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Após escolherem os vestidos e todo o resto, Elouíse seguiu á sua residência sozinha, segundos depois de despedir-se de Aurora. A mesma depositou a sua nova vestimenta no sofá, sentou-se e observou melhor o seu convite. Brie, Lizzie e Tessa seriam as outras madrinhas dela.
Dela, Scarlett Johansson; a noiva e futura esposa de Chris Evans. A vida sempre fora muito surpreendente. Em um dia, você observa e se comove com os seus ídolos pelos telões do cinema. Em outro, você os conhece e recebe de um deles, um convite de imensa importância. Este era o tipo de sentimento que Elouíse queria que todos conhecessem, vivessem e usufruíssem. Todos, sem exceções. Desde os melhores aos piores.
A ruiva se via muito feliz por ter sido escolhida á dedo por eles; com o objetivo de vê-los ao vivo convertendo-se em homem e mulher, esposa e marido.{DUAS SEMANAS DEPOIS...}
O nervosismo a consumia dos pés ao seu último fio ruivo. Fotógrafos e jornalistas de todos os tipos se viam presentes na cerimônia, inclusive ela. Porém, Elouíse não fora em pró do seu emprego. Fora em pró de si mesma, em pró dos noivos.
Tudo fora escolhido de modo impecável; uma pequena escadaria de mármore escuro conduzirá os noivos ao enorme arco de flores em tons de creme. A temática de toda a cerimônia era neste tom. Em consequência disto, os assentos, os pequenos arranjos de flores pendentes nos entornos dos mesmos e o tapete que os conduzirá á tribuna possuíam a mesma nuance. As pétalas distribuídas nos vertentes esquerdos e direitos do longo e luxuoso tapete, portavam um tom rosé, rosa chá e blush. E tudo isto se via em torno de um extenso gramado sadio, possuindo uma belíssima coloração de verde musgo.
Elouíse se via em um completo e infinito enlevo de sentimentos. E Aurora, se via do mesmo modo. A mesma ia com os seus olhos de pessoa em pessoa, de centímetro em centímetro em busca do Tom. E, por um motivo que Elouíse desconhecia em razão de uma mera e simples falta de atenção, Aurora escolhera um vestido verde, em vez de um azul como queria á princípio. O tom dos olhos de Hiddleston se transformavam conforme o clima. De frente ao sol, por exemplo, se convertiam em profundos verdes-azulados. Diferentemente dos olhos de Sebastian, que eram sempre azuis-turquesa independentemente dos climas quentes e amenos.
A ruiva observou ao redor e notou alguns atores e atrizes que conhecera insuficientemente na Comic Con. E optou — por insistência de sua mente — surpreendê-los com a sua ilustre e formosa presença. Moveu-se ao pequeno grupo e cumprimentou á todos com o seu sorriso doce e extrovertido. Á eles, era incomum que uma jornalista se fizessem próxima às pessoas que admirava. Este era um tipo de profissão que exigia intromissão e exposição alheia, porém, como uma mulher exageradamente esperta, possuía outros métodos e truques em sua própria área de trabalho.— Ei, que bom te ver! — soltou Tessa e desta vez, surpreendendo á Elouíse.
A mesma esboçou tal surpresa.
— Cheguei há pouco tempo. — explicou com um leve sorriso. — Algum de vocês viu o Chris? Eu gostaria de parabenizá-lo...
— É a primeira vez que vejo um noivo demoroso... Está pondo em risco a reputação dá noiva. — proferiu Chris Pratt, sorrindo, como se houvesse dito algo verdadeiramente engraçado.
A ruiva não se conteve ao revirar os seus olhos cor de mel e se sentiria a pior pessoa do mundo, se fingisse não ter ouvido a sua "observação" repleta de machismo. Por este motivo, o respondeu á altura:
— E qual é a reputação do homem branco? Fazer comentários de merda? — o questionou retórica, com leveza e elegância.
No mesmo segundo, o sorriso cínico e desprovido de conforto sumira do rosto do homem, assumindo uma expressão de "culpa". Tessa e os outros comemoraram internamente a lição de moral feita por Elouíse. Quem procura, encontra.
A dama de vermelho decidiu ignorar a sua falsa expressão ressentida e buscou com os olhos o seu querido. Talvez, se o visse, veria também ao noivo. Contudo, não tivera sucesso. Por isto, moveu-se depois de despedir-se brevemente do grupo e sentou-se á espera do Chris, ou do início do feliz e comemoroso evento.
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The Interview; The Principle Of Our Love
RomanceE se uma entrevista desse início a uma bela história de amor? E se pequenos sons, pequenos dizeres e sentimentos, dessem início a um amor louco e urgente? E se uma pequena foto, uma pequena ordem e uma profissão destruíssem tudo o quê construíram j...