos por aqui?
— Bem, temos de tudo. Eu não conheço muito bem os seus gostos, então decidi trazer um pouco de tudo. — ela deu de ombros levemente e começou a abrir a primeira cesta. — Aqui nós temos cheesecake de limão e alguns sanduíches. — ela se deu conta de quê não os separou por categoria (doce e salgado) e isso a irritou um pouco.
— Que delícia. — comentou ele.
— Nesta outra nós temos alguns pãesinhos de queijo, quibes...
— Nem em um bilhão de anos conseguiríamos comer tudo isso... Talvez devêssemos armazenar tudo caso haja uma Terceira Guerra Mundial.
Ela riu. — O pior é que você está certo. Bem, eu vou comer um pouco desse cheesecake. — ela o pegou e o colocou em um pratinho de plástico.
Sebastian pegou a última cesta e começou a comer alguns pães de queijo.
— Você quem fez tudo isso?
— Tudo, não. Alguns eu peguei no Noe e outros eu fiz.
Ele observou a lua, suspirou levemente e depois a olhou. — A noite está linda.
Com os olhos no céu, ela o respondeu: — Está mesmo.
Sebastian deitou levemente o corpo, em uma posição onde o mesmo estivesse meio á meio; meio deitado e meio sentado. Elouíse se via com as pernas cruzadas de frente á ele e um pouco curva, com os olhos no doce.
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The Interview; The Principle Of Our Love
RomanceE se uma entrevista desse início a uma bela história de amor? E se pequenos sons, pequenos dizeres e sentimentos, dessem início a um amor louco e urgente? E se uma pequena foto, uma pequena ordem e uma profissão destruíssem tudo o quê construíram j...